12 de dezembro

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Regressamos agora ao 12, o número da perfeição.

O que será necessário para um Natal perfeito? Prendas, comida e tecnologia... ou canções, contos, união e amor?

Tudo o que é virtual praticamente não existe. Tudo, desde contas, jogos, fotografias ou gravações, pode desaparecer do nada com uma avaria no aparelho ou um dedo atrevido que clicou por engano onde não deveria. Tudo à frente dos olhos é tão visível e invísivel, tão real mas tão falso.

Não seria mais justos colocarmos em primeiro lugar o que é tão certamente real, o que está mesmo à nossa frente, o que que conseguimos sentir e tocar? Não deveríamos arranjar mais tempo para a família e amigos nesta altura natalícia? Não devíamos utilizar o tempo que gastamos a procurar presentes a presentear o destinatário com a nossa companhia? Não deveríamos deixar o trabalho de lado por uns tempos pois o dinheiro não se iguala ao amor? Não devíamos aproveitar a companhia e todos os sentimentos de quem amamos em vez de andarmos envoltos na corrente da rotina diária? Não devíamos ter um Natal unidos e não só mais um dia do ano com decorações e comida requintada?

Dever, devíamos. Mas o que é fácil de dizer é difícil de fazer.

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