17 de dezembro

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Whinnie estava ao pé da porta de casa a receber a família que chegava para a ceia de Natal, sempre com um sorriso. Os avós, os tios, tias, primos e primas foram todos devidamente cumprimentados pela pequena rapariga que se encontrava muito entusiasmada pelo Natal.

Do nada duas caras desconhecidas entraram, o que fez com que Whinnie fugisse, envergonhada, para trás da sua mãe. O que queria aquele casal da sua ceia de Natal? A menina pensou que a mãe os fosse expulsar do seu jantar, mas em vez disso sorriu e abraçou-os, e começaram a falar sobre coisas sem fim.

Mais tarde, ao jantar, quando a sua mãe a estava a servir, Whinnie perguntou-lhe sobre a identidade daquelas pessoas misteriosas.

— Oh, são meus amigos. - respondeu.

— Amigos? - pergunta - Como os meus da escola?

— Mais ou menos. Estes duraram muitos anos, estão comigo desde nova.

— Porque estão aqui? - Whinnie não achava que aquilo tivesse sentido algum.

— Ora, pois são meus amigos.

— Mas o Natal não é só para a família?

— Os amigos são família, quase. São como se fossem uma segunda casa, um porto de abrigo ao qual podes sempre recorrer para além da família. Natal é união e amor, logo seria completamente injusto estarmos a excluir outras pessoas que amamos. O que interessa é estares com quem te faz feliz, não importa se estão relacionados por sangue ou apenas por coração.

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