Capítulo 15

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THOMAS BROWN SENTIA que Sarah estava estranha. Ela parecia preocupada com algo que não quer lhe contar e ele a conhecia o suficiente para saber que ela estava escondendo algo. Primeiro, ligações misteriosas da irmã e depois, ela desmaiou sem nenhum motivo.

Quando ele a encontrou desmaiada no quarto, quase entrou em desespero, pois ela não acordava por nada. Respirava suavemente, contudo não despertava. Thomas percebeu que o seu celular estava caído no chão, ao seu lado, todavia não tinha conhecimento do que estava havendo e ele estava disposto a descobrir. Para o seu alívio, Sarah enfim despertou e posteriormente, pediu para que ela descansasse mais um pouco.

Aproveitou o tempo de sobra para ir ao parque eólico, no qual as obras estavam a todo vapor. A fase de estaqueamento estava quase no fim e ele nem acreditava que seu objetivo estava quase se tornando realidade. Um parque de energia limpa, o qual levaria milhares de quilowatts de energia para milhares de austríacos, sem poluir nada e destruir o mínimo possível.

O próximo passo seria a concretagem, ou seja, aplicação de concreto e a montagem das ferragens, cerca de 39 toneladas de ferro em cada base dos aerogeradores. Ele autorizou os funcionários para o início da etapa.

Também telefonou para Marcollo, o qual lhe contou que estava feliz em contribuir para o projeto. Ele era um grande amigo, de longa data. Além disso, explicou que que em alguns meses viajaria para Veneza para uma negociação com uma pequena companhia de petróleo italiana, a Nicolosi Oil e Thomas desejou boa sorte em sua empreitada.

Ele regressou para casa e Sarah ainda estava descansando. Preparou uma comida leve com suco de laranja, apenas para ela não desmaiar novamente. Ela precisava comer e quando despertou, ele lhe ofereceu comida. Ela sentou-se na cama e estava com o rosto mais corado. A preocupação de Thomas ainda não havia passado.

SARAH ABRIU OS OLHOS e se ajeitou na cama grande e confortável. Ela se sentia melhor. Não sabia por que havia desmaiado, contudo algo lhe dizia que teria de ir ao médico. Talvez ela estivesse mal de saúde. Viu Thomas se aproximar com uma bandeja de madeira com café da manhã, com um suco de laranja e alguns biscoitos.

- Sente-se melhor? - Ele a questionou.

Sarah viu uma centelha de preocupação em seus olhos.

- Sim. - Respondeu e tomou um gole do suco gelado. - Muito obrigada pela comida.

- De nada. Acontece que estou preocupado com você e acredito que terei que levá-la ao médico.

- Eu estou bem, Thomas. Acredito que foi apenas o estresse.

- Tudo bem. No entanto, se sentir qualquer coisa errada ou algo que queira me contar, não hesite, está bem?

- Claro. Muito obrigada por tudo. Acho que você é uma das únicas pessoas que se importam comigo. - Ele sorriu, os olhos azuis brilharam. - A propósito, eu encontrei a solução para as aves.

- Sério? Que ótimo! O projeto está pela metade e a fase de estaqueamento vai começar amanhã. A que conclusão chegou?

- Pensei em várias maneiras, na verdade. Se utilizarmos radares, GPS ou o desligamento dos aerogeradores quando o vento estiver fraco.

- Tem razão. Podemos utilizar todos os jeitos que falou ou apenas os radares. O que você pensa? - Thomas sugeriu.

- O radar é incrível. Quando as aves migratórias se aproximarem das torres, as pás param de se movimentar e no momento em que os ventos estiverem fracos, desligamos as turbinas.

- Muito bom, Sarah. Parece que chegamos a uma grande solução. Apenas o fato de evitarmos a morte dos pássaros já é incrível. O complexo não vai ter quase nada de impacto ambiental.

O Desafio do Magnata - Série Apaixonados e Poderosos - Livro 2 (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora