O Desafio do Magnata - Série Apaixonados e Poderosos - Livro 2 (COMPLETO)

Capítulo 16

SARAH ACORDOU e percebeu que Thomas a fitava preocupado. Sua última lembrança era de que estava se debatendo na água, gritando por socorro. Estava com roupas secas e deitada na cama.

- Finalmente você acordou, Sarah! Não sabe a aflição que me causou. - Ele suspirou aliviado.

- Como vim parar aqui, Thomas?

- Vince a encontrou e eu percebi que não estava mais no jardim, quando ele veio à minha procura. Vince latia e eu sabia que queria que eu o seguisse, então fui atrás dele, entramos na floresta e a encontrei no cais. Você estava submersa e aquela parte do Hallstätter See é funda. Eu entrei na água, consegui tirá-la em seguida, trouxe você até aqui, tirei suas roupas molhadas, para não contrair pneumonia.

- Muito obrigada por me salvar. Nem sei como agradecer.

- Não precisa. Se você morresse, nunca me perdoaria. Tenho medo de perdê-la.

Ouvindo isso, seu coração se aqueceu. Thomas tinha medo de perdê-la, e será que ele a amava como ela o amava? De maneira tão profunda?

- Por que foi até o cais?

- Quando eu estava no jardim, vi um pássaro vermelho. Achei ele muito bonito e ele começou a voar. Ele entrou no bosque e eu o segui, até que parou e pousou em uma das estacas do cais. Ele voou e eu me aproximei da beira do cais para ver a água. Ela era tão transparente e eu quis ver os peixes e as algas mais de perto. No entanto, quando eu me abaixei, senti uma tontura forte e desequilibrei, caindo na água. Como eu não sei nadar, fiquei me debatendo na água até que me afoguei. Depois, não me lembro mais de nada.

- Você e os animais, sempre os admirando. Por qual motivo sentiu uma tontura forte?

- Não sei. Eu comi direito e nunca tive nenhum problema de saúde. Talvez eu esteja anêmica. Não tenho comido alimentos com ferro.

- Pode ser. Só sei que vou levá-la ao médico em breve. Fiz um chá de camomila para você tomar. - Ele alcançou a ela a xícara quentinha.

- Obrigada. – Sarah tomou um gole e o líquido quente desceu por sua garganta.

- De nada. Eu vou até Salzburgo pegar alguns papéis e volto em breve. É para a etapa de concretagem dos aerogeradores. Não vou demorar muito, a deixarei descansar.

- Certo. Obrigada por tudo, Thomas. Não sei o que seria de mim sem você. Estaria morta, eu acho.

- Não pense assim. Pense que está salva e pode viver normalmente agora. Está bem?

- Certo. – Sarah sorriu.

Ele a beijou e deixou o quarto. Sarah ouviu o barulho da Evoque deixando a propriedade e respirou fundo. Ela estava viva e era isso o que importava. De repente, seu celular tocou de longe e ela custou a levantar a fim de pegá-lo. Olhou a tela e o número era desconhecido.

- Vejamos se não é a garota que dancei aquela noite no baile de formatura? – Saudou a voz masculina sombria.

O corpo de Sarah congelou. Era a voz dele, de Carter. Seu estômago se revirou e ela nem sabia no que pensar.

- O que você quer? - Pergunto ela, de forma firme.

Lágrimas ameaçavam cair dos seus olhos, contudo ela não queria chorar. Não queria que aquele canalha escutasse seu choro.

- Calma, Sarah. – Ele riu dela de forma doentia. - Vamos conversar um pouco. Faz muitos anos que não a vejo. Onde está?

- Não interessa, Carter. Diga logo o que quer!

- Você tem 24h para me mandar o dinheiro ou trazer até Los Angeles, seja lá onde você estiver. Do contrário, sua mãe Chrissie e sua irmãzinha Brenda estarão muito encrencadas. Vinte e quatro horas, Sarah. - Ameaçou.