CAPÍTULO SETE | Safira ♡ Rodrigo

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"Eles se tornavam parte daquele irreal mas penetrante e emocionante universo que é o mundo visto pelos olhos do amor

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"Eles se tornavam parte daquele irreal mas penetrante e emocionante universo que é o mundo visto pelos olhos do amor."

[...]

-Não precisa ter medo de mim, bebê. Não vou te fazer nenhum mal.
-Disse ele, já bem próximo de mim.

-Eu só quero um lugar para dormir.
-Digo, sentindo minhas mãos tremerem de medo.

-Irei adorar ter você aqui, bebê.

Diz com um tom de voz diferente. Era o mesmo tom de voz que o Eliel usava comigo.

-É sério?-Pergunto, sentindo o sorriso em meus lábios se alargar.

-Claro, Mas sabe que terá que me dar algo em troca, não sabe?-Sinto seu sorriso no meu pescoço e suas mãos no meu cabelo.

-Algo em troca?-Estou confusa.
-Oque o senhor quer?

-Oh! Não me chama de senhor, bebê. Não sou tão velho! Ainda irei fazer quarenta anos na semana que vem.

Ele sorri.

-Me chame de Telmário, É bem melhor e, respondendo sua pergunta: Depende do que você queira me dar.

Ele se afasta e me analisa, mordendo os lábios.

-Irei aceitar com o maior prazer.

-Mas, eu nem tenho nada para dar em troca.-Abaixo minha cabeça pela vergonha.
-Nenhum dinheiro...

-Isso não é verdade. Você tem muito para oferecer, mas vou deixar você pensar um pouquinho.

-E eu vou poder ficar aqui?
-Pergunto esperançosa.

-Sim! Claro que vai. Tenho um pequeno quartinho logo ali atrás do bar.

Ele vai até uma mesinha, e abre uma gaveta tirando de lá uma chave pequena.

-Aqui está.-Me entrega.
-O quartinho não é lá essas coisas, mas é melhor que ficar por ai na rua. Prometo passar lá para te ver logo que terminar as coisas por aqui. Você é tão linda, Loirinha!

Diz e leva sua mão para acariciar meu rosto, me afasto e ele fecha a cara.

-Vá logo.

Saio correndo, literalmente, dali. Aquele homem me dá medo. Ele não tem olhos bons. São totalmente estranhos e cheios de maldade. Eu preciso ficar aqui, não posso está exposta na rua. Ainda estão atrás de mim e sei que se me acharem irão me levar para o tal desconhecido na Turquia.

Caminho em direção da tal casinha.
Ele disse que é logo atrás daqui do bar, então Não deve ser difícil de achar. Ando e ando até que ao fundo consigo ver um pequeno quartinho.

Olho em volta e abro a porta com a chave que ele me deu e assim que a porta se abre vejo um colchão meio sujo no chão, roupas jogadas em um pequeno sofá velho e algumas daquelas caixinhas de cigarro. Me aproximo mais e fecho a porta. Vejo que tem um banheiro com chuveiro e só.

Resgatando Para Amar[LIVRO CONCLUÍDO COM SUCESSO]Onde histórias criam vida. Descubra agora