It Ain't My Fault [jikook/kookmin]

(5) i always like

[P O V   P A R K  J I M I N]

"Vamos, baby, os deixe saber pelo o que está aqui." Ele mandou, autoritário, segurando a minha cintura com força enquanto deslizava sobre mim.

"A-aah... Aah, Jungkook-ah!"

Mais cedo neste dia, ainda o primeiro da nossa semana, ele tinha sido bruto, e não importava porque eu gostava, mas tinha sido apenas à poucas horas, e nós estávamos tão sedentos que eu sabia que esta vez também não seria a última de hoje.

Eu sabia que eu estava bastante perto de me desmanchar contra os lençóis mais uma vez e não era novidade alguma que nós pedíamos muitas vezes que os viessem trocar.

Sem me conseguir conter nem por mais um segundo eu deixei o meu quadril desfazer a posição e cair de barriga na cama e por sorte a minha eu contraí-me tanto que ele jorrou toda a porra dentro de mim e ficou sobre as minhas costas.

Então, enquanto o seu membro extenso me deixava por completo, ele beijou o meu ombro enquanto o seu polegar acariciava a minha nádega direita com carinho e eu ainda tentava regularizar a minha respiração acelerada com a cara estampada no travesseiro.

"Temos que pedir que venham trocar os lençóis." Ele disse-me e eu concordei.

Naquele momento eu estava sentindo um pouco de dor e o peso dele sobre mim não me incomodava, e os seus beijos insistentes ainda me distraíam e eu sei que ele o sabia.

Ele caiu para o lado, ficando de barriga para cima, e puxou o meu braço. Sabendo o que ele queria virei-me e agarrei-me a ele, mas ele tinha outros planos e com demasiada facilidade colocou-me sobre si. Abri as pernas levemente e abracei-o, fechando os olhos e ouvindo as batidas do seu coração.

"E então?"

As suas mãos foram de novo para a minha bunda, mas não era algo malicioso, pelo contrário, ele sabia o que se passava e era sempre extremamente gentil, tentando distrair-me com alguma coisa.

"Então o quê?" Eu murmurei.

"Você gostou?"

Eu sorri torto sem ele ver, porque por um momento ele até parecia inseguro sobre isso.

"Eu sempre gosto." Acabei respondendo, subindo a minha mão e acariciando o seu couro cabeludo, enquanto apoiava o meu queixo no seu peito e o olhava. "Você é extremamente bom." Decidi acrescentar.

Ele sorriu de canto, esticando os braços e puxando o lençol sobre nós, até às nossas cinturas pelo menos. 

As suas mãos passearam pelas minhas coxas, trilhando um caminho desde a minha cintura até ao meu tronco, passando-as por baixo dos meus braços para enfiar alcançar a minha cara e a levar até ele, os nossos lábios juntos e narizes também, mesmo que não fosse sua intenção beijar-me. 

''Temos que nos arranjar.'' Ele murmurou, com a ponta do nariz acariciando a minha com toques leves. Eu neguei com a cabeça, selando os nossos lábios, pois era impossível para mim ficar tão perto dele e não o fazer. ''Sim.'' Ele contrariou, confiante e seguro de que levaria aquilo adiante. ''Iremos jantar e depois sair.''  

''Não, Jungkook...'' Eu choraminguei, chegando para cima até o meu rosto ficar do lado do dele, o meu ombro abaixo do seu queixo. ''Jantamos aqui, amanhã saímos.'' 

''Há uma festa.'' Respondeu-me, virando o rosto para mim  e levando a sua mão aos meus cabelos. ''Hoje.'' 

Eu fingi choramingar no seu ombro, porque não havia maneira de eu ganhar aquela, pelo menos não desta vez. E em algum momento eu parei, sabendo que era um desperdício ter aquele pele tão boa de beijar na minha frente e estar fingindo chorar que nem uma criança. Então eu beijei a pele dele, a chupando de leve, sem deixar qualquer tipo de marca, subindo para o seu pescoço. 

O meu corpo caiu no colchão, de lado, enquanto ele puxava a minha coxa para que a minha perna abraçasse o seu quadril. E então os lábios dele estavam em mim mais uma vez, e era sempre bom. O melhor daquilo era saber que era apenas uma troca de carinho e não algo mais sexual, pelo menos não naquele momento. E ele sorriu contra a minha pele, deixando um ultimo selinho antes de se afastar e puxar o lençol de cima do meu corpo, enquanto se sentava na cama com as pernas para fora. 

''Aqui.'' Ele atirou a sua camisa mais uma vez, diretamente na minha cara para apenas ter o prazer de soltar uma gargalhada. ''Estarei esperando você.'' Foi o que ele disse antes de se levantar e entrar no banheiro. 

Eu puxei todo o lençol sobre mim, prensando a sua camisa contra a minha cara e sentindo o seu cheiro, agindo de todas as formas que me era proíbido: um bobo apaixonado.

Alguns minutos depois eu levantei-me, vestindo então a peça e caminhando para a cozinha, onde outro bonbom de maracujá e cereja teve lugar na minha boca antes de eu deixar o meu corpo descansar sobre o sofá. E eu esperava que Jungkook não estivesse realmente à minha espera, pois tomar banho com ele naquele momento não era o mais seguro para mim. 

Provavelmente ficar deitado no sofá e encarar o teto também não era o mais saudável para a minha saúde mental. E em algum momento, com o celular entre os dedos, acima do meu rosto, eu passava as fotografias que eu mesmo tinha com Taemin. Perguntava-me porquê que a nossa relação parecia tão errada quando eu estava junto do Jeon, mas tão certa quando eu estava longe. 

Algures no fundo daquela cena, Jungkook cobriu a minha visão com o seu corpo semi nu, junto do sofá, olhando-me em pé e com uma toalha amarrada na cintura, que mesmo que estivesse atrás da minha cabeça eu conseguia ver o nó dado na mesma. 

Ele tinha uma sobrancelha erguida enquanto sacudia os cabelos com uma toalha pequena e deixava que as gotas caíssem sobre mim. Eu bloqueei o celular, deixando-o de lado por agora e sentando-me no sofá. 

''Porque não veio?'' Ele perguntou, com aquele olhar de quem tencionava descobrir tudo naquele momento. 

Eu sorri de lado e espreguicei o meu corpo, ficando de joelhos para lhe alcançar pelo menos os ombros. 

''Estou indo agora.'' Eu murmurei, saindo do sofá e caminhando para o quarto, sabendo que ele vinha atrás de mim. ''Você saberia escolher uma roupa decente, por acaso?'' 

''Sim, claro.'' Ele veio para perto de mim, ficando a um passo de distância para depois usar a sua força priveligiada e puxar-me contra o seu peito, onde os meus dedos pousaram perto do seu mamilo. E o corpo dele emanava todo o tipo de calor que pudesse existir, mostrando que ele ainda tomava as suas duchas com água escaldada. A sua boca acabou por se chocar com a minha, num ósculo íntimo e molhado e eu sabia que ele estava com dúvidas se eu ainda estava confortável com a situação. Para provar isso eu investi as minhas últimas energias naquele beijo, arranhando de leve o seu peitoral. ''Eu trato disso e você demora o tempo que precisar.'' Ele murmurou, antes de selar os meus lábios mais uma vez e girar o meu corpo, segurando os meus ombros e metendo-me a caminho da casa de banho.