It Ain't My Fault [jikook/kookmin]

(60) i would

[P O V  P A R K  J I M I N]

Depois de me indicar os lugares do seu apartamento de forma subtil, como que depois do corredor longo à esquerda é o quarto, à direita a cozinha, no largo a sala, e perto do quarto a casa de banho. Era realmente pequeno, como ele tinha dito, mas era aconchegador, era suficiente, principalmente para o uso que lhe era dado. 

Jungkook tinha parado numa farmácia, a meu mando, porque ele não queria realmente fazê-lo e revirando os olhos quando chegámos ao carro, dizendo que não era realmente necessário, que até já se sentia melhor, mas era obviamente uma mentira. 

E eu não vou mentir, havia uma vontade imensa a crescer dentro de mim, quase me dizendo que eu precisava de beijar Jungkook, sempre me levando a olhar para os seus lábios, sempre postos com um sorriso casto, e quase como sabendo quando eu o olhava enquanto conduzia, Jungkook lambia-os subtilmente, mal mostrando a sua língua. 

Depois foi isso, quando chegámos ao apartamento e Jungkook tentou me segurar, eu resmunguei, me soltando e me dirigindo à cozinha, sentindo-me à vontade porque ele estava me fazendo sentir desse modo.

"Vem cá!" Eu chamei, vendo como os armários eram de vidro fumado, mas que permitiam ver o interior sem ter de realmente abrir as portas, encontrando facilmente os copos.

Eu acabei saltando quando eu senti o corpo dele encostado no meu, muito mais depressa do que eu esperava, segurando a minha cintura e beijando o meu pescoço.

E eu sorri, rodando o meu pescoço enquanto punha água num copo comprido.

"Eu pensei que você..." Eu murmurei, puxando o saco de papel da farmácia para mais perto, virando-o para que as coisas caíssem no balcão.

"O quê?" Ele perguntou, a boca descendo, as mãos se apertando, me empurrando contra o seu quadril.

"Jungkook." Eu disse, sério, empurrando a minha bunda sobre ele para que o afastasse, aproveitando o mínimo espaço de tempo para me virar, ficando de frente para ele, pegando depois o copo de água e deixando-o entre nós.

Ele revirou o olhar, pegando o copo e aceitando quando eu estendi a cartela de comprimidos sobre a sua mão, que ele esticou e eu pressionei para que a pílula caísse.

Então ele colocou aquilo na ponta da língua, me olhando enquanto levava o copo à boca e tomava apenas um gole.

"Certo." Eu concordei, suspirando fundo e segurando o colarinho da sua camisa. "Agora..." Eu murmurei, concentrado, soltando o primeiro botão. "Não seja pervertido." Eu mandei, vendo o sorriso perverso no seu rosto, rindo quando ele continuou me encarando, daquela forma penetrante.

E eu continuei desabotoando, revelando o seu peito sobre o meu olhar concentrado, depois o seu abdômen, até que só restou junto da sua pele o cós das calças.

Com a camisa ainda sobre os ombros e braços eu o encarei, o lábio meramente preso entre os dentes, sorrindo torto quando as minhas mãos subiram por entre o seu peitoral, seguindo para os seus ombros, por baixo do tecido, sentindo a pele quente demais ao toque.

No entanto, aquilo não era uma provocação aos meus olhos, mas Jungkook foi tão rápido a sugar os meus lábios para os dele que eu decidi aceitar que era, fazendo as minhas mãos deslizarem pelo seu tronco até alcançarem o cós das suas calças, adentrando os meus dedos nele, o puxando para mim.

Logo depois, no mesmo extremo de rapidez, Jungkook desceu as mãos também, segurando a minha a bunda, a apertando bem, fazendo os nossos quadris se encontrarem de todas as formas, da mesma forma que os nossos lábios e línguas não se largavam desde que se tinham encontrado.

As minhas mãos foram levadas para fora dele com o movimento do meu corpo subindo, mas  rapidamente rodeando o seu pescoço, assim como as minhas pernas rodearam o seu quadril, agora assente no balcão.

E como as suas mãos aparentemente não queriam largar o meu corpo, elas deslizaram sobre os bolsos da minha calça social, apertando a minha bunda de novo, quando eu dei dois tapinhas leves no seu ombro, sorrindo quando ele beijou apenas uma parte dos meus lábios e roçou o seu nariz contra o meu.

"Talvez devêssemos..." Eu suspirei, sem fôlego, apoiando as minhas mãos nos seus ombros.

"Ir para o quarto?" Ele supôs, sapeca, mas eu neguei, rindo.

"Deitar você." Eu corrigi, mesmo que sem muita razão, porque afinal era realmente no quarto.

E ele ergueu uma sobrancelha, percebendo o mesmo que eu, mas deixando o comentário para depois, espalmando as mãos nas minhas coxas e esfregando-as lá.

"E você vem comigo?" Perguntou e eu acenei, quase como imediato. "Se arriscar ficar doente?"

Eu acabei revirando o olhar, porque naquele ponto já era um pouco tarde, não?

"E você não cuidaria de mim?" Eu murmurei, o provocando, deslizando as mãos pelas suas costas, adentrando a camisa.

E Jungkook concordou, tocando a sua mão na minha bochecha, o seu polegar se tornando mais presente quando ele pressionou e me encarou.

"Cuidaria." Respondeu, o tom firme, a outra mão ainda na minha perna. "Você sabe que sim."

Eu acenei, voltando a concordar, seguindo os meus movimentos para puxar a sua camisa pelos braços, e ele deixou, se aproximando de mim e escondendo o rosto contra o meu pescoço, agora nu do quadril para cima.

"Então cuide de você também." Eu murmurei, engolindo em seco, com palavras presas que eu queria soltar enquanto a minha mão subia para acariciar a sua nuca. "Cuide de você e estará cuidando de mim."

Eu prendi o ar, esperando que ele fizesse alguma coisa, mas apenas um beijo simples no meu pescoço veio e depois ele se afastou o suficiente para segurar a minha mão e esperar que eu voltasse para o chão.

E depois disso nós fomos para o quarto, e quando eu puxei Jungkook pelas calças, de modo a que ele entendesse que precisava de as tirar, momentos pervertidos não nos tomaram, apenas um selinho, para que depois nos deitassemos, apenas com um lençol, porque ele precisava realmente diminuir a temperatura do corpo, e então foi só esperar que ele adormecesse.

♤♡♤

Afinal teve att...

Eu andei realmente coletando durante o dia, escrevendo aos pedacinhos sempre que eu encontrava tempo, e deu isso.

Bom, espero que não esteja ruim.