CHARLIE— 1943 — ENGLAND
Na noite de ano novo, minha mãe iria até a casa da minha tia na cidade ao lado, mas preferi ir até o centro junto com Alex ver a queima de fogos, meus olhos estavam fixos no céu e todos meus desejos era que aquele inferno acabasse de uma vez e que 1944 fosse um ano completamente diferente.
— No que está pensando?— Alex perguntou passando o braço por meus ombros
— Estou fazendo meus desejos de ano novo.
— São fogos artificiais, não estrelas cadentes— ele debochou
— Acho que os pedidos são meus, não é?
Tentei permanecer com uma expressão dura, mas ele apenas soltava uma risada deixando um beijo em meu pescoço realmente não levando a sério meu drama.
Perto da meia noite escutei meu nome ser chamado e assim que me virei pude ver Joe se aproximando de mim, o abracei deixando que ele tirasse meus pés do chão por um momento e me desejasse feliz ano novo.
— Alex— se virou pra ele— não consegui te agradecer pelo que fez pra minha tia, você simplesmente sumiu.
— Agradecer? — ergui uma sobrancelha confusa
— Não foi nada.. — Ele deu de ombros
— Ele não contou? Doou uma parte do salário pra minha tia, Paul está fazendo muita falta, qualquer ajuda faz diferença.
Olhei para Alex que apenas desviou o olhar mexendo na gola da camisa como se estivesse desconfortável com a situação, ele realmente não sabe agir com agradecimentos.
Depois de Joe insistir que fossemos o visitar logo, apenas se afastou voltando a sua família e meus olhos se voltaram novamente a Alex que bebia uma cerveja despreocupado, mas pudia ver em seus olhos que ele não queria continuar o último assunto.
— Por que não me contou?
— Só não gosto de falar sobre isso.
Revirei os olhos segurando em sua camisa pra me aproximar de seus lábios e beijá-lo de uma vez, minha mãe tinha desconfianças, mas faltavam provas de que eu estava me resolvendo com ele e nós não fazíamos questão alguma de contar pra alguém.
A contagem regressiva começou e eu apenas olhei para o céu esperançosa, junto os fogos começou uma chuva forte, ainda sorrindo passei os braços pela nuca de Alex que me encarou e sorriu de verdade, era a primeira vez que eu o encarava vendo a expressão de pura alegria no rosto em tempos.
— Feliz ano novo, Charlie.
A chuva piorava começando a estragar meus planos, então Alex entrelaçou nossos dedos caminhando de volta pra casa.
— Um pouco de chuva não mata ninguém — Bufei parando no caminho
— Numa noite gelada, talvez mate.
Não demorou pra ele agarrasse minha cintura me colocando no ombro andando comigo de volta pra casa, enquanto eu balançava meus pés tentando dificultar pra que ele desistisse, apenas conseguia escutar sua risada cínica até estarmos na porta, assim que ele me largava bati em seu peito ainda em protesto mas ele apenas me puxou pra perto selando nossos lábios novamente.
— Seja uma boa garota, Charlie — Ele disse da forma mais maliciosa possível.
— Vai ter que resolver esse problema, Alex — entrei na sua provocação
Empurrei a porta de casa pra entrarmos, ainda encharcados não tive tempo de acender a lareira, porque logo minha cintura foi agarrada novamente e eu estava viciada em ter os lábios dele contra os meus, sua mão parecia se encaixar nos meus cabelos perfeitamente tanto como minhas pernas entrelaçadas na sua cintura, seus beijos desceram até meu pescoço e eu mordi o lábio inferior tentando não me entregar tão facilmente.
— Vamos morrer de frio sem a lareira— avisei
— Pode ter certeza que não, darling.
Sua voz rouca e a mordida no lóbulo da minha orelha fez com que eu esquecesse qualquer outra ideia além do que estávamos fazendo, seus passos foram direcionados ao meu quarto e logo meu corpo foi deixado na minha cama, o ajudei a desabotoar a camisa que estava completamente grudada, sentia meu racional me abandonar completamente a cada segundo que suas mãos passavam pelo meu corpo, o vestido que eu usava foi desabotoado por mim de forma apressada e empurrei minhas botas apenas as escutando cair no chão.
— Porra, Charlie — Ele sussurrou
Os lábios de Alex desciam pela minha pele encontrando meus seios e se livrando do meu sutiã de uma vez, soltei um gemido baixo e pude senti-lo sorrir contra minha pele ainda descendo pela minha barriga e abaixando minha calcinha de uma vez, antes que eu dissesse algo sua língua tocou minha intimidade e o que deveria ser uma questão para o que ele iria fazer, saiu como um pedido arrastado pelo seu nome e por mais, agarrei os lençóis da cama não tendo controle nenhum do que se passava comigo, sua mão voltou a tocar meu seio e droga, como eu simplesmente estava nas mãos dele em todos os sentidos nesse momento, senti uma onda de prazer tomar conta de mim e eu voltava a encarar seus olhos verdes, ele tocou meu rosto com delicadeza tirando os cabelos e me beijou.
— Ainda quer isso?— Ele perguntou
Assenti em aprovação e o senti puxar minhas pernas pra que entrelaçassem a sua cintura, senti um de seus dedos dentro de mim e Alex mordia meu lábio inferior, parecendo tentar se controlar.
— Não tenho ideia quando eu me tornei tão sua — Sussurrei ainda olhando em seus olhos
— Confia em mim— ele sussurrou
Quando o senti dentro de mim cravei minhas unhas em suas costas, ele ficou parado por um momento olhando em meus olhos, como se quisesse memorizar cada traço do meu rosto, assim que se movimentou devagar e eu o puxei pela nuca pra beijá-lo, pensei em mil maneiras que eu ficaria nervosa quando isso acontecesse, mas a verdade é que eu confiava nele de fato e fechei meus olhos me entregando por completo, ele passou seu braço pelas minhas costas para que meu corpo ficasse contra o dele, não tinha ideia quantos palavrões poderiam sair pela minha boca, minhas unhas desciam pela suas costas enquanto escutava sua voz rouca contra a pele sensível do meu pescoço, por um momento me encontrei trêmula e suas mãos agarraram meus cabelos me beijando com mais voracidade, meu nome saiu sussurrado pela sua boca rosada e tudo aquilo só provava o quanto ele estava errado em um dia cogitar que eu me arrependeria de sempre me lembrar dele como o primeiro.
*
A gotas de chuva continuavam batendo contra minha janela e era o único barulho dentro do meu quarto agora, minha cabeça estava apoiada no tronco de Alex que subia e descia e suas mão pelas minhas costas, soltei um suspiro e apoiei o queixo em seu peito para encará-lo.
— O que está pensando?— perguntei
— Que deveríamos ter feito isso antes— ele sorriu convencido — e você?
— Que as vezes me assusta essa incerteza de ficar com você— admiti
Ele não desmanchou o sorriso, apenas me puxou pra perto, me beijando rapidamente e segurou meu rosto pra que eu o encarasse.
— Se você só cogitasse todo efeito que tem sobre mim, eu estava completamente fodido, Charlie.
*****
finalmente o hot q vcs tanto me cobraram, básico pq convenhamos Charlie acabou de ser deflorada pelo nosso demonio adoravel, enfimm espero que tenham gostado n me abandonem falem o q estão achando, leio tudo e adoro dms haha
próximo capítulo tem novas tretas, pq quem quer capaz n tá na guerra né rapazeada
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MERCY
FanfictionUma operação britânica na segunda guerra mundial acaba saindo completamente do planejado e tudo isso acontece aos olhos de uma repórter que descobre a verdade nos soldados e se apaixona pelo pior deles. [História concluída] Copyr...