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Qualquer erro de escrita me avisem, por favor. Pode ter passado despercebido durante a revisão.

“Real me"

•Dray

Depois da batalha de Hogwarts eu não sei mais o que é sair de mansão, a não ser quando eu ia visitar o pequeno Teddy na casa da tia Andrômeda.

Aquele garotinho de cabelos azuis tinha me conquistado de uma forma. Era ele que me fazia sorrir ultimamente, principalmente quando mudava o tom do seu cabelo para loiro como o meu e os olhos para cinza.

Era uma forma de ele mostrar que gostava muito de você.

Eu havia esbarrado no Harry em uma dessas visitas, mas não nos falamos. Tudo que eu sabia vinha do profeta diário.

Herói do mundo bruxo e todo aquele blá blá blá de sempre.

O que me deixava tranquilo era que eu não precisaria encontrar com ele mais. O Potter com certeza não voltaria a Hogwarts, soube que ele foi convidado para trabalhar no ministério da magia.

Há alguns dias recebi uma coruja com a carta convidando a volta dos antigos alunos para terminar o sétimo ano e obter os NIEMS.

Eu queria voltar, mas minha vida estava uma bagunça.
Apesar do meu pai não ter sido preso, sua inocência não havia sido provada. Minha casa já havia recebido diversos aurores.

Minha mãe já não precisa passar por isso, algo sobre ter ajudado o Harry na floresta. Ela não me contou em detalhes, mas ele está vivo com ajuda dela e esse foi o jeito dele agradecer.

E para complicar ainda mais, durante esse período que a escola de magia e bruxaria estava sendo reconstruída, eu passei algum tempo em Londres. Eu descobri algo com os trouxas.

Sempre me senti estranho, era como se algo estivesse errado, alguma coisa não encaixava e eu me sentia mal.
Todos aqueles anos em Hogwarts foram tóxicos (tirando os os meus amigos é claro). Aquele garoto não era eu.

Eu me sentia pressionado a provar algo. Eu precisava mostrar que eu era forte, que eu era um homem.
Talvez toda minha raiva do Harry era que ele era tudo aquilo que eu deveria ser, mas não conseguia.

E eu sempre tive que conviver com o peso do meu sobrenome como se ele fosse uma sombra e que sempre estaria comigo.

Malfoy.

Eu sou um Malfoy, porra!

Edai?

Eu não dava a mínima para isso, mas eu aprendi desde cedo a fingir muito bem.

Então, em Londres eu descobri o que era crossdressing com a Pansy. Ela havia voltado de Paris com diversas roupas masculinas e femininas.

...

- Você deveria experimentar esse sweater - ela disse enquanto vestia uma camisa social que era bem maior que ela - Essa cor combina com seus olhos.

- Ele é feminino - eu a olho torcendo o nariz.

- Se tem uma coisa que os trouxas falaram e eu tenho que concordar - ela me encara - Roupas não tem gênero. Você usa o que gosta e o que se sente bem.

Slytherin Girl (DRARRY)Onde histórias criam vida. Descubra agora