Lies || BTS Park Jimin

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[Espero que tenham tido um feliz Natal ♥ Não se esqueçam de ir ler a minha fic do V]

1 mês depois - Final de outubro

Jo Soo

Eu respiro fundo antes de ir falar com o prisioneiro que ia fazer o trabalho sujo por mim. Sento-me no banco com alguma dificuldade, a minha barriga já se nota, os meus pés e os meus tornozelos estão inchados, e as dores de cabeça que tenho agora estão a matar-me. Para não falar que a seguir tenho uma consulta para saber o sexo do bebé.

- Sr. Kim... - eu começo - Prazer em conhecê-lo.

- O que é que você quer? - ele diz num tom de voz grosso

- Eu quero que mate o meu pai. - eu explico - Conheço muito bem a sua reputação.

- E em troca...

- E em troca eu faço questão que a sua família mude de país, tenha uma casa grande com boas condições e, como hoje estou de bom humor, prometo que lhes mando dinheiro todos os meses. - eu faço uma pausa - Eu sei que há muitos homens maus à procura da sua família para se vingarem de si. Não é?

- Está bem. - eu arregalo os olhos com o quão fácil tinha sido convencê-lo - Só me diga o que eu tenho de fazer.

- No dia, um guarda irá mudá-lo de cela e irá ficar colega de quarto do meu pai. Esse mesmo guarda vai-lhe dar uma agulha com um veneno. Basta injetá-lo no meu pai e escondê-la, depois o guarda voltará para buscar a seringa vazia.

- Parece fácil. - o Sr.Kim encolhe os ombros

- Só confirme que ele está mesmo morto. Não conte a ninguém e nem se atreva a me denunciar ou a sua família irá sofrer. Seja discreto. Percebido? - eu digo séria

- Percebido o quê? - ele pergunta irónico e eu dou um sorriso

- Exatamente.

***

- O veneno funciona mesmo. - eu falo ao telefone com o Namjoon - Assim que entra na corrente sanguínea atua como um ataque cardíaco e depois desaparece.

- Onde foste buscar o veneno?

- Eu tenho as minhas fontes, Namjoon. Tenho de desligar, a minha consulta é agora.

- Depois diz se é menino ou menina. - o advogado diz entusiasmado - E diz ao Jimin. Ele merece saber.

- Sim, sim. Adeus.

Eu desligo e arrumo o telemóvel na mala. A porta do consultório abre e a minha médica aparece com um sorriso na cara. Eu devolvo o sorriso.

- Vamos entrar? - ela pergunta e eu assim o faço

Como sempre, deito-me numa espécie de cama e a médica coloca um gel gélido na minha barriga. De seguida, esta passa uma máquina na parte inferior da minha barriga com alguma pressão e o bebé aparece no monitor do computador que a médica vai analisando.