35 Years Old.

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Os dias foram inesquecíveis. Conhecemos pontos turísticos, praias, restaurantes, luaus, entre outras coisas. Thayná está sendo a melhor esposa e melhor amiga. Rimos de piadas sem graças, fizemos algumas brincadeiras, conversamos sobre muitos assuntos e depois do jantar, uma transa e logo estávamos dormindo um no abraço do outro.

- Parabéns pra você. Nessa data querida. - a sua voz entrou em minha cabeça, despertando-me de um sonho de casar com ela novamente. - Muitas felicidades. Muitos anos de vida! - finalizou.

Abri os olhos e a minha esposa estava sentada com uma blusa minha, e com um bolo redondo de tamanho mediano em mãos. Sentei-me e olhei para o bolo e nele estava escrito "Parabéns Amor" me fazendo sorrir.

- Obrigado, pequena.

- Agora, faça um desejo e assopre as velinhas. - pediu. Fechei os olhos e desejei que tudo terminasse bem, que o meu casamento dure por muitos anos, e que com ele venha frutos e benefícios. Abro os olhos e assopro as velas.

- Eba, agora vamos comer o bolo. - disse ela saindo da cama e dando-me uma bela visão da calcinha de renda rosa. Depois voltou com dois garfos. - É de chocolate com pedaços de morango.

- Hm... vamos atacar então. - dito isso comemos entre risadas e beijos de felicitações.


Decidi fazer alguns exercícios na praia para não ficar fora do ritmo. Thayná ficou na varanda lendo um livro chamado "A garota de Sorte", e cheguei a conclusão que a minha esposa não abrirá mão dos seus romances, por enciclopédias contando das guerras do Reino Unido.

Depois de uma hora e meia de exercícios, decido dar um mergulho no mar, para me refrescar. Como eu sabia, a água está uma delícia. Nadei algumas vezes e logo saí do mar. Caminhei até a varanda e passei a mão na sola do pé de Thayná, ela levantou o rosto do livro, - usando um óculos de armação quadrada, da cor preta - e sorriu.

- Estou concentrada na história. - disse.

- Diga-me o que te atraí tanto nesses livros de romance. - indaguei fingindo indignação.

- O respeito, a mudança, o amor e os aprendizados.

- Poderia ser mais específica? - cutuquei-a e a mesma fechou o livro e sentou-se ereta na cadeira de balanço.

- Os livros de romances contam sobre duas pessoas e uma delas podem ter um lado obscuro ou ambas podem ter. Como também podem ser adolescentes, adultos ou pessoas de idade. Também podem ocorrer séculos atrás, como no presente, ou até mesmo no futuro. - deu uma pausa. - E para finalizar, o aprendizado é incluído nas histórias, pois são pessoas e elas erram e aprendem com os seus erros.

- Nossa, a quanto tempo você está nessa religião? - brinquei. Thay revirou os olhos e levantou as mãos em rendição.

- Não é uma religião, Henry. Simplesmente é um gosto de gênero e é de família. - explicou.

- Percebi.

- Porque você não lê romances e só enciclopédias de guerras? - indagou ela. Ah, a minha esposa quer contra atacar!

- Isso é simples. As guerras nos mostra o quanto o ser humano chega a ser um monstro quando envolve o poder e o dinheiro, com isso tirando a vida pessoas inocentes. As enciclopédias relatam sobre fatos verídicos, de guerras verídicas e de pessoas que deram as suas vidas para outras pessoas. - dei uma pausa. - E para finalizar, as enciclopédias acabam nos dando um aprendizado a adorar e respeitar a nossa pátria e cuidar do que é nosso e respeitar o próximo.

- Nossa, isso foi muito heroico. - disse Thay.

- Simplesmente é um gosto de gênero e é de família. - sorri.

Vida Nova - Livro 2 O Recomeço.Onde histórias criam vida. Descubra agora