Depois do desespero vem a Felicidade.

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Henry Cavill.

Ver a minha esposa sendo sequestrada na minha frente, foi um absurdo. Passei por um inferno ao vê-la nos braços de Lucy, mas consegui acalmar a mesma e a minha esposa teve a ideia de esmurrar a minha ex, deixando Lucy com a cartilagem quebrada e a boca toda cortada. Mas o que me fez perder o chão foi ver a minha pequena sangrar e perder os sentidos nos meus braços.

Thayná adentrou o hospital perdendo muito sangue e cheguei a pensar o pior disso tudo. Senti a minha pressão cair, mas me mantive firme por ela e o nosso filho. A Dra. Meyer, ginecologista da Thay, arregalou os olhos ao ver a minha esposa na maca e ordenou para levá-la a emergência.

- Henry, sinto muito, mas você não pode entrar. - disse ela me barrando. Meus olhos estavam na minha esposa indo em direção a sala de emergência.

- Por favor, salve eles. - pedi com os olhos lacrimejantes.

- Farei de tudo, Henry. Vá para a sala de espera, por favor. - pediu e depois foi correndo atrás de Thayná.


Se passaram 1 hora e nada de notícias. Meus pais chegaram e senti os braços de minha mãe envolta de mim, não segurei as lágrimas e as deixei escorrer.

- Mãe! - falei aos prantos agarrado a ela. 

- Calma filho. Ela ficará bem. 

- Não posso perdê-la mãe, não dá. - disse entre os soluços. 

- Hank, querido, ela é forte. Você verá. - passou as mãos em minhas costas.

- Ela é tudo para mim, mãe. Não posso perder essa mulher.

- E não vai filho. - disse meu pai apertando levemente o meu ombro. - Thayná já passou por muitas coisas, mas nunca deixou você, e não é agora que as coisas estabilizaram que ela irá deixar. - aconselhou. Minha mãe assentiu e secou os meus olhos.

- Querido, Deus está no controle e irá trazer a Thay para nós.

- Ela é minha. - sussurrei. - Só minha, mãe.


4 horas e nada de notícias. Ângela e Phil estão conosco, com as mãos dadas junto com minha mãe em algum tipo de reza, tenho fé em suas orações, só quero a minha pequena de volta. Ando de um lado para o outro, olho para o relógio na parede, vou até o corredor e depois volto, e assim repetitivamente.

- Hank, senta um pouco. - pediu Nik.

- Não. Se passaram 4 horas, Nik, e nenhuma notícia da minha esposa! - aumentei a voz. Nik respirou fundo e apertou o meu ombro.

- Henry, eles estão fazem o impossível. - comentou. Olhei para ele e rezei para o mesmo não dizer mais nada, senão seria ignorante. - Dra. Meyer. - disse Nik. Virei-me e vi a ginecologista parar em minha frente e acena com a cabeça para o meu irmão como cumprimento.

- Como está a minha esposa? - perguntei. Dra. Meyer respirou fundo e olhou ao redor.

- Venha comigo até a minha sala, Henry. Por favor. - pediu. Meu coração acelerou com medo das notícias, e lembrei que ninguém sabe da notícia da gravidez.

- Tudo bem. - disse. Segui a Dra. até a sua sala. Ao entrar, ela indica uma cadeira, mas eu nego. - E então?

- Bem, a Thayná teve uma hemorragia interna por causa do nervosismo.

- Hemorragia? - perguntei com medo na voz. - Ela... ela...

- Não. - fechei os olhos e agradeci a Deus pelo meu filho estar bem. - Mas essa hemorragia deu um princípio de aborto. Conseguimos estancar o sangue, e resolver o problema. Mas vocês terão que ficar em alerta.

Vida Nova - Livro 2 O Recomeço.Onde histórias criam vida. Descubra agora