Capítulo 20

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Guilherme
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Elas só podem ter ficado doidas, fazer uma campanha de biquíni, não, nem pensar, não quero ver minha namorada tão exposta assim, porque semi-nua já me basta a Ágatha.

Hoje é o tal jantar, e nem preciso comentar que mesmo sem ter acontecido ele já estragou o meu dia, algo me diz que esse jantar não vai correr bem. Minha mãe estava estranha, Ágatha estava estranha, eu estava estranho e a Nicky já estava apreensiva, hoje ela ficou o dia todo reclamando do meu conportamento mas mesmo assim ficou do meu lado, e me desejou boa sorte no jantar. Até tentei convence-lá a ir para a boate do Vítor cuja inauguração seria hoje, mas a mesma negou, e pediu para que assim que eu saísse desse jantar ligasse para ela.

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Estacionei o meu carro em frente à grande mansão da família Cooper, desci do mesmo e abri a porta para a minha mãe e para a Ágatha que vieram comigo. Caminhamos até à enorme porta que foi aberta prontamente pela Leila.

Eu: Oi Leilinha. - a abracei.

Leila: Meu menino que saudade. - sorriu e abraçou minha mãe.

Ágatha: E de mim? - perguntou fingindo indignação.

Leila: Eu te vi hoje, sua ciumenta. - sorriu e a puxou para um abraço.

Eu: Acho que chegamos na hora certa, o cheiro está ótimo. - comentei enquanto inspirava profundamente o cheiro magnífico de comida que impregnada a mansão.

Leila: Exactamente, seu pai já está a vossa espera na sala de jantar. - comentou enquanto se dirigia para a sala e nós a seguiamos.

Pai: Boa noite. - saudou assim que entramos na sala.

Mãe: Boa noite Anthony. - respondeu firme e estranhei o facto de não o tratar por querido como sempre fazia.

Ágatha: Boa noite tio. - o cumprimentou com dois beijos no rosto.

Pai: Boa noite filho. - olhou fixamente para mim.

Eu: Boa noite pai. - cumprimentei e sentei-me a mesa.

Pai: Leila, por favor, pode mandar servir o jantar, e depois disso estão todos liberados. - ordenou e em seguida o jantar foi servido, a mesa foi recheada por bife com natas, batatas couradas, peixe no forno e alguns legumes preparados separadamente.

Comemos em um silêncio absurdo, cada minuto que passava era torturante, a ansiedade me consumia aos poucos.

Pai: Agora podemos ir para a sala de estar, a sobremesa será servida lá, acho que já está na hora de vocês saberem o motivo desse jantar. - tentou manter a voz firme, mas a cada palavra sentia sua voz vacilar, era notável o seu nervosismo.

Caminhamos até à sala, onde nos sentamos ignorando o mousse de limão que fora preparado por Marta, uma das cozinheiras.

The Perfect Mistake Onde histórias criam vida. Descubra agora