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LONDON
AMMAR

Ta com coceira no cu, caralho? — Cameron perguntou, já impaciente — Relaxa!

— Olha, você nunca pode mandar uma mulher relaxar, ao não ser que você queria que eu jogue uma panela na tua cabeça! — Falo rápido e ele arregala os olhos, colocando seus fones de ouvido — Eu to com medo, Cam.

— Não precisa ficar com medo, minha mãe é a pessoa mais amável de todo o mundo, Lon — Ele sorriu, me trazendo uma estranha sensação de calma — Bem... Isso é quando ela não fica brava comigo, porque ai, minha filha... — Ele fez uma careta — Não importa aonde eu esteja, o chinelo dela sempre me alcança!

Dei uma gargalhada, e ele segurou minha mão, me dando um leve arrepio, o qual ele percebeu e sorriu. Que droga de sorriso, Alexander.

— Ela ama todo mundo que eu amo, Lon — Fiquei estática — Na brotheragem, claro.

— Puf.. Mas é claro que sim — Fiz uma careta — Amor de irmão! — Dei um soco em seu braço — Irmãozinho!

— Da pra vocês pararem de ser esquisitos? — Corinna pediu — Eu e os passageiros agradecemos, viu!?

— Minha Rinna é muito fofinha brava, não é? — Taylor apertou as bochechas de Corinna, fazendo com que ela tacasse a almofada de pescoço no rosto dele — Agressiva também.

Eu e Cameron gargalhamos e eu soltei minha mão dele, que já estava me deixando meio desconfortável.

Porra! A última vez que eu fiquei assim foi quando eu tinha 17 anos e namorava com o Charlie.

— Eu vou no banheiro — Menti e levantei.

Passei a mão pelo cabelo, e cruzei os braços, esperando o banheiro ser desocupado. Passou vários minutos e nada dessa pessoa sair. Puta merda, será que ta cagando?

— Para com isso, Skate — Ouvi uma risada familiar — Isso foi muito indecente para ser dito em um banheiro de avião!

— Gatinha, gosto de você mais do que gosto das minhas ervinhas — Arregalei os olhos assim que Barbara saiu do banheiro com o cabelo todo bagunçado.

— Ahn... ta meio ocupado — Babi disse desajeitada — Parece que a pessoa tava soltando um cagão ai — Ela mentiu e eu assenti, já sabendo que era mentira.

— Te conheço desde que você era apenas um bebê, sua safada — Falei — Que tu é piranha eu já sei!

— Cala a porra da boca, London! — Ela falou e saiu.

Logo em seguida Maloley saiu também, passando a mão pelos lábios para tirar o batom.

— No banheiro, sério? — Perguntei revirando os olhos e ele deu de ombros.

— Não dava pra esperar três horas para transar — Ele falou e eu apenas ignorei, entrando no banheiro e trancando a porta.

Só de pensar que esses dois transaram nesse lugar, já me da vontade de vomitar.

Olhei para o espelho e respirei fundo. Quando eu fui conhecer a mãe de Charlie, eu estava tão nervosa, que decidi tomar algumas doses de tequila antes, mas talvez, talvez mesmo, eu tenha bebido um pouco demais.

Conclusão: Quando eu fui cumprimentar ela, acabei vomitando tudo na roupa dela. Ela deve me odiar até hoje.

Podemos então concluir que sou péssima em conhecer mães de meus namorados. Quer dizer, que cacete! Cam nem meu namorado de verdade é, por que estou com tanto medo de conhecer a mãe dele?

Abri a torneira e passei água por meu rosto.

— Qual é, London? Tu é mulher macha ou não? — Falei comigo mesma enquanto olhava pro espelho — Deixa de ser um saco de batatas, e arrasa essa porra! A Gina vai te amar!

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olhaso vcs se preparem pq vai rolar um monte de coisa nesse acampamento rsrsrs

london • cameron dallas.Onde histórias criam vida. Descubra agora