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LONDON
AMMAR

— Vamos tomar um drink, ou não?

— Ok, talvez não um drink de verdade, porque estou grávida, e dizem que o álcool faz o bebê nascer com três cabeças e dezesseis dedos! — A loira esclareceu.

— Quer fumar crack então? — Nate sugeriu.

Dei uma gargalhada alta. Ela já estava com um barrigão! Nash e Skate? Bem, teve muita briga antes de finalmente todos saírem felizes dessa situação.

Depois da descoberta da gravidez, Barbara decidiu que tinha que parar de ser babaca, e correr atrás de quem ela realmente amava. E no caso, era pai de sua futura filha.

Skate arranjou uma nova namorada, ou peguete, eu sei lá o que eles são um do outro, só sei que ele está muito feliz com ela. O nome dela é Ana, e nos gostamos muito dela.

— Todos estão felizes e comprometidos. — Taylor disse.

— Feliz sim, comprometido não. O importante é ter saúde! — Shawn disse e virou mais um copo de tequila. — Mi Jejé Cristinho! Tu e yo, iremos bailar, venga comigo, tica! — Shawn começou a fazer uns movimentos estranhos, chamando Alice pra dançar.

— TO DE OLHO EM VOCÊ, PETER RAUL. — Matthew berrou.

Franzi o cenho.

— Desde quando o Shawn fala espanhol?

— Ele não fala. — Cam me abraçou por trás. — Mas quando ele ta bêbado, minha filha, ele fala até alemão!

Dei um selinho no mesmo e sorri.

— Onde estava?

— Conosco! — Charlie e Meredith aparecem de mãos dadas e com um copo de bebida na mão. — Dessa vez ele não ameaçou ninguém, pode ouvir meus gritos de amém?

— Cameron é bem gentil — Meredith falou e eu ri, concordando com ela. — Ele disse que eles tinham que combinar de andar de barco no acampamento dele.

Olhei com repreensão para o moreno, que fingiu não saber de nada. Filho de uma bela mãe que fala, né?

Charlie me ofereceu seu copo de bebida. porém recusei.

— Hoje é a minha vez de ser a sóbria da noite. — Revirei os olhos. — Enquanto esse idiota vai beber até esquecer o nome, eu vou ter que ficar contando carneirinhos.

— Desde quando você tem um vocabulário tão infantil? — Charlie perguntou.

— Ah, vai pro cacete!

Meredith riu e me abraçou. Ela era uma ótima pessoa, literalmente. Ela era boazinha até demais, e sempre fazia todos rirem.

Realmente, ela entrar em nosso squad foi a melhor coisa.

— ENTÃO QUE COMEÇE A COMEMORAÇÃO!

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— Ta se achando a famosa só porque foi escalada pra The Originals. — Babi brincou. — Vem ca, eu to segurando uma mini sugadora de comidas dentro de mim! Isso não é fácil não.

— Eu to no time da London.

— EU TO NO TIME DA BEBÊ! VAI AMOR! — Nash torceu pela namorada.

Ta, mas cade o meu namorado pra torcer por mim?

— Essa competição é ridícula!

— O que disse, Corinna. – Meredith arqueou suas sobrancelhas. — É super divertido, agora coloquem a boca no trambone!

Arregalamos os olhos. Charlie passou a mão pelo ombro da namorada.

— Isso foi uma coisa meio estranha de  se dizer na frente das pessoas, amor. Isso só pode ser dito em quatro paredes.

Ela corou e mordeu o lábio.

— Vamos começar essa competição de quem bebe mais suco de uva logo!

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— Puta que pariu. — Berrei assim que peguei o décimo copo do suco de uva, que tinha caído em todo meu vestido.

— Eu disse que a mamãe aqui ia ganhar, não falei? — Barbara e Nash fizeram uma pose. Meu Deus, tadinha da Hamilton Juniar Ammar Grier.

— Ótimo, agora eu tenho que limpar a porra do vestido. — Murmurei. 

— Va na sombra, porque bosta no sol resseca. — Nash falou e eu mostrei o dedo médio.

— Cade o Cameron hein? — Murmurei para que somente eu pudesse ouvir, porém, antes que eu pudesse subir as escadas, escuto o barulho do microfone.

— Ei, gatinha de vestido verde musgo, eu to falando contigo. – Virei e encontrei Cameron em cima do balcão, com um microfone na mão. — Em primeiro lugar, eu quero dizer que se eu cair daqui, e por algum acaso morrer, eu vou ficar bem puto.

— DESCE DAÍ! — Gritaram e Dallas mostrou o dedo do meio.

— Em segundo lugar, eu quero parabenizar meus dois melhores amigos, que irão ter a pequena Hamilton Juniar Ammar Grier, esse é um ótimo nome. — Ele fingiu limpar uma lágrima imaginária. — Enfim, eu vim aqui falar de uma bela garota, e eu não arranjei forma melhor do que voltar no tempo, onde ela me perdoou por causa de um rap.

Porra.

— Eu espero que você goste. — Cam sorriu de lado, e logo tomou sua bebida de uma vez por todas, jogando o copo no chão. — London olha só o que tenho pra falar, tua roupa é irada e teu corpo é de matar! Eu nem sei como falar, e muito menos rimar, mas sua boca é bonitinha e logo eu vou beijar.

— Ai meu Deus.

— Rosas são vermelhas, violetas são azuis. Me chama de zureta e pega no iglu. Ok, essa parte ta estranha, mas nada preocupante, eu quero ir pro papo sério, então pega no visério. — Do nada, ele parou de cantar, saindo da mesa e indo em minha direção. — Se eu to cagando nas calças? Mas é lógico que eu to, mas pra você eu sou o rexona, que nunca te abandona. Então, London sua linda, tentaram te derrubar... Opa! Gatas caem e pé! Então por meio dessa rima, eu venho te pedir, casa comigo logo, ou teu high school musical eu vou queimar.

Ele ajoelhou e abriu a caixinha.

— Não precisa pegar no meu iglu, mas o negócio do high school musical é sério. — Ele gargalhou.

Ele me pediu em casamento.

CARALHO ELE ME PEDIU EM CASAMENTO.

Quando iria correr até ele, acabei escorregando em um resto de bebida, fazendo com que eu batesse minha cabeça com força no chão, depois disso eu não vi mais nada.

the end.

london • cameron dallas.Onde histórias criam vida. Descubra agora