Oi genten
Boa leitura!
Vejo vocês no final.•••
Nós já estávamos no Natal e eu só fui dar conta disso no momento em que eu estava na casa dos meus pais no Brooklyn, ajudando a preparar a mesa para a ceia de Natal.
O tempo passou e eu nem vi.
Todos os dias que se passaram foram como os outros. Nada de especial aconteceu. Passei o dia de ação de graças sozinha, assistindo tv e comendo besteira. Meus pais tinham me chamado pra passar com eles, mas eu teria que voltar pra casa depois, então achei melhor não.
Não tinha notícias de ninguém, somente da Taylor por conta do casamento e olhe lá.Termino de arrumar os talheres alinhadamente na mesa e vou até a cozinha, onde posso ouvir a minha mãe e minha avó discutindo.
Encosto no batente da cozinha e fico observando as duas discutirem na frente do forno o tempo certo de assar o peru. Minha mãe dizia que já estava quase no ponto, já a minha avó retrucava dizendo que se deixasse mais um pouco iria queimar.
Dou risada e entro no meio das duas, as abraçando de lado.
- Porque vocês não vão checar os outros pratos, enquanto eu verifico o peru?!
- Kenny, você sabe que já está na hora de tirar, né?! - minha avó diz, me entregando as luvas para retirar o frango.
Olho de canto para a minha mãe, que revira os olhos. Cutuco a costela dela. Minha mãe sai do meu abraço e some da minha vista.
- Não se preocupe, vó. - dou um beijo em sua bochecha- Eu sei o que fazer.
Minha vó lança um olhar desconfiado. Mando uma piscadela pra ela, que dá dois tapinhas no meu ombro e sai da cozinha dando risada.
Pego uma faca em cima da pia. Coloco as luvas e me agacho para ficar na altura do forno. Abro o e sinto aquele bafo quente no meu rosto. Espeto o peru com a faca e dou uma analisada na cor. Minha vó estava certa.
Fecho o forno e o desligo. Tiro as luvas e as deixo no balcão. Vou para a sala onde todos estão. Meu pai e minha mãe, minha avó, meus tios William e Phoebe, e meus primos Kate, Adam, Carolina e seu namorado, Noah. O resto da família viria só amanhã. Cada um iria passar na sua respectiva casa com a sua família.
Meu sorriso se abre ao ver todos juntos rindo e conversando. Eu amava momentos como esse. Pego minha câmera encima do aparador e tiro uma foto sem que percebam. Olho através da câmera para fotografar novamente e meu pai está me olhando sorridente. Tiro algumas fotos dele e vou até ele.
Sento no braço da sua poltrona e o abraço.
- O que foi meu pinguinho? - meu pai pergunta em voz baixa, somente para que eu pudesse ouvir. Sorri ao ouvir ele me chamando pelo apelido de quando eu era criança. Ele usava esse apelido somente quando eu estava triste ou doente. Meu pai já tinha se ligado que estava acontecendo alguma coisa, mesmo eu não demostrando nada. Ele era bom.
- Nada. Por quê?
Meu pai me olha desconfiado com os olhos semicerrados. Ficamos olhando um para o outro. Até que por fim eu dei uma justificativa melhor:
- Eu só estou cansada. - suspiro.
- Por conta do casamento?
- Sim. As coisas estão à todo o vapor agora que falta menos de um mês. Eu ainda tenho que aguentar a Taylor histérica por conta disso. - reviro os olhos. Meu pai dá uma risadinha e concorda com a cabeça- Acho que eu não quero me casar nunca. - brinco. Percebo que falei em voz alta, quando todos estão olhando pra mim, como se eu fosse louca por nunca querer casar.
Minha mãe ri e balança o seu dedo indicador em forma de negação.
- Vai se casar sim! -minha mãe afirma duramente, rindo logo em seguida.- Quero te ver entrando na igreja vestida de noiva.
- Calma, gente. - dou risada- Eu só estava brincando.
Todos respiram aliviados e isso me fez rir.
- Relaxa, filha. É só esperar o casamento passar que tudo vai voltar ao que era antes. - meu pai me conforta. Ele me puxa e encosta minha cabeça em seu peito, dando um beijo na minha cabeça. Eu o abraço apertado. Sinto que meu pai está me balançando para frente e para trás, como se estivesse me ninando. Dou uma risada fraca. - Papai sentiu sua falta.
Meus olhos se encheram de lágrima. Murmuro "eu também" e o aperto mais. Meu pai alisa meus cabelos. Sinto que vou desmoronar a qualquer momento.
- Eu sei que você quer chorar. Fica a vontade. Não precisa ter vergonha. - meu pai sussurra.
Chorei em silêncio. Só sentia as lágrimas quentes descendo pelo meu rosto, molhando o suéter do meu pai.
Eu nem sei o porquê do choro. Acho que o acúmulo de vários sentimentos e a confusão deles me fizeram libera-los de algum jeito.
Os dias que passaram, eu não pensei uma vez se quer no que tinha acontecido no final de semana no casarão dos Styles. Bom, só uns três dias. Mas eu tinha uma vida pra viver, e isso acabou me consumindo e ocupando minha mente, fazendo com que eu não pensasse nesse assunto. Ando ficando até a última peça do teatro, para manter a cabeça ocupada com o que realmente importava. Eu trabalhava dobrado agora, isso também significava que eu comecei a ganhar mais, o que era ótimo. Com o trabalho dobrado, eu chegava em casa, tomava um banho e dormia no mesmo instante que eu colocava a cabeça no travesseiro.
As lágrimas secaram e eu levanto o meu rosto envergonhada. Meu pai me olha e sorri.
- Eu sei que tem mais coisa aí. - apontou pro meu coração- Não precisa contar, mas qualquer coisa é só me chamar.
Fungo o nariz. Limpo o meu rosto com a manga do suéter e concordo balançando a cabeça, sorrindo.
- Eu te amo.
Meu pai me abraça de lado e alisa o meu braço. Minha mãe nos olha preocupada. Dou um sorriso para dizer que estava tudo bem e a chamo para se juntar a nós. Ela vem no mesmo instante e nos abraça.
- Amo vocês. - dizemos em uníssono. Nos Separamos, olhamos um para o outro e rimos.
Sentia meu coração se encher de alegria novamente. Era disso que eu precisava. Um momento com as pessoas que eu mais amo no mundo. Eu amava a minha família mais que tudo e ver o quanto somos unidos mesmo eu estando longe, me deixa muito feliz.
Minha mãe olha no relógio e diz que está quase na hora. Todos se levantam e se dirigem a mesa na sala de jantar. Pego minha câmera e tiro foto da mesa, ela estava tão linda e farta.
Deixo minha câmera de lado e me sento ao lado da minha avó. Meu pai faz uma breve oração acompanhado da minha prima Kate de três anos.
Passamos a noite inteira rindo, comendo, contando histórias, brincando.
Eu não podia estar mais feliz.
•••
Oi xuxus.
Eu queria dizer que eu queria muito um pai igual ao da Kendall hsuabajaha
Queria dizer também que a história tá chegando na fase final, acho que vai ter mais quatro capítulos e aí acabou. Eu só tenho que agradecer por tudo, eu não tenho palavras pra agradecer, de verdade.
Muito obrigada pelos votos e pelas visualizações, isso me deixa muuuuuito feliz. Porque sem isso provavelmente eu não teria continuado a história. Então, muito obrigada novamente.
Vejo vocês no próximo capítulo!
Amo vocês!
Beijo no coração,
Gege.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Something Borrowed | hendall
Fanfiction"Something Borrowed" quer dizer "algo emprestado". Na história, o algo emprestado é o noivo.