Chapter Fourteen

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Casa dos Stylinson
Início de noite
Música clássica suave como fundo de som


*Louis*

Assim que Harry disse para ele entrar, ambos não trocaram palavras, apenas seguiram caminho até a cozinha. A casa grande que Louis estava, o fazia ficar boquiaberto,. Impressionado. Estático mentalmente.

Então era ali, que ele construiu uma vida ao lado de Harry, junto com o pequeno filho, cujo passou a desistência na mente de Tomlinson. A cada era bem arrumada, tinha cheiro de lustra móveis, junto com perfume de bebê. Bem agradável de ser estar.

Sentado, na mesa redonda de vidro, ele observou Harry preparando café para os dois, até o momento em que uma cadela da raça Husky siberiano, veio na sua direção, abanando o rabo para os lados, lambendo as mãos de Louis.

— Oi garota! — ele lhe faz um carinho. — Bonita...hum....

— Cristal! — Harry falou, colocando o café na cafeteira.

Louis olha para a cadela manhosa, ela o conhecia mas ele, não. Tristemente, ele encara a mesma, sorrindo.

— Como vai, Cristal?

— Não ia acreditar, se eu contasse que você e ela, brigavam. — Harry deixa a xícara na mesa, próxima de Louis, o menor, arqueou a sobrancelha — Digamos, que agora, você estaria brigando com ela para não ficar te lambendo demais.

— Oh! — Louis rir nervosamente — Eu não gostava dela?

Puxando a cadeira para frente, Harry respondeu:

— Apesar de qualquer coisa, você a amava. — ele fez um movimento com as mãos, para que a cadela viesse na sua direção, recebendo um cafuné do segundo dono — Cristal, é bem, travessa, já nos meteu em cada uma.

Louis assentiu com a cabeça, não acreditava que memórias assim, foram tomadas de si. Como adultos, estragando a vida dos jovens, com aquela conversa de “amadurecimento e largar o passado para trás”. Será que eles se dão conta do que dizem?

Ele segura a caneca, o cheiro de café pronto o fez salivar. Uma das bebidas preferidas de Louis, viera ser o café feito na hora. Quentinho, pronto para queimar a ponta do bico da boca. Ele gostava disso, além do mais, não trocava o café por outra bebida, durante qualquer hora do dia.

Louis puxou o copo, virando aos poucos o café, o gosto era bom, docinho mas no seu limite e não tantos azedo. Harry sabia fazer um bom café.

Após ouvir o grandão, mandar a cadela voltar para o quintal — a todo custo, ele conseguiu fazê-la ir —, voltando para aquele silêncio ruim entre eles. Uma semana sem conversarem, um mês sem saber o que seria da vida de ambos, um maremoto de crises que Louis teve. Noites vomitando as vitaminas lhe davam, pois elas não o fazia bem. Louis chorava toda a vez, que a ânsia anunciava  que ele deveria ir ao banheiro.

Momentos difíceis que ele privou do Harry de ver.

Achou melhor assim...

O par de íris verde  o encarava nesse momento, fazendo Louis mudar a posição da sua perna, para atrás da outra. Harry é muito bonito, deixava qualquer pessoa perto dele sem jeito, ainda mais no modo concentrado que ele encarava Louis. Ele só tinha que parar de fazer aquilo, para o menor não tivesse um surto — um bom surto —, pensou Louis.

— Então, como chegou aqui? — Harry quebrou o gelo, girando a caneca da mão.

Àquilo prendeu a atenção de Louis, ele tinha mãos grandes, bem fortes, uma delas, com uma tatuagem bem bonita.

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