6 VINGANÇA PARTE I

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Chegando em Florença, Salvatore, após alguns dias de viagem, se apresenta a Andrea Frateschi, juntamente, com o corpo de Lúcia. Ele, fica chocado e cai no chão sobre seus joelhos, pranteando e grita:

— Mas o que você fez seu desgraçado?

— Eu jamais falhei em um trabalho meu caro Andrea. Não pude evitar que Lúcia se atirasse na frente da seta — deixou o corpo nos braços do Conde virou as costas saiu dali.

— A culpa é minha! Não deveria ter contratado um bárbaro para ir resgatá-la meu amor. Oh Lúcia me perdoe!

Logo após receberem o corpo de Lúcia seus pais Choraram muito, e de modo a não prolongar a dor de ver sua amada filha ali sem vida no dia seguinte fizeram seu funeral.

Lúcia Coppola um espírito livre foi escrito em sua lápide....

Algum tempo depois longe dali Lorenzo já se encontrava quase recuperado.

— Para onde vai Lorenzo? Ainda não está completamente recuperado!

— Chegou a hora de ir em busca do desejo do meu coração Monique. Tenho uma grande dívida com vocês. - Disse Lorenzo com um punhado de água e comida em sua bolsa preparado para seguir viagem.

— Se é do lobisomem que você deseja se vingar, pode matá-lo com uma bala de prata. Ah e já ia me esquecendo, encontramos um cavalo algum tempo depois de te trazermos pra cá pode levá-lo.

—Vou tomar seu conselho, Adeus Monique e agradeça suas irmãs por mim!

— Sim, pode deixar, se passar por aqui nos visite !

E sai Lorenzo dali em seu cavalo indo em busca de seu desejo negro rumo à Florença.

Durante o caminho, a cada passada do cavalo, mais o seu ódio aumenta, e de sua mente não sai a cena, da flecha atravessando o corpo de Lúcia, e o lado escuro dos seus pensamentos remetem às formas mais cruéis de vingar o assassinato de sua amada.

De volta à antiga cidade Lorenzo se hospeda em uma pousada e começa a reunir informações sobre o caçador.

—Uma dose de whiski! Pede ele ao barman, se reclinando sobre o balcão.

— Aqui está!- Derrama a bebida no copo de Lorenzo e olhando para ele pergunta. - Está de passagem pela cidade? Nunca te vi aqui.

— Sim estou, bem na verdade estou a procura de um certo caçador vocês donos de bar sabem tudo não é? Onde posso encontrá-lo?

— Bem meu rapaz eu não tenho essa informação mas vê o homem de chapéu na mesa de pôquer? Talvez ele possa te responder. - Disse o barman limpando um copo com seu pano.

Lorenzo então termina sua bebida, se levanta e vai em direção à mesa de pôquer.

— Uma partida?

— Claro sempre estou pronto para uma partida senhor hum..?

— Meu nome não é importante.

— Como queira. Tem algo pra apostar?— Pergunta o homem de chapéu.

— Sim— Lorenzo joga a corrente de ouro na mesa.

— Uau! Queira me desculpar mas não tenho nada de equivalente valor para pôr em disputa.

— Ah tem sim. Se eu vencer você vai me dizer onde está o caçador!

— Fechado, comecemos logo!

Mensageiro das trevas a origem dos vampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora