Christian, Anastasia e eu(concluida).

Observando e Pensando...

Bônus Amanda

Após toda aquela cana descabida do Senhor Grey quando eu sai do hospital e fui para o shopping com Elliot (com alguém divertido), passei o sábado todo trancada em meu quarto, como a porta não tem chave, o cômodo que ficam meus livros são a garantia que ninguém entre nele sem eu querer, passei o dia hoje fazendo consultas na internet para conhecer melhor as pessoas que terei que conhecer e possivelmente conviver, já que minha amada irmã está fodidamente apaixonada.

Hoje Ana e Gail (que por sinal é um amor em pessoa) vieram ao meu quarto arrumar minhas roupas no closet, meus livros e meus objetos para ficar mais minha cara, como minha irmã falou, mas ela não sabe que nada nessa casa e nessa nova vida faz com que eu me sinta mais EU.

Sei que algo acontece ao meu redor, mas não sei ainda muita coisa, afinal quando estive no hospital dormia muito e as conversas de todos era quase que em códigos, mas uma coisa eu sei é que eu não desisto de saber porque estamos aqui, com seguranças, com ele, sem meu pai... Sei... sinto que algo está errado, e não sei, mas sinto que não é por causa de quem o Sr. Grey é, um multimilionário, tem algo mais, talvez algo que envolva nossa família... a minha família... Pois não é normal eu senti esse desconforto, essa raiva e essa sensação de que devo me manter longe dele, à toa... algo diz para mim que eu preciso me manter protegida dele, mas por que? Eu não conseguia o Sr. Grey antes de vir para Seatle ou conhecia? Dentro de mim está tudo tão confuso e muito disso que estou vivendo é remetido à ele, só não posso me responder o por que...agora!

Nunca quis saber quem são meus pais biológicos, afinal nada de bom veio para mim, tenho sensações ruins, não sou uma pessoa que confia fácil, tenho PESADELOS e que pesadelos (respiro fundo)... sempre os tive, eles sempre fizeram parte da minha vida, e por MEDO de algo daquele jeito voltar à acontecer... APRENDI tudo que meu pai quis me ensinar, mas o primeiro de tudo, foi aprender à me proteger...defesa pessoal e lutas marciais, saber lutar para ninguém me humilhar;, saber lutar para ninguém me bater... aprendi a me manter forte; Pode não parecer, mas sou sim uma adolescente de quase 16 anos (as vezes as pessoas não acreditam), talvez por eu ter uma mente brilhante kkkk, talvez por eu ter terminado o ensino médio com 15 anos e como primeira em tudo, talvez por as pessoas me verem como uma aberração/mutante (isso é coisa da minha cabeça, ah eu sou uma garota ainda, posso sonhar, ne?), talvez por algumas pessoas, como a Carla que me viam como um trem desgovernado; talvez por eu ser programada para usar minha sutileza, minha perspicácia e minha agilidade em planos e descobertas de assuntos que me interessam.

Eu nunca perco o foco, desde que tinha 10 anos já sabia o que ia fazer quando estivesse no tempo de prestar vestibular, nunca quis cursar uma carreira simples de médica, advogada, ser uma simples policial, nada disso me fazia meu sangue ferver, sempre me preparei para ser mais, voar mais alto até do que a carreira do meu pai, o que sempre assustou muito ele e Ana, sei que minha escolha de profissão, não é algo fácil, tem muitos riscos, ação e a merece total atenção, afinal nada que li e ouvi, chega nem perto da realidade que é viver... Mas eu não me assusto diante das dificuldades e do pessimismo das pessoas, talvez esses tipos de coisas, só deixem meu sangue fervendo mais, me dão adrenalina e essa é a palavra que me define, sempre gostei disso, por isso quero muito servir ao FORÇA DELTA (que é o nome popular dado à unidade reconhecida como 1st Special Forces Operational Detachment - Delta (1st SFOD-D), a principal força e de do ). Oficialmente ela é chamada n de "Grupo de Aplicações de Combate".

O que me causa excitação e fervem meu sangue, são dessas coisas que mantem minha mente em foco.

(...)

Ana, eu e o Sr. Grey jantaremos na casa dos pais dele, conheceremos sua irmã (que pelo que li, é uma doida varrida kkkk, mas eu gosto de pessoas assim), apesar de que infelizmente terei que usá-la ao meu favor, não_não farei nada de ruim para ela, só que será um meio para eu sair de casa, quem sabe ter minhas aventuras novamente, afinal foi dada a mim uma ordem que só saio de casa com meu segurança (Markus) e com um adulto, ela deve se encaixar nessa questão pelo menos pela idade; Li também sobre a Dra. Grace que é reconhecida por seu trabalho e também porque ela e o marido participarem de muitos eventos de caridade, criando assim algumas ONG'S, uma delas é para jovens problemáticos (será que um dos filhos fizeram parte dessa estatistica e por isso criaram? Provavelmente tenha sido o possessivo do meu cunhado, ele tem cara que esconde muitos segredos); o sr. Carrick é advogado e recentemente ele ganhou um caso que envolvia BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), ele foi um dos advogados de acusação e estava enfrentando um empresário bem sucedido que violou uma jovem de família pobre, para satisfazer seus caprichos e apelos sexuais; Li também que seus três filhos são adotados, isso me fez sorrir afinal já tenho uma pergunta na ponta da língua para mexer com esse povo no jantar é claro que depois Ana vai me matar, mas não ligo o que importa é a diversão momentânea.

Nunca quis usar drogas, mesmo na escola sendo oferecidas aos montes, sempre gostei de ter meu sangue ferver, em algo saudável, como pular de para-quedas, corrida com obstáculo, brigas, beijar homem mais velho (lembrando agora do meu professor gato de Educação Física, chega a dar calor), uiii

Aprendi a beijar com ele, tinha 13 anos e ele... ele deveria ter seus 30 anos ou até mais além de ser meu professor na escola e morarmos perto, como eu corria e ele também começamos a correr juntos, ai já viu, meu primeiro beijo, e aquele homem era um espetáculo, beijava bem (claro que beijava), meus primeiros amassos e aquelas mãos bobas foram com ele, tudo bom, tudo ótimo, SQN, meu pai descobriu e... quase mata o Mathias, eu tive que voltar para Georgia e não vi mais...