Capítulo 7

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O inverno caiu sobre a Transilvânia, os campos verdes ficaram brancos mas não escondeu a beleza do lugar, as árvores ficaram cobertas de neve algumas perderam as folhas mas a maioria não, os rios e riachos ficaram congelados e os animais começaram a invernar, eram poucos os animais vistos para fora de suas tocas.
Nos vilarejos comerciantes e moradores andavam todos agasalhados, os pobres moradores de ruas eram supridos pelos habitantes dali, com comida e cobertores.
As crianças nas ruas brincavam na neve de guerra de neve, e não se preocupavam com nada.
Nas fazendas dos poderosos barões e duques a fartura era imensa, agasalho e comida era o que não faltava.

-Papai! -Disse Crystal vindo até o duque

-Sim minha querida -respondeu o duque e largou a xícara de café

-Posso brincar la fora? -Perguntou ela

-Não...-Disse ele bruscamente

-mas papai -Disse ela triste

-Eu ja disse não, você é uma dama, e damas não desperdiçam seu tempo brincando -Disse o duque bruto

-Ta bem papai...-Disse a menina triste...-Papai, quando a madame Rose volta? -completou ela

-Não sei -Disse ele bruscamente -Crystal me deixe em paz! -Gritou ele e a menina saiu correndo assustada

O duque se levantou com raiva e foi para fora da casa.
Ele foi até as baías e começou a acariciar seu cavalo devagar para tentar se acalmar.

-Duque? -Disse um empregado parado a porta

-Sim Guilhermo o que foi? -perguntou ele seriamente

-Esta pensativo meu senhor -Disse Guilhermo se aproximando

-Rosemarie disse quando volta? -Perguntou o duque sem educação se desviando do assunto

-Não senhor, mas acho que depois da briga entre o senhor e o conde não acho que ela vá voltar tão cedo -Disse Guilhermo

-Ela não gosta de lobisomens mas aceitou ser cortejada por um vampiro? A criatura mais sombria da terra -Retrucou o duque com raiva

-Senhor, se quiser que ela lhe note tens de se acalmar...controlar os nervos -Disse Guilhermo

-é incontrolável! -Gritou o duque

-Viu é disso que estou falando senhor, tens de se controlar ou vai afastar mais ela...apesar do monstro que o conde é ele não explode na frente dela! -Rebateu Guilhermo

-Como ousa dizer isso? Não tem medo de ser rasgado ao meio? -Disse o duque mostrando as garras

-Só disse que se quiser a atenção da madame Rosemarie tens de ser civilizado, e se rebaixar a um nível questionável, ou vais perde-la para sempre, e tera de viver sabendo que um vampiro lhe superou, com todo respeito meu senhor...por favor com licença -Disse Guilhermo e se retirou

O duque calou-se, ficou pensativo e apreensivo ao mesmo tempo.
Ele pegou uma sela e colocou no cavalo montou e saiu galopando rumo ao vilarejo.

NO CASTELO

Rose andava pela neve com a égua atrás dela, ela passava a mão na neve de uma forma delicada e fechava os olhos a cada brisa que sentia bater em seu rosto.
O rosto branco de Rose no meio da neve era uma coisa maravilhosa, os lábios avermelhados se abriam num sorriso doce enquanto sua voz suave era ouvida com uma musica linda que ela cantava.
O conde se aproximou dela em cima do cavalo dele e quando estava perto o suficiente ele desceu do cavalo e se aproximou dela...
Uma capa negra cobria suas costas, feita com o mais fino pano de toda a realeza, um casaco preto com os fechos dourados, a calça de montaria e o cinto com detalhes pratas ,o cabo de uma espada  a  mostra , as  botas  de  couro  até o  joelho  com  detalhes  dourados  tudo  isso  destacava  ele maravilhosamente bem  e  o  deixava  mais  lindo  do  que  ja  era.
Ele  chegou  perto de  Rose  a  olhou  com  um  sorriso  no  rosto.

O príncipe Das Trevas [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora