Rose on:
A noite passou rápido e logo veio o dia, acordei olhando dos lados mas não vi ninguém no quarto,nem mesmo Dracu,não tinhamos o costume de dormir juntos, mesmo depois de nos declaramos uns pros outros, ele me amava e eu sabia disso, mas ele tinha respeito por mim, por isso não dormia comigo na mesma cama...
Duvido que se fosse o duque ele faria isso...
Pensou Rose, até porque o duque parecia estar desesperado para toma-la de um jeito que somente os homens mais brutos faziam...Dracu entre todas as coisas que ele fizera e por ser quem ele é, conseguia ser um romântico maravilhoso.Me levantei devagar da cama e olhei pela janela, ainda estavamos na casa dos cavaleiros e não sabia por quanto tempo ficaria ali.
Tiro meu vestido deixando o mesmo escorregar pelo meu corpo e entro no banheiro, onde a água ja estava bem quente, entro na banheira e tento relaxar e esquecer as loucuras que o desequilibrado do duque fez.NO SALÃO DA CASA
Dracu estava em pé observando as pinturas do lugar quando Juan se aproximou.
-Bonitas não? -Perguntou ele a Dracu
-São maravilhosas, tem um toque francês em cada uma delas -Disse Dracu
-Reconhece um talento de longe imagino -Disse Juan
-Mais ou menos...pelas marcas de pinceladas desse quadro não foi um profissional talvez um aluno -Disse Dracu
-Está correto...eu vi pintor ensinando o menino... -Disse-lhe Juan
-Deixe-me adivinhar...era você? -Perguntou Dracu o olhando
-correto... Meu pai me ensinou a pintar, pintar acalma a alma -Disse Juan
-concordo -Disse Dracu
-A quanto tempo estão juntos? -Perguntou Juan se referindo a Rose
-nao muito tempo...alguns meses -Disse Dracu...claro que ele contou desde do dia que a conheceu no baile
-Ela é uma moça muito doce -Disse Juan
-Padre... Quero lhe pedir uma coisa -Disse Dracu se virando para Juan
-Pode dizer -Disse Juan
-Poderia nos casar? -Perguntou o conde
-Rose e o senhor? Claro...mas com todo respeito...acho que teria de ter o consentimento dos pais -Disse Juan
-O pai dela tentou vende-la ao duque Filipe ,mas a mãe antes de morrer...nos deu seu consentimento -disse Dracu
-Então não vejo problema -Disse Juan e colocou a mão no ombro do conde... -Venham a mim mais tarde e acertaremos as coisas -Completou Juan saindo
Dracu viu o Padre sair e logo olhou as escadas vendo Rose descer tomando cuidado com cada degrau...
Ele foi até ela e lhe estendeu a mão ajudando-a a descer as escadas.-Bom dia -Falo sorrindo
-Bom dia princesa...passou bem a noite? -Perguntou-lhe Dracu, aquele modo como ele me chamava me deixava envergonhada.
-Muito bem -Respondo sorrindo... Vejo ele me guiando para o jardim da mansão e logo ele para perto de uma estrutura com varias flores maravilhosas.
-Rose...queria lhe pedir uma coisa -Disse ele e me olhou
-Pode me pedir qualquer coisa -Falo sorrindo e passo a mão no rosto dele
Vejo ele se ajoelhar e respirar fundo e me olho nos olhos
-Rosemarie,quando a conheci naquele salão de baile nunca pensei que chegaríamos até aqui, no começo eu simplesmente lhe tratei como uma meretriz qualquer, mais você tinha algo diferente, você sempre procurou ver o lado bom das coisas, você achou bondade num homem sem coração, reanimou o coração dele o fazendo bater muito melhor do que antes, fez esse homem parar de viver no passado e deu a ele um motivo para viver no futuro, você se apaixonou por um homem que jamais acreditara que amaria novamente e hoje ele está aqui, de joelhos na sua frente, pedindo para que nossas vidas se torne uma, para que deixei-o lhe chamar de meu amor por toda eternidade, que de a ele um motivo para acordar sorrindo todas as manhãs...Para que me deixe levantar todos os dias e dizer a cada segundo o quanto eu te amo e o quanto eu preciso de você para viver, você é minha luz na escuridão, o meu farol no mais brabos dos oceanos e para você guardei a frase que todo homem precisas dizer um dia...Rosemarie Wilwert, aceita se casar comigo?
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O príncipe Das Trevas [Concluída]
FantasyAprisionado por uma maldição, Dracu Vladimir é obrigado a viver nas sombras...com os pensamentos mais insanos e horripilantes.Temido por todos em seu reinado, tanto seus empregados e seus súditos que um dia o chamaram de nosso adorado rei, ninguém e...