Complicated passion • JK

Capítulo 13

Quando chegamos em casa fui direto para o meu quarto, tomei um longo banho para tentar esquecer esse tal casamento... e depois me deitei na cama, estava muito cansada, então acabei caindo em um sono profundo.

Acordei no meio da noite ouvindo fortes batidas em minha janela, olhei para ela e notei que estava aberta, então me levantei e fui até a janela para fechar a mesma.

- Não está esquecendo de algo? -
me virei assustada após ouvir aquela voz, e acabei me deparando com o garoto misterioso, o mesmo estava de pé ao lado da minha cama. Ele estava segurando algo brilhante na mão, o que me chamou a atenção. Olhei melhor e... era o meu anel.

- Ei! Mas que diabos está fazendo aqui?! Eu quase morri do coração por sua causa! - coloquei a mão no meu peito, o mesmo sorriu.

- Só vim trazer uma coisa que lhe pertence... - ele me mostrou o anel.

- Então me dê! - exigi, e dei passos rápidos em sua direção para pegar o colar, mas ele ergueu o objeto, fazendo com que eu ficasse na ponta dos pés para tentar pegar.

- Desista logo...

- Não! Me devolve a droga do anel! - ele ergueu mais ainda.

- Tá bom... mas só se você acertar a minha pergunta. - eu bufei.

- Ah, então agora seu joguinho envolve perguntas também? E qual vai ser a pergunta? Garanto que será uma coisa impossível de responder! Fala sério... só me devolve o anel, e sai daqui!

- Por que você não para de reclamar e apenas tenta responder a pergunta!? Se acertar eu lhe devolvo o anel, caso contrário, ele vai me pertencer de agora em diante.

- Você não seria capaz... - respirei fundo, antes que tivesse um ataque.

- Não? Isso é o que vamos ver... - ele sorriu.

- Que seja... faça a pergunta logo! - respondi com raiva, ele apenas me olhou de cima a baixo e riu.

- Tão baixinha, e ao mesmo tempo tão mal educada. - ele mexeu a cabeça em forma de negação.

- Pare de falar sobre mim, só faça a pergunta!

- Tá bom, tá bom... Parece que o bichinho ficou com raiva... E eu não quero que vire uma fera. - sorriu novamente.

- Bichinho!? - questionei.

- Bom, vamos para a pergunta... - ele ignorou completamente o meu questionamento.. - Qual é o meu nome?

- O que?! Mas isso é impossível de responder! - tentei me acalmar. - Não acredito que você armou tudo isso só por causa do meu anel...

- Seu anel? Quem disse que eu quero ele?

- Então por que diabos você invadiu a minha casa? - ele sorriu de lado.

- Por que me deu vontade. Ei! Não desvie do assunto principal, responda a pergunta.

- Ah... e como eu vou saber o seu nome? Você nunca me falou... - cruzei os braços.

- Não te falei, então tente descobrir, assim o nosso jogo ficará mais divertido...

- Divertido? Sabia que estava fazendo esse joguinho só por diversão... além do mais, o que quer de mim?

- Muitas coisas... - ele me olhou de cima a baixo, e logo depois sorriu maliciosamente, senti minha bochechas corarem na hora.

- Você... - tentei me controlar para não dar na cara daquele idiota. - Você deveria ir embora! - cruzei os braços, e me afastei do mesmo.

- Ir embora? E o seu anel? Ah... acho que entendi... - ele sorriu olhando para o chão.

- Entendeu o que? - retruquei.

- Está com medo que eu faça alguma coisa com você. - neguei seriamente.

- C-claro que não! Só quero que você saia daqui.

Naquele exato momento, ouvimos alguém bater na minha porta, o que fez com que eu me arrepiasse toda.

- Hana... você está bem? - era a voz do meu pai.

Não pensei duas vezes, corri em direção a minha cama e deitei na mesma, logo depois puxei as cobertas e fingi que estava dormindo.

- Hana você... - meu pai abriu a porta, eu fechava meus olhos fortemente, não queria que ele percebesse que estava fingindo.

Após meu pai sair, sentei em minha cama e comecei a respirar fundo, achando uma maneira de acalmar os meus nervos.

Até que me dei conta... onde estava o garoto misterioso?

Me levantei desesperadamente e comecei a olhar cada canto do meu quarto. Mas ele não estava em nenhum lugar! Como saiu tão rapidamente?

Senti um vento frio contra o meu corpo, então olhei para a janela e vi que estava aberta.

Cheguei mais perto, e olhei para fora, mas ele também não estava lá. Então fechei a janela.

Quando olhei para baixo percebi que havia uma carta no chão, não perdi tempo, e a abri no mesmo instante.