O Supremo e a Humana

Conversa

Solto um suspiro e me dirijo a casa.

Eu posso ir para Wolfe's city, mas não ficarei muito tempo, não posso ficar longe de Amin.

E se aquela piranha da Roberta dormir com ele?

Durante o caminho teve um pouco de trânsito, nada colossal.

Saio do carro e me dirijo a casa, pego o molho de chaves e destranco a porta, entro e subo direto para o meu quarto.

Retiro o saltos e vou em direção ao banheiro em quanto me dispo.

Entro no banheiro e ligo o chuveiro, deixo meus pensamentos livres, enquanto passo o shampoo com aroma de rosas.

~ Mas que cacete! ~ Reclamo mentalmente, enquanto me ponho a cair sobre o chão do banheiro.

- Eu não posso fingir que está tudo bem! Mas que merda! Por quê eu estou assim?!

Havia uma confusão de sentimentos dentro de mim.

Tristeza, raiva, amor, saudades por ter que ir para Wolfe's city, culpa.

- Eu queria saber por que eu estou assim! TPM de novo não!

Choro e choro, cada vez mais.

Levanto-me e termino meu banho, retiro o shampoo, passo sabonete e me enrrolo na toalha saindo do banheiro.

Me direciono ao quarto, ponho um pijama qualquer e ligo para Amin.

▪ Ligação ▪

- Oi paixão! - diz de um jeito fofo e carinhoso.

- Talvez...quem sabe? - digo enquanto deito-me na cama. - e você? Está com saudades de mim? - pergunto sapeca.

As vezes acho que tenho bipolaridade.

- Mas é claro! - diz animado, sinto que ele está sorrindo, não preciso ver para confirmar.

-Eu já disse que eu te amo hoje? - pergunto.

- Não...mas adoraria ouvir!

- Eu te amo! Amo muito...mas sabe...eu também sou apaixonada por outro. - resolvo brincar.

- Qual o nome do ser que eu devo matar. - pergunta nervoso.

- É um tal de Amin Dallas, ele é o supremo alfa... - escuto uma risada nasal do mesmo.

- Ah é? - pergunta entrando na brincadeira.

- É...eu até vi umas fotos dele no Google. - digo.

- O que você achou dele? - pergunta a espera de uma resposta.

- Eu achei ele tão gato, só de imaginar ele na minha cama... - solto um suspiro. Eu realmente estava pensando nisso. - Fico extremamente excitada.

- Quem vai te aliviar bebê? - pergunta com a voz falha.

- Acho que terei que me aliviar sozinha, meu daddy não está em casa. - digo sapeca. - Enfim não é por isso que eu liguei. - digo mudando de assunto.

- Ah Valerie! - diz frustrado. - O que deseja senhorita Clark? - pergunta ainda nervoso.

- Fala direito comigo e segundo, quando você chegar...quem sabe eu te pago um boquete? Uhun? Gostaria?

- Desejo muito! - diz animado novamente.

- Mas antes quando você chegar em casa, eu preciso conversar com você, tá bom, amor? - aviso-o.

- Sim senhora!

- Beijos eu te amo, meu lobinho. - do ênfase ao 'meu'.

- Também te amo, minha suprema Luna.