Verdades sobre a "mesa"

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Andava totalmente perdida pela floresta, estava a procura de alguém.

- Amor? Onde está você? Eu estou com saudades! - digo...manhosa? Pera, eu não sou manhosa!

Ando mais a fundo da floresta e acho-o.

E-era o homem, aquele que se intitulou "supremo alfa", por quê ele está no meu sonho?

- Te achei! O que eu ganho? - pergunto passando os meus braços pelo seu pescoço.

- O quê você quer como prêmio, paixão? Uhn que tal um colar de diamantes? - pergunta alisando meu rosto enquanto eu fecho meus olhos apreciando o carinho.

- Eu quero só o seu amor e atenção. - exclama feliz. Pera desde quando eu fiquei tão melosa?

Parece que eu não tenho controle do meu corpo e das minhas palavras.

- Só isso, paixão? - amo quando ele me chama assim.

- Só. - digo sorrindo e o puxando-o pela nuca lhe proporcionando um selinho demorado.

- Valerie! - quando escuto a voz distantes, ele some, tudo fica preto.

Eu estou sozinha, no escuro, sem ninguém, sem meu amor, sem Amin.

Abro meus olhos lentamente e me deparo com a minha avó.

- Ande meu amor! Está atrasada, de novo! - solto um pequeno sorriso com sua frustação.

- Vó, acontece que meu relógio biológico é bem atrasado. - digo cínica enquanto recebo um tapinha na cabeça. - Aí! Por quê isso? - digo massageando o local atingido.

- Para que nem doeu, sua dramática e levante antes que eu arraste sua cara no asfalto. - diz tentando se fazer agressiva.

- Também te amo vó. - A mesma devolve um sorriso e sai do quarto.

Me dirijo ao banheiro e tomo um banho bem rápido, escova os dentes e deixo meu cabelo solto e escolho uma roupa.

Visto uma short jeans, com meia calça 3/4 e um moletom preto que ia na barriga, cropped, basicamente.

- Vó já estou indo! - Grito assim que pego minha mochila, que se encontrava no canto da sala.

- Não! E o café? Tomou os remédios? - reclama, porém a ignoro e saio correndo em direção a escola.

Passo pelos portões e todos me olham com surpresa, normalmente uso roupas largas e que não mostram muito meu corpo.

Lá no fundo, eu sabia que só estava assim por ele, esperava ve-lo de novo na floresta.

Entro na sala de aula, sento-me na minha cadeira, que é localizada na frente e tento suportar a dor de cabeça.

- Não devia ter ignorado os remédios! - murmuro chateada.

Logo o sinal se faz presente aos ouvidos dos alunos e eles começam a entrar na sala de aula, o mesmo com Jered.

Jared Carter, o mais clichê desta escola, popular, pegador, me humilha entre outras características inúteis a um ser humano, na verdade, acho que para qualquer ser vivo.

- E não é que a órfã tem belas pernas - diz se fazendo 'surpreso'.

- E além de pelas pernas, uma ótima mira para chutes no saco. - com a minha resposta escuto os altos risos do resto da sala.

- Você me paga. - sussurra no meu ouvido.

- Não tem outra frase? Está é tão clichê, odeio clichês. - exclamo e ele vai se sentar, me ignorando.

O Supremo e a HumanaOnde histórias criam vida. Descubra agora