Rejeitada?

20.8K 1.2K 1.1K
                                    

Perplexa, em choque, feliz, contente, me sentindo amada e aprendendo a amar.

- S-sua casa?! - praticamente grito. - E-eu só tenho 16 anos, e a minha vó? Ai meu deus ela vai me matar! - digo já estando separada do Amin e andando de um lado para o outro.

- Você tem uma avó paixão? Por que não mora com seus pais? - pergunta olhando para mim com um sorriso bobo.

- Sim eu moro com a minha vó, mas sobre meus pais...prefiro contar outro dia, tudo bem para você supremo? - Eu realmente estava perdida, não sabia como devia trata-lo.

- Ei! Não me chame assim! - diz bravo.

- P-perdão mas eu não sei como te chamar, quero dizer, você é, aparentemente, o supremo alfa, eu devo lhe respeitar não?

- Me chame de amor, min, lobinho, como quiser - diz sorrindo. - e eu sou sim o supremo, lhe provar quando voltarmos para minha casa! - diz animado.

- Mas eu não posso deixar minha avó assim! - exclamo atordoada.

- Que tal assim? Hoje você avisa para sua avó que irá dormir na casa de uma amiga da escola, aliás você é bem novinha 16 anos - muda de assunto e parece pensativo. - Você não tem corpo de uma menina de 16 anos...voltanto ao assunto - ele é interrompido por mim.

- Está falando que eu tenho poucas curvas? - pergunto triste em saber que, o cara que eu estou começando a gostar, não me ache atraente.

- O quê?! Não! Pelo ao contrário! Quero dizer, você é linda! - diz atrapalhado porém não acredito muito.

- Tá! Tanto faz, continue. - digo indiferente.

- Enfim, depois de avisar sua avó, você passa o final de semana comigo! - diz sorrindo animado.

- Ok. - limito-me, pois não queria deixar a insegurança que se habitou em mim por causa daquele comentário. - Eu tenho que ir para casa avisa-la.

- Eu te levo, paixão. - diz pegando minha mão.

- Você está parecendo uma criança de 5 anos quando ganha algodão doce. - digo rindo.

- Eu estou feliz de ter achado o amor da minha vida! Queria que eu estivesse como? - Eu nada respondo apenas continuamos a andar, quando chegamos em minha amada casa, faço um sinal para ele entrar pela janela do meu quarto.

Passo pela porta principal e vejo minha vó.

- Pequena! Demorou hoje de novo! Está com dor de cabeça? - apenas assinto com a cabeça e vou tomar meus comprimidos.

- Será que você me arranjou um genro? - pergunta sorrindo maliciosa.

- Dona Rose! - exclamo envergonhada.

- Dona Rose o escambal! É para me chamar de vó! Onde está o respeito dessa geração? Eu hein! - diz se fazendo de indignada.

- Enfim, eu cheguei tarde por quê eu fiz uma nova amiga. - minto.

-Ah é? - pergunta desconfiada - qual o nome dela?

- Emily! - respondo rápido.

- Sobrenome?

- Johnson. - suspiro com a minha criatividade, quem sabe viro escritora? - Vamos ter que fazer um trabalho do colégio, é de ciências, posso passar o final de semana na casa dela?

- Tá fazer o que, não esqueça de levar seus remédios! - diz se direcionando para a sala.

Pego os meanos cuja a mais velha menciona e subo para meu quarto, lá encontro Amin deitado com o corpo para baixo na minha cama.

O Supremo e a HumanaOnde histórias criam vida. Descubra agora