Ando pela floresta calmamente, as minhas aulas já haviam acabado a cerca de uma hora, já tinha avisado também a minha vó que iria andar para pensar.Paro em frente a uma árvore, a árvore onde estava marcado o nome dos meus pais junto ao meu dentro de um coração.
- Minha vida era tão clichê assim? É sério isso? - pergunto indignada.
Passava a mão sobre a tal marca, que de algum jeito, me fazia me sentir próxima a eles.
Enquanto estava distraída, sinto a sensação de estar sendo observada, mas a ignoro.
Quem observaria uma pessoa como eu, uma menina depressiva, sem pais e feia? Ninguém!
Me sento, sobre minhas pernas, a frente da árvore e encosto minha cabeça sobre a mesma.
Sinto uma respiração pesada sobre minhas costas, mas assim que viro-me rapidamente não vejo nada.
- Não sabia que os anti-depressivos eram tão fortes assim. - murmuro.
Acordo de meu transe quando escuto meu celular tocando, era a minha avó.
- Alô- digo assim que atendo.
- Menina do céu! Não me maltrata assim, pensei que tinha acontecido algo, já se passaram duas horas e meia, você disse que era uma hora. - diz escandalosa.
- Ok ok vó, já estou indo.
Não espero por uma resposta da mesma e desligo a chamada, guardo o celular no bolso e assim que me viro me deparo com um homem.
Ele estava só com uma bermuda preta de tactél e...com os olhos azuis?
Mas...não era um azul normal, era forte e brilhante demais.
_ Deve ser lente._ penso.
- Você é uma ômega? - pergunta o homem, ele tinha uma voz grossa e emanavá superioridade.
- Ômega? Mas que merda é isso? - respondo.
- Como assim ' mas que merda é isso?' - tenta imitar a minha voz. - Você é uma loba certo?
- Você deve ter usado lsd, ou alguma droga bem forte. - solto um suspiro - olha...volta pra casa e toma um banho bem gelado e recomendo não mexer no celular em quanto está drogado. - respondo já indo em direção a minha casa.
Saio da floresta andando bem rápido, quase correndo, eu estava sentindo-me observada o tempo todo.
Giro a chave o mais rápido que posso e entro em casa, trancando-a de novo.
- Isso são horas de chegar, quer ficar sem celular! - berra minha avó, assim que ela vê meu estado ofegante, sua feição muda emediatamente. - O que aconteceu meu bebê?
- Nada, só não queria deixar a senhora esperando. - opito por mentir.
- Do que adianta eu te chamar para voltar para casa, se no meio do caminho você morre de um ataque cardíaco de tanto correr? - pergunta-me.
- Vou tomar os remédios e subir vó. - digo já me dirigindo a cozinha.
Pego dois comprimidos, um é o anti-depressivo e o outro é para dormir.
Os tomo de uma vez, faço um sinal de tchau para minha vó e subo para o meu quarto, nem retiro a roupa, ou tomo um banho, simplesmente deito-me e deixo o escuro domar meus olhos.
Sou acordada com os ventos congelante que se passam pela janela, olho meu despertador.
_ Nossa, 16:23, dormi bastante...pera eu não dormi com a janela fechada?_ pergunto-me mentalmente.
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O Supremo e a Humana
LobisomemSupremo Alfa: O mais poderoso, comanda em tudo e todos. Alfa: Cuida de uma determinada alcatéia, a qual recebe grande respeito, mas não mais que o supremo. Beta: O braço direito do alfa, são mais poderosos depois do alfa. ômegas: Os inferiores, ser...