Epílogo

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(POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS)  
(POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS)  (POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS) 




Andrea


6 anos depois.....

-Mas ela estava só se defendendo. Era aquele moleque sem vergonha querendo abusar da minha filha. – olho indignada para a diretora da escola de Patrícia, minha filha. Fui chamada pela diretoria, depois de descobrir que na hora do recreio, minha menininha deu um chute no pauzinho de um garoto que tentava abraça-la a força.

-Eu sei, mas não devemos ensinar nossas crianças a bater, é errado. E tenho quase certeza que o menino não quis fazer por mal, teve ter sido um mau entendido.

Ela só pode estar zuando com a minha cara.

-Olha minha Senhora, se eu ensino a minha filha se defender de pestinhas como aquela criança, é problema meu e da minha filha. Ela fez o que deveria fazer, não abaixar a cabeça e deixa-lo se aproveitar dela. E se quer mesmo saber, estou muito orgulhosa dela, porque isso mostra que ela jamais vai deixar um homem usar e abusar dela. Tenha um bom dia.

Saio daquela sala, deixando para atrás uma diretora de boca aberta. Ridícula. Assim que saio, minha princesa está sentada em uma das cadeiras que dão de frente para a sala da diretoria e ao lado o pirralho que tentou passar a mão nela.

-Eu espero que você fique infértil – digo olhando para o menino que franze a testa para mim, mas abaixa a cabeça. É claro que ele não sabe o que é isso. Tem 7 anos. – Vamos querida.

Patrícia vem ao meu encontro e segura a minha mão. Nem posso acreditar que ela está tão grande assim. Demorou muito tempo para cair a minha fixa de que eu era mãe. Graças a Deus, minha quimioterapia tinha passado e estou curada do câncer. Não que tenha sido uma coisa fácil. Fazer todos os tratamentos, tomando o máximo de cuidado para não prejudicar o bebê em nada foi algo que em alguns dias, eu não sabia se iria conseguir. Porém, eu tinha ao meu lado, um homem que me deu todas as forças (tá, nem todas) para nunca parar de lutar. Foi com ele que me casei, foi com ele o qual construí uma coisa única: uma família de verdade.

Quando meu pai descobriu que eu não iria mais me casar com Harry, faltou soltar fogo pelas orelhas, e quanto tentou gritar comigo, apenas virei de costas e sai. Já não devia mais satisfações para ele, e graças a Erik que pude perceber que quem comanda e toma as decisões da minha vida sou eu, meu pai não tem mais direito de escolher meu caminho. Depois disso, paramos de nos falar. Ele saiu para viajar.

Enquanto eu estava passando por todos aqueles tratamentos, quem ficou na liderança ainda era eu. Pois é. Erik apenas ia para lá ver o que tinha para ser feito e me telefonava para eu decidir as coisas. Quem assinava os contratos era ele, quem fazia as reuniões era ele, contudo, era eu quem estava por trás administrando tudo o que eu era capaz de fazer.

Hoje em dia, eu tenho uma filha linda de 6 anos, que parece uma princesa. Um marido incrível e ótimo na cama. E uma empresa que cada vez cresce ainda mais. Minha vida finalmente estava perfeita. Ou quase, porque a vida de ninguém é perfeita...ou talvez a minhas seja. 



Erik

Estou olhando meu álbum de casamento, sem conseguir acreditar que vai fazer quase 7 anos que eu me casei com a mulher que eu amava, amo e sempre vou amar. Se Andrea me escutasse falar isso, provavelmente iria mandar eu parar de ser meloso. Fazer o que, agora ela vai ter que me aguentar até que a morte nos separe. Ou que ela me mate mesmo.

Estou esperando as duas voltarem da escola. O que será que minha filha aprontou dessa vez? Minha filha, meu pequeno raio de Sol. Ela é tão perfeita e...levo um susto, quando minha porta se abre de repente e as duas mulheres da minha vida aparecem de mãos dadas em meu campo de visão.

-Já resolveu o problema? O que aconteceu com minha princesa? – pergunto, e minha filha vem correndo na minha direção e a faço sentar no meu colo.

-Papai, eu chutei...como a mamãe disse? O pauzinho de um colega meu. – não sei se fico mais chocado por ela te falado pauzinho ou apenas culpo o jeito da mãe.

-Não diga essa palavra filha, é feio. E por que você chutou o colega? – repreendo a mesma e noto Andrea revirar os olhos

-Porque ele estava tentando passar a mão nela. E fui eu quem a ensinei a fazer isso e também a falar pauzinho. – ela cruza os braços com um sorriso convencido. Sei que vai ganhar essa discussão. Mas porra, mexeram com a minha menininha, dessa vez eu deixo passar.

-Ai ela chutou o pauzinho dele – concluo os acontecimentos.

-E ele ficou jogado no chão chorando de dor. Foi engraçado – o sorriso da minha filha é contagiante e sorrio também.

-Querida, por que você não vai até o seu quarto brincar? Eu e a sua mãe temos que conversar. – ela me da beijo no rosto, descendo de meu colo, abraça as pernas de sua mãe e sai do escritório.

Andrea vem vindo em minha direção, e dou espaço para ela se sentar em meu colo, aproveitando para abraçar sua cintura e ela abraça meu pescoço. Como senti saudades de ter seu corpo perto do meu.

-Às vezes eu acho que você fez essa menina com o dedo –digo com falsa tristeza arrancando uma risada da minha esposa.

- Porém de aparência vocês dois são quase iguais. – isso eu não posso negar.

-É por isso que ela é tão linda.

-Idiota – ela diz. Seguro seu rosto com uma mão e a beijo, calmo, tranquilo, passando toda a saudade que senti dela.

- Sentiu saudades de mim? – pergunto.

-Erik, não faz nem 2 horas que nós nos vimos. E pelo que bem me lembro, estávamos em nosso quarto com você dentro de mim. – hum...ótimas lembranças.

Dou mais um selinho nela, até seu olhar se recair sobre o algum sobre a mesa. Estava na foto de nós dois, saindo da igreja de mãos dadas, uma cruza de arroz e dois grandes sorrisos.

-Estava dando uma olhadinha nele. Fazia um tempo que não o pegava para ver. Foi um dia maravilhoso, não é? –faço carinho em suas costas, e instantemente, ela deita sua cabeça em meu ombro, se acomodando mais em meu colo. Isso sempre funciona.

-Foi. E nossa lua de mel, foi melhor ainda.

Nos casamos, 3 meses depois que recebemos a notícia de que Andrea estava com câncer. Para ser bem sincero, nem imaginava que fossemos realmente nos casar. Achei que tinha sido só da boca para fora. Ainda bem que não foi.

Casamos na igreja mesmo, e todos os nossos funcionários (tanto da empresa dela, quanto da empresa de Thompson) estavam lá. Tanto que até Thompson o meu padrinho junto de sua esposa. O padrinho e madrinha de Andrea, foram uma moça que foi amiga de Andrea na faculdade (e que secretamente eu já a conhecia por conta daquele vídeo). O pai de Andrea não deu as caras no casamento.

Seu vestido era simples, sem frufrus e todos aqueles babados, contudo, era ousado. Com renda no busto, o decote dava uma vista maravilhosa. Do jeito que eu sempre imaginei. Sua barriga já estava saliente, tanto que teve que alterar as medias duas vezes do vestido, para que não apertasse o bebe.

Tudo foi muito simples, nem eu nem Andrea queria daqueles casamentos de princesa e tudo aquilo. Depois da igreja, fomos até um clube que tínhamos alugado para nossa festa. Estava tudo perfeito. Quando todos já tinham ido embora, fomos para casa pegar nossas malas para nossa lua de mel. Andrea queria ira pra Grécia, dizendo que não queria ser igual aquelas outras mulheres que iam para Paris na lua de mel. Foram 2 semanas perfeitas.

E hoje estamos aqui, 7 anos depois, firmes e fortes. Uma coisa que eu não imaginava. Pense só, ela era a minha musa, a minha deusa, (bom, até hoje ela é) e eu era um simples estagiário que tinha conseguido uma bolsa por sorte. E agora eu sou o homem com uma filha linda, uma esposa forte que lutou contra um câncer, mesmo estando grávida. Foram dias terríveis, e até um momento, Andrea só consegui amamentar nossa filha com um dos seios. Por vários momentos, eu acho, ela acreditou que eu á iria deixar, principalmente depois da cirurgia de retirar o seio. Mas jamais fiz isso. Não porque eu sou trouxa, nem nada disso. Porque eu a amo, e quem ama, cuida.

-Sabe, eu estava pensando – tiro uma mexa de seu cabelo do rosto, colocando-o para trás da orelha – Patrícia já está com 6 anos...e ela pode se sentir sozinha.

-Até já sei onde isso vai terminar – ela me encara – Mais você já quer mais um?

-Querida, com você eu teria 8 filhos se pudesse – beijo sua bochecha e ganho um tapa de leve (sim, ela aprendeu a dar tapinhas de leve).

-Claro que quer, não é você que vai parir eles – a abraço apertado pela cintura – Mas eu também tava pensando em ter pelo menos mais 1. Sinto falta de ter um bebe – ela se levanta e vai caminhando sedutoramente até a porta do escritório e se vira me olhando – Porém, vai ser quando eu escolher. E eu quero agora.

Pode passar o tempo que for, quantos anos de casados, vários filhos, mas Andrea sempre será A Minha Chefe.


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Olaaaaaaaaaa anjos....Sim sim sim, eu sei que eu disse que postaria 2 capítulos e postei só 1. É tem muita coisa acumulada em vários lugares, tem 2 historias novas...SIM 2....e eu já tinha esse capítulo pronto. Talvez não seja o melhor que eu já fiz. 

MUITO MUITO MUITO OBRIGADA PARA CADA PESSOA QUE LEU, QUE COMENTOU, QUE FAVORITOU. MUITOOOOOO OBRIGADA. 

To muito feliz com o resultado e quero que continuem lendo minhas histórias kkkkk. 

É o seguinte, eu meio que irei fazer uma "coleção", como triologia, mas as histórias não se combinam. Vai se chamar Mulheres, e logo mais (assim que postar o Volume 2), vocês iram entender. Ou talvez só vão entender quando eu postar o Volume 3. kkkkk

MUITO MUITO OBRGADA mais uma vez, isso é muito importante para mim, saber que tem pessoas lendo e gostando. Continuem passando para amigos, amigas, parentes, vizinhos todo mundo kkkk. 

BEIJOS E ATÉ LOGO. 


A Minha ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora