25. dançando com o demônio

3.1K 304 129
                                    

SPRING RIVER

— Caralho, até que enfim! — Autumn abriu a janela quando Taylor bateu nela. — Eu achei que vocês não viriam.

— Bom, eu trouxe pipoca. — Winter entrou.

— Trouxe refrigerante! — tfoi a vez de Johnson.

— Trouxe minha humilde e desejada presença. — entrei, me jogando na sua cama.

— Trouxe garotos! — Summer entrou, gritando como sempre. Gargalhamos.

— Boa escolha, Sum. — Autumn riu, maliciosa.

Vivo entre cobras safadas.

Acho que eu fico um pouco alterada com sono. E com Coca Cola.

Vi Cameron tirar bebidas de uma mochila e beber do gargalo antes de passar para Summer, que fez o mesmo. A garrafa de Fireball foi passando em todos até chegar até mim.

Ignorei todos as bactérias e a minha aversão por álcool e virei tudo. Quando terminei — com uma careta —, vi todos me encarando.

— O que foi? Nunca viram uma garota beber? — perguntei, escondendo minha ânsia.

Você não. — Autumn riu. Revirei os olhos.

Dei mais um gole provocativo o que foi claramente uma péssima ideia. Minha careta exagerada fez o quarto todo gargalhar.

A garrafa foi esvaziada e posto no centro na sala.

— Nós não iríamos assistir um filme? — novamente soei. Matthew fez uma cara de ironia.

— Entendi o negócio de Spaby agora. Ela é ingênua.

— O que é Spaby? — perguntei. Vi a sala toda prender o riso. — E eu não sou ingênua.

— É claro que não, Spaby. — Taylor passou a mão pela minha cabeça.

Movi meu olhar para a rodinha que se formava na minha frente. Sem muita escolha, resolvi participar.

— Johnson.. consequência ou consequência? — Winter deu início ao jogo. Sem muita paciência, continuou — Tá, foda-se, beija o Taylor.

Meus olhos se arregalaram. Jack deu de ombros, colando seus lábios aos do amigo. A sala toda fez um barulho de provocação.

Quando os dois finalizaram o beijo, Autumn girou a garrafa.

— Spaby.. — ouvi meu novo apelido ser chamado. Rezei 5 ave marias para que ela fosse legal comigo. — Pois eu te desafio a ficar trancada ali por 7 minutos.. — apontou para o seu banheiro. logo depois rodou du olhar por toda a roda. — Com o Nash.

Minhas ave marias claramente não deram certo.

Engoli a seco movendo meu olhar ao Grier, que piscava para Atum. Me levantei, pronta pra acabar com aquele desafio.

— E sem luz!

— Calada, Bailey.

Nash fechou a porta atrás de mim e apagou a luz. Minhas mãos suavam frio.

— Spring? — sua voz soou, não muito longe de mim. Respire fundo.

— Sim?

— Eu posso te beijar?

Fechei meus olhos, pensativa. Ele não iria extorquir do meu corpo, certo? Era só um beijo. Assenti, mesmo no escuro.

Senti seus lábios tocando o meu e logo após sua língua começando um trabalho na minha boca. Travei. Não sabia o que fazer com a língua nem com as mãos, então deixei Nash no comando do beijo.

Suas mãos seguiram até minha cintura ao passo que sua língua dançava na minha boca. O moreno foi descendo o ato, chegando na minha bunda. Não queria, mas arfei quando ele a apertou.

Eu nunca tinha feito isso. Eu não era lá uma virgem Maria mas nunca tive tanto contato com um menino assim. E nunca senti nada pulsando forte dentro de mim como senti naquele momento.

SPRING ➶ n. grierOnde histórias criam vida. Descubra agora