41. primavera

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NASH GRIER

Eu já tinha arrumado toda a casa e principalmente a minha cama. Fiz meus pais saírem e arrastarem meus irmãos e enfim, tudo estava finalmente perfeito.

Eu não era lá a pessoa mais fofa e organizava do mundo mas se fosse pra Spring perder a virgindade, eu teria que fazer as coisas direito.

Terminei de alisar meu cabelo num topete perfeito quando ouvi batidas na porta. Tratei de pôr meu sorriso mais sexy e abri a porta.

Meu sorriso se desfez quando Winter levantou as sobrancelhas.

— Se você veio aqui pra me impedir, pode dar meia volta. — cruzei os braços.

— Até seria uma boa ideia, mas Autumn já fez isso por mim. — ela riu.

— O que você quer então?

— Spring precisa de você.

Minha garganta secou.

— Por quê? — perguntei.

— Não vou te explicar. Se quiser saber, pergunta a ela. — Winter me puxou pelo pulso, me guiando até a rua.

O clima estava frio. Uma chuva fala caia sobre mim, num clima perfeito para sexo.

— Eu espero que você esteja ciente que está atrapalhando uma futura transa.

— Cala a boca, Nash.

Winter me arrastou até um beco, me deixando assustado. Ao contrário de encontrar apenas muros no final, vi uma casinha cor de rosa numa árvore bem grande.

— O que caralhos é isso? — perguntei, curioso.

— Você está me irritando com essas perguntas. Suba lá e descubra.

Num piscar de olhos, Winter sumiu da minha vista. Sem mais escolha, comecei a subir na casinha por uma escadinha escondida.

E então eu tive a visão que eu nunca quis ter visto na minha vida.

Spring abraçava seus joelhos enquanto soluçava. A pequena casa tinha cores rosa pastel, decorada com arco-íris e unicórnios. Toda aquela fofura me deu vontade de vomitar.

— Spaby? — a chamei, tentando ser o mais atencioso possível. Silêncio. — Spring..

A menina levantou os olhos, revelando sua cara inchada e inteiramente vermelha.

Me aproximei da mesma, sentando me do seu lado. Deslizei um de suas madeixas pelas suas orelhas e senti ela relaxar com o toque.

— Nash.. você acha que eu sou ingênua? — ela perguntou. Sua voz soou como um gemido, me fazendo controlar a respiração.

Você não pode pensar nisso agora, Nash.

— Você é ingênua, Spy. Mas de um jeito bom. Você é como a primavera, doce e serena. — ponderei as palavras.

— Você trouxe chocolates? — seu gemido foi até meus ouvidos novamente. Eu queria poder pedir para ela parar de gemer assim.

Retirei uma barrinha pequena do bolso, a entregando. Spring sorriu com o ato.

— Quer me explicar que casinha é essa? — perguntei.

— Achei que perguntaria o porquê de eu estar chorando. — senti sua cabeça encostar nos meus ombros.

— Não estou muito afim de saber. — alisei seu cabelo com a mão.

— Bom.. Winter e eu construímos ela ano passado como meu presente de aniversário. — sua voz ficava cada vez mais lenta e calma.

— É uma linda casa. Me lembra você, huh? — comentei. Silêncio. — Spring?

Seus olhos já estavam fechados e sem perceber ela já havia caído num sono profundo. Me ajeitei no chão de madeira, de modo com que seu cabeça ficasse no meu colo.

Spring tinha uma face calma. Suas bochechas voltaram a ficar vermelhas e tudo o que eu quis fazer na hora foi beija-lá.

Ah, Winter, você me paga essa.

nossa eu já disse que sou horrível em momentos fofinhos e coisas fofinhas?

nao? pois eh

anyways valeu dani pela ajuda de novo

xoxo, t

SPRING ➶ n. grierOnde histórias criam vida. Descubra agora