E pluribus unum - Capítulo 3

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Espresso ou Macchiato? Café com leite ou Hawaiano? Capuccino ou Mocha? Espresso. Não consigo começar o meu dia sem café. Talvez seja mais hábito do que prazer, mas um hábito que virou prazer. Uma afirmação que não faz nenhum sentido!

Apesar de não saber cozinhar muito bem, eu faço o melhor café do mundo

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Apesar de não saber cozinhar muito bem, eu faço o melhor café do mundo. Claro que, não faço isso sozinha. Meus pais me presentearam com uma máquina de café incrível. Você percebe que a idade chega quando começa a pedir esse tipo de coisa no natal ou aniversário. Não é nenhuma máquina super cara, mas supre todas as minhas necessidades. Além dela, eu também tenho uma prensa francesa e um moedor de grãos, já que a minha máquina não tem essa função. Quer mais? Um coador de pano também não faz mal a ninguém!
Pego o pó já moído e o coloco no filtro, encaixando-o em seu devido lugar. Adiciono água suficiente para servir duas xícaras. Obviamente que, ambas para mim.
Enquanto a máquina faz seu devido serviço, corro para o armário e pego uma fatia de pão, o colocando na torradeira. Avocado toast? Certamente. Abro a geladeira para pegar o abacate e tomate. Pego uma certa quantidade e coloco em um prato, adicionando sal, pimenta e algum tempero que eu não sei dizer o que é. Amasso e misturo tudo, colocando logo em seguida sobre o pão quente e tostado, assim como o tomate. O aroma do café exala toda a cozinha, indicando que já estava pronto. Sirvo uma xícara e sento à bancada. 

Durante a refeição, pego o meu celular e vejo que há algumas mensagens não lidas. Meu coração dispara com a notificação, fazendo eu suspirar com certa ansiedade. 
"Bom dia, meu amor. Pronta para duas aulas de farmacologia? Tenho uma surpresa para você!"
A frequência cardíaca volta ao normal quando vejo o remetente da mensagem: Matt. Respondi a mensagem, perguntando qual era a surpresa. Como era de se esperar, ele não respondeu. Sigo a minha vida. Maldita cabeça! Por que eu não peguei o telefone de Tom? Claro que a culpa não é minha. Digo... não deve ser tão difícil pegar o celular e mandar um "Oi. Sou eu, Tom!". Não demora mais de um minuto. EU CHEQUEI! 
Respondo mais algumas mensagens de alguns colegas e, sem perceber, já havia terminado a minha torrada. 6:25 da manhã. A ideia de lavar a louça nem passa pela minha cabeça, por isso coloco o prato e tudo aquilo que havia sujado dentro da pia, exceto minha caneca, ainda com um pouco de café. Faço questão de preencher o recipiente novamente, indo em direção ao meu quarto para repor o tempo perdido com Tom no dia anterior. 

Meu quarto estava gelado, já que havia deixado a janela aberta com esse propósito. O cômodo branco transmitia paz indiscutível. Uma arara com algumas peças de roupa que julgavam ser essenciais e outras que davam um toque mais sofisticado ao ambiente; uma mesa próxima a janela para que eu pudesse, assim, estudar; guarda-roupa e uma cama de casal. A decoração, por sua vez, era quase inexistente: havia uma plantinha ou outra, mas era só. 

 

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