LUCAS
Não tinha certeza oque havia acabado de acontecer, ele simplesmente se aproximou e muitos sentidos me invadiram, e até a atração... Eu sem reação só vi ele se afastar e sumir dentre aquela multidão. Continuei a andar em direção a porta, por alguma razão eu me virei e olhei em volta antes de sair, às luzes rosa, verde, e dourado iluminavam os corpos que se mexiam freneticamente. Eu menti para mim mesmo dizendo que eu só estava procurando David, meu amigo, quando na verdade eu queria é ver outra pessoa... estranho...
Uma garota entrou na balada se esbarrando em mim, olhei para ela e parecia embriagada, ela falou algo para mim no qual não soube decifrar e se misturou entre a multidão.
Sai da balada pegando meu celular e ligando para David, sem sucesso caiu na caixa postal, imagino que ele deve estar com alguma garota. Apenas continuei andando havia uma fila para entrar na balada do lado de fora, a calçada estava suja com diversas coisas claro, mas a maioria era de garrafas de bebidas alcoólicas ou pinos de droga.
Olhei para o céu e estava um breu, possivelmente já era madrugada. A faculdade começa amanhã e eu estou aqui, eu ri para mim mesmo já decidido que com certeza não deixaria David o levar na conversa nunca mais. Parei no ponto de ônibus e procurei pela minha carteira, e nada mexi em todos meus bolsos e nada, e então me veio a cabeça aquela garota que entrou na balada se esbarrando em mim.
-- não acredito.
Soquei o poste de luz e obviamente machucando meu pulso, idiotices as vezes não tem limites lógicos, comecei a andar para voltar para casa.
Mas uma certeza eu tinha: manhã vou estar um lixo, fiquei pensando isso durante o longo percurso, levei em torno de uma hora e meia para chegar no apartamento onde eu residia.
Antes de abrir a porta fiz uma reza para que meu pai já esteja dormindo, fui abrindo a porta de vagar para que não fizesse barulho, tudo estava escuro eu entrei e fechei a porta com o mesmo cuidado, passei pelo corredor e quando eu ia entrar no quarto ouço uma voz falar do outro lado do corredor:
-- quem você pensa que é para chegar na minha casa a essa hora seu irresponsável? -- eu abaixo a cabeça querendo não olhar para cara do meu pai.
-- desculpa não vai se repetir... -- eu falei entre murmúrios.
-- você é um... -- ele saiu antes de terminar a frase, de certa forma é melhor para mim.
Entrei no quarto e fui direto para o banheiro liguei o chuveiro a água estava fria um arrepio passou pela minha pele e me veio a cabeça aquele garoto.
"-- meu efeito sobre você foi tão forte que te deixou sem palavras, se vai bater punheta pensando em mim, que seja educado pelo menos."
--Idiota. -- Falei ao me lembrar dele falando isso...
No dia seguinte levantei cedo não porque eu queria ou pelo fato de que minha faculdade é de manhã, mas simplesmente pelo fato que os berros do meu pai com minha mãe não me deixavam em paz, parecia uma competição para ver que fala mais alto, eu coloquei o fone de ouvido colocando qualquer música, senti meu pulso inchado e dolorido e percebi que além de ter feito a idiotice de ontem eu ainda dormi sobre ele.
-- eu sou um merda.
A porta do meu quarto se abre e uma pentelha invade meu quarto com as mãos no ouvido, e se enfia debaixo das minhas cobertas, eu sorrio tristemente, não era para ser assim. Entrei com ela debaixo das cobertas e dei meus fones para ela, sorri amarelo e ela retribuiu.
De qualquer forma eu tinha que me levantar e ir para o primeiro dia de faculdade, depois de enfaixar meu pulso problemático, peguei minha roupa e me troquei no banheiro, beijei a testa da minha irmãzinha e fui para cozinha onde vi de camarote a briga daqueles dois a mesa estava posta para o café da manhã, mas eu não suportaria ficar nem mais um minuto dentro daquela casa, decidi que no caminho eu encontraria algum lugar para comer.
Parei em uma lanchonete parecia um bom lugar, mas como metade das coisas na minha vida atualmente só dão errado, de tantos lugares que eu poderia ir de tantas pessoas eu tinha que encontrar logo....
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Por todas as cores do arco-íris *romance Gay*
RomanceSem aviso prévio beijo ele, puxando-o pelo colarinho do roupão com uma das mãos, com a outra pego sua xícara e coloco em cima do móvel ao lado da porta, beijo ele furiosamente fechando a porta pucho e prenso Leonardo contra a parede --Uau-- ele fala...