capítulo 21

37 5 6
                                    

MILENA

Estava tomando banho quando alguém começa a tocar minha campanhia repetidamente sem para. É bom que seja importante para me encher o saco tão cedo, ainda faltam 2 hrs para faculdade. Estou preste a pegar a toalha quando percebe que esqueci no quarto o bom de morar sozinha é que você mora sozinha, o ruim de morar sozinha é que você também mora sozinha vou até o quarto es o tocar incessante da companhia não para aquilo estava me deixando furiosa

--eu to pelada infeliz espera!-- grito e logo em seguida tapo minha boca percebendo o que disse, mas o toques param na hora. Pego minha toalha enrrolo no corpo e vou abrir a porta

--Milena!-- Grita Dane e se joga em mim, abraçando-me forte quase caio para trás eu não sou exatamente a personificação do músculo bombado

Ela me solta sorrindo e percebo que esta com roupas masculinas

--Que isso Cara--falo tomando cuidado para usar o substantivo masculino confesso que é um pouco difícil é como quando o ano acaba, mas você esta tão acostumado a escrever o ano anterior que as vezes acaba colocando o ano errado na data--viu um passarinho verde

--Melhor--Ele fala entrando--Minha Família descobriu a minha transsexualidade, com família eu quero dizer Pai e mãe e eles meio que aceitaram

--ta brincado--falo abraçando-o de novo--Isso é ótimo. Como foi isso?

--Eu estava jantando ontem a noite e minha priminha puxou meu cabelo para me chamar para brincar com ela e bom a peruca caiu e eu tive que contar, no primeiro momento meu pai chorou e falou que eu era a menininha dele... já minha mãe ela... disse que já avia percebido algo diferente em mim, ela também disse que sabia que eu estava de peruca porque eu não cortava meu cabelo e ele continuava do mesmo tamanho e que seria difícil acostumar a se referir a mim com pronomes masculinos, mas que eu era a filha dela e nada mudarua isso--Ele sorri e eu também--o meu pai ele não esta totalmente me apoiando, mas ele não brigou e nem foi agressivo comigo de maneira nenhuma só disse que precisa de um tempo e sabe eu entendo que ele precisa de um tempo. Eu estou tão feliz por ter colocado isso pra fora que da vontade de sair gritando por ai: EU SOU UM HOMÃO DA PORRA

Ele começa a rir e eu também

--vamos fazer uma festa--digo--Porque isso merece uma festa--a puxo pela mão-- vem vamos comprar bebidas e petiscos o Lucas vai ter que ajudar a gente

Dani começa a rir

-- você vai de toalha?--Ele pergunta. Olho para baixo para a toalha enrrolada no meu corpo

--merda, Já volto--digo e vou colocar uma roupa

》《》《》《》《》《》《》《》《》《》

Carlo e eu aviamos nos reunidos para terminar um trabalho da faculdade as 6 hrs da manhã exatamente no dia da entrega suicidas? Talves, eu já estava me arrependendo porque ele não parava de falar no Lucas e eu já pensava no Lucas demais, não precisava que alguém ficasse me lembrando dele

-- Você e aquele cara tá rolando alguma coisa?--Pergunta Carlos

--Você e a Adele ta rolando alguma coisa?--rebato

--confeço que foi um bam desvio, mas depois que eu dar uma resposta você vai ter que dar a sua, sim está rolando algo com a Adele e você?

Supiro

-- não ta rolando nada--digo pintado uma paisagem futurista

--mas... você quer que role?

O Carlos era como um blogueira de sites de fofoca incansavelmente fofoqueiro

-- não...sera que da para gente se concentra no trabalho?

-- você sabe que nã...-- Carlo para, para atender o telefone--...oi milena... festa vou sim posso levar alguém?... ok...--ele desliga o celular--hoje depois da faculdade uma amiga minha vai fazer uma festa, vamos?

--Adianta eu dizer não?--falo

-- você sabe que não-- Carlos me da um peteleco na cabeça

--claro Carlão, vamos--respondo

Por todas as cores do arco-íris *romance Gay*Onde histórias criam vida. Descubra agora