capítulo 27

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Ella abaixa a cabeça e parece meio deslocada, como se não tivesse pensado oque faria caso eu dissesse não eu seguro em seu queixo e levanto sua cabeça para que ela olhe para mim.

-- Não era para você me pedir, eu que iria te pedir é claro que eu aceito. -- Falo passeando com o polegar pela sua clavícula, Ella esboça um sorriso e arregala os olhos me dando um tapinha no ombro.

-- isso não se faz sua idiota, agora eu que não quero mais.

Começo a rir e ela faz biquinho.

-- É mesmo? -- Digo deslizando a mão por baixo da grande camiseta que ela estava usando que nela mais parecia um vestido, minha mão direita escorrega sobre a parte interna da sua coxa enquanto a esquerda faz mansão de abri a toalha

-- ok -- Ela sorri. --Talvez eu ainda queira.

-- Eu te amo -- essas palavras saem como um supetão, como um soco que você não espera receber, eu nunca dizia essas palavra porque achava que não era necessário todos os dia eu fazia questão que minhas atitudes dissessem por mim e não eram três palavras que iam mudar algo, mas era incrível como dize-las tornava tudo mais definitivo e talvez eu devesse grita-las para o mundo.

Ella coloca a mão sobre a mesma que eu seguro a toalha e olha nos meus olhos de um jeito que não se precisa dizer mais nada, então ela puxa minha mão e a toalha se abre, Ella morde o lábio inferior, movo minha mão e solto um sorriso tão malicioso que depois dessa noite talvez eu va para o inferno ao percebe que ela não esta usando nada por baixo da camiseta.

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2 DIAS DEPOIS

-- Eu não sei, estou preocupada -- Fala Milena.

Lucas não aparecia na faculdade a quatro dias e não atendia as minhas ligações eu estava quase indo na casa dele quando sua amiga me parou para perguntar sobre ele.

-- Ele me mando uma mensagem dizendo que está tudo bem... mas faz dois dias... -- ela continua a falar. -- como a ultima vez que eu vi ele ele estava com você, eu achei que talvez você soubesse onde ele esteja.

-- Isso é muito estranho -- digo -- estou indo lá se eu conseguir falar com ele peço para ele te ligar.

-- isso seria ótimo obrigada.

Solto um sorriso amarelo e faço que sim e milena me da as costas indo em direção ao um garoto magro, pálido e um pouco baixo, mas com um rosto muito bonito.

Não demora muito para chegar ao prédio do condomínio onde Lucas mora por sorte uma senhora amiga da minha mãe que mora no mesmo condomínio permite que o porteiro me deixe entrar, pego o elevador e já na porta da casa de Lucas bato na mesma, uma menininha de pele morena como o Lucas e com o mesmo cabelo escuro e... incrível abre a porta ela arregala os olhos parecia estar esperando outra pessoa.

Sorrio para ela

-- sou amigo do Lusca ele está?  -- Ela sorri de volta para mim e pegando na minha mão me leva até um quarto que eu imagino ser do Lucas, era incrível como todo o resto da casa divergia do quarto dele, era muito arrumado se você considerar que ele é um garoto que não parecia ser muito organizado, tinha posters de bandas e jogos na parede, mas até isso era de um jeito monocrático.

-- Lu... -- Eu não consigo terminar a frase quando Lucas olha para mim e vejo seu rosto era como se alguém tivesse queimado minha pintura favorito, ele tentou esconder o rosto machucado e eu quis fingir que não tinha visto aquilo, se eu desse meia volta e voltasse quando os hematomas tivessem sumido eu não teria que lidar com a angústia que é vê-lo desse jeito ou talvez eu sentisse muito mais por deixa-lo, mas... se eu pudesse esquecer isso e fingir que o mundo não é tão ruim... Vou me aproximando de Lucas que esta sentado na cama de costa para mim e me ajoelho na sua frente coloco o dedo delicadamente no seu rosto perto do machucado e pergunto -- quem fez isso com você?

-- você tem que ir... -- murmura Lucas -- você não pode ficar aqui... -- Ele fecha os olhos balançando a cabeça negativamente parecia ter se lembrado de algo. -- vai ser pior para nós dois.

-- só se você for comigo, porque se oque te fez isso mora aqui eu não vou deixar você voltar para esse lugar nunca mais.

Ele chegou mais perto de mim direcionando seu olhar para sua irmã e falou baixo para ela não ouvir:

-- não posso, não devo.

-- foi seu pai né -- Me lembrei do dia em que fomos para praia , quando chegamos na portaria o pai dele havia nos visto e estava enfurecido, espero seriamente estar errado, mas e se eu não estiver? Como alguém podia fazer isso com o próprio filho? Eu nunca senti sentimento tão ruim sabe aquela sensação de impotência e indignação como quando você ouve histórias de pessoas que abandonam animais (se você não se sente indignado com pessoas que abandonam animais você é doente e precisa de tratar seu psicopata) -- Nós levamos ela, você pode ficar na minha casa até conseguir um lugar para ficar.

Lucas abaixa a cabeça e faço a unica coisa que eu poderia no momento o abraço ele fica parado por um momento, mas logo me abraça também, eu torcia para que ele não chorasse tornariam as coisas mais difíceis, mas talvez ele esteja chorando e quando sairmos desse abraço ele seque as lagrimas rápido o suficiente e eu nunca perceba.

-- que porra é essa seu viado?!! -- olho para a porta do quarto e lá esta o pai de Lucas.

A raiva toma conta de mim eu não sei como lidar com a raiva nunca soube e era por isso que eu odiava a raiva, porque ela me tirava o controle e eu odiava perder o controle.

-- fecha a porta -- digo apontando para a irmã de Lucas e vou na direção do Pai dele, vejo medo nos olhos dele ao reparar no meu tamanho e sorrio por um instante ao proferir um soco tão forte em seu rosto que o faz cambalear pra fora do quarto e vamos para o corredor.

-- Isso é por ter submetido a sua filha, uma criança a ver e passar por isso. -- dou um soco no seu estômago -- Isso é pela homofobia desmedida e cruel que você exala -- dou outro soco e ele cai no chão vou para cima dele -- isso é por achar que você tem o direito de machucar alguém por ser burro e incapaz de aceitar diferentes formas de amor -- dou outro soco minhas mãos já doem -- isso é por ter roubado a infância do Lucas por tentar roubar a da irmã dele por me fazer lembrar a bosta que o mundo pode ser por existir gente imunda como você. -- dou um último soco e ele desmaia -- e isso é por despertar o pior de mim. Olho para o pai de Lucas desmaiado eu iria ser processado, Deus que esse lixo não morra, eu não quero ser preso por homicídio. Vou até o quarto de Lucas.

-- Vamos -- digo para ele. Lucas olha para a irmã depois para a mãe que até então estava imóvel até que diz:

-- pode ir filho leva a Anna com vocês eu dou um jeito nisso.

Lucas sorri fraco para a mãe.

A irmã de Lucas puxou a blusa da mãe que se abaixa perto do ouvido dela e fala algo que eu não escuto, a irmã de Lucas olha para ele e depois para mãe e assente largando a blusa dela.

-- vamos Anna -- digo sorrindo para ela que vem em minha direção e segura na minha mão, então saímos pela porta e Lucas vem logo atrás de nós.

Por todas as cores do arco-íris *romance Gay*Onde histórias criam vida. Descubra agora