Thomas
Saio do escritório e ligo para Eduardo, mando a foto da lista com os nomes por e-mail e separo uns dez números aleatórios para que eu pudesse ligar, vou para o meu quarto, tranco a porta, sento-me perto do telefone com os dez números e começo a discar os números, consegui ligar para todos, que pareceram bem entusiasmados, eu não me preocupei muito com essa festa, queria mesmo ver rostos diferentes meus tios não param de me encher o saco, ver o pessoal do trabalho vai ser uma boa, desço para sala onde Catarina está sozinha.
-Pelo que vejo não sou só eu que gosto de me isolar.
-É isso não é um dádiva somente sua.
-Mas qual o seu motivo?
-Estou tentando convencer meus pais a não me levarem de volta para o Canadá.
-Você é menor de idade?
-Não né mas meus pais me ameaçam, dizem que vão retirar minha mesada e eu não tenho como trabalhar, estou fazendo faculdade, não tenho como me manter, dependo dos meus pais.
-Entendo, então eu vou te ajudar.
-Ajudar como?
-Convencendo seus pais.
-Ata.
-Olha não sei se te disseram mas eu tenho um ótimo poder persuasivo.
-Tomara que sim, porque rejeitar ajuda é o que eu não vou fazer, mas mudando de assunto o que está rolando entre você e a Hanna?
-Por enquanto nada.
-Por enquanto? Então você tem intenções com ela?
-Pode se dizer que sim.
-Então aproveita que ela é um mulherão.
-É...
-O que foi?
-Nada de mais, vamos lá para fora?
-Tá bom se você não vai me contar o que me resta é ir lá para fora na sua companhia para a Hanna ficar com ciúmes.
Sorrio e fomos para fora, e fiquei pensando, a Hanna ficar com ciúmes? Então é certeza de que ela também está interessada em mim, o que deixa tudo mais fácil. Chegamos na área, Catarina logo se afasta de mim e eu procuro por Hanna, a vejo de bíquini na beira da piscina, vou até ela.
-Pensando longe senhorita Hanna?
-Ah a sim você me assutou, estava perdida nos meus pensamentos.
-É eu percebi.
-Mas então, soube que amanhã vai ter uma comemoração para alguns funcionários da empresa aqui na sua casa.
-É sim meu pai decidiu organizar.
-Estou ansiosa para conhecer à todos.
-Alguém em especial?
-Talvez especial para você.
Ela diz e eu fico vermelho ao lembrar de Sophie que parando para pensar nem ao menos sei se ela foi convidada.
-Agora é você que está longe.
-É verdade me distraio faço.
-Sei.
Diz e mergulha na piscina me deixando sozinho com os pensamentos de volta a Sophie.
Já de tardezinha percebo que Helena está bastante incomodada com a presença de Hanna e isso me diverte, vejo as caras e bocas que Helena faz quando vê Hanna, principalmente quando a vê do meu lado, vejo que Helena tem vontade de pular no pescoço de Hanna e sair puxando seus cabelos, só não fez isso porque ainda é uma moça culta que não faz barracos. À noite subo para o meu quarto e me deito em minha cama e quando vejo Hanna entra no meu quarto e se senta do meu lado.
-Vem cá essa Helena está com raiva de mim não está?
-Não posso mentir, ela está sim morrendo de raiva.
-E o motivo?
-Ela sempre foi muito iludida, acha que vamos ter algo mas nunca dei esperanças a ela.
-Deu para ver que ela é doida. Mas nesses dias você anda meio aéreo o que você tem?
-Não tenho nada é só alguns problemas que tenho que resolver.
-Pessoais?
-Sim.
-Mas não se estressa tá, procura dar uma descansada.
Dizendo isso ela tirou minha camisa me virou de costas subiu em cima de mim e começou a fazer umas massagens maravilhosas.
-Você tem creme ou óleo corporal por aqui?
-Tenho sim, tem um na gaveta da minha cômoda. Então você sabe fazer massagem?
-Um dos muitos cursos que aprendi no meu tempo livre nos Estados Unidos.
-Realmente isso está muito bom.
-Que bom a intenção era fazer você relaxar.
-Conseguiu hein.
Dito isso adormeci em poucos minutos.
Sophie
Passei todo o dia de domingo em casa, parte dele durmindo profundamente, como a séculos não durmia e a outra metade, com um pote de sorvete na mão assistindo à vários filmes na Netflix, fiquei tão mergulhada nos filmes que não fiz mais nada, vi no telefone que Lawanda tinha me mandado umas cinco mensagens perguntando se eu estava bem, se não tinha morrido e que quando eu me achasse mandasse uma mensagem falando da minha existência para ela, sorrio ao ler as mensagens Lawanda, sempre tão dramática, mas não respondi nada, preferi deixá-la mais um dia aflita. À noite fui tomar banho para me deitar e quando saí do banheiro, vi no meu celular uma mensagem de um desconhecido, abri-la e lá tinha um convite para uma reunião comemorativa de trabalho e era na casa da família de Thomas, fiquei meio indecisa se eu iria ou não, não sei se estar com ele iria me fazer bem, então fui durmir, só iria decidir se eu iria logo quando acordasse.
Acordei cedo bem a tempo se no caso eu decidisse ir para essa festa de trabalho, mas minha cabeça está uma tormenta e ainda não faço idéia do que vou fazer, ficar em casa assistindo Netflix com um pote de sorvete não é nada saudável, mas também não sei se ver Thomas nesse instante seria a minha melhor opção.
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ATRAENTE REPULSIVO
RomanceDuas pessoas: Thomas O chefe muito mal-humorado, fama de destruidor de corações. (É não é só fama). Sophie A secretária espontânea, respondona e independente. (Mas as vezes muito carente). Tudo começa com um quase atropelamento, perda de um emprego...