Sinto tudo e não sinto nada. Tudo o que sinto parece exterior a mim. Como se estivesse sobrecarregada mas me faltasse algo. Algo esse que me traria alento, ou mais peso nos ombros. A verdade é que o sinto e, se o sinto, é verdade. Assim, tudo é verdade, mas sem certezas. Afinal, talvez nada seja verdade. A não ser o que sinto, e eu sinto tudo. Na incerteza de tudo, só quero ser o teu nada. E quero que sejas o meu alento. Ou o peso nos meus ombros. Quero que me sejas tudo, mesmo que eu não seja nada.