Ela não Gosta das Luzes ➵ c•s

14.

Sim, a minha busca finalmente acabou.

Eu estava deparada sobre uma cabana com um telhado de pano segurado por quatro estacas de madeira. Tinha duas tochas acesas cá fora e um caminho delineado por velas que dava para o seu interior. Neste estava uma mesa de madeira branca posta, com duas cadeiras um candeeiro de velas aceso. Á minha espera estava o Cody de fato, laço, sapatos pretos e camisa branca com uma rosa na mão.

Uma balada suave estava a dar e… bem, o que hei-de eu dizer? Estava tudo mais que perfeito.

Aproximei-me dele e ele tinha um sorriso estampado na cara. Deu-me a rosa e eu cheirei-a. Tinha um aroma tão doce e natural. Só quando voltei a olhar para a rosa é que vi que no meio das pétalas estava um anel com um diamante muito bonito. Quando voltei a olhar para o Cody ele já estava ajoelhado na areia.

Cody – Princesa, hoje mostrei-te muitas coisas, e entre elas está o que eu posso fazer quando estou apaixonado. Eu amo-te Kate e eu quero estar sempre lá para ti. Dás-me esta oportunidade e deixas-me ser o teu príncipe?

Sim! Mil vezes sim! Sei que vai contra tudo mas eu amo-o realmente. E tudo aquilo que ele fez por mim não foi em vão, ele também me ama. Eu tinha as pernas bambas, queria falar e não consegui-a, até força me faltava, mal conseguia pegar na rosa. Olhei para ele e vi que ele tinha um sorriso lindo na cara. Acho que ele sabe que eu vou dizer sim, afinal de contas, eu andei um dia todo atrás dele e neste momento estou dentro de um vestido de noiva e tenho um grande véu a cair sobre as minhas costas, eu não faria isto se não sentisse o mesmo por ele.

De repente pôs um grande sorriso e disse: – Sim, sim, sim!

Ele começou a sorrir ainda mais e levantou-se, tirou o anel que estava dentro da rosa e colocou-mo no dedo anelar. Depois agarrou-se a mim e beijou-me… e que beijo! Eu até deixei cair a rosa da mão.

Depois ficamos ali abraçados a dançar ao som da música.

Cody – Princesa?

Eu – Diz mor.

Cody – Estás estás perfeita. Tu és perfeita.

Eu – E tu és louco. – Ri-me.

Cody – Sou louco por ti.

Eu – Tens que me explicar tanta coisa…

Cody – Como por exemplo?

Eu – Como é que eu encolhi e cresci. – Ri-me ao recordar a cena.

Cody – Não podes ficar a pensar que foi por magia? – Riu-se.

Eu – Não… se não vou questionar-te para toda a vida.

Cody – Pronto, foram projeções, hologramas e assim.

Eu – Mas eu toquei nas coisas.

Cody – Nas que eu sabia que tu ias tocar coloquei lá mesmo as coisas.

Eu – Em 10 segundos?

Cody – O teu jardim é enorme, enquanto tu estavas numa parte os meus ajudantes estavam noutra sem tu conseguires perceber.

Eu – Tu és doente.

Cody – Doente por ti.

Eu – E esta chavezinha, é para quê? – Peguei na chave que estava no colar que tinha ao pescoço.

Cody – Oh já me ia esquecendo. – Ele tirou de dentro da camisa um colar em forma de coração com um espaço para a chave que eu tinha ao pescoço. No colar estava escrito “Quem tem a chave pode abrir o meu coração”. Eu pequei na minha chave e vi que encaixava perfeitamente.

Eu – É lindo Cody, mas não achas que é um bocado gay andar com isso?

Cody – Eu não me importo. – Riu-se.

Eu – Mas eu importo, não quero que digam que o meu namorado é gay! Fazemos assim, tu ficas com a chave e eu com o coração.

Cody – Está bem, mas nunca podes tirá-lo, nunca. – Trocamos os colares.

Eu – Nunca irei tirá-lo. – Abracei-me bem a ele e continuamos a dançar. – E… foste tu quem comprou este vestido?

Cody – A Emma ajudou-me na escolha, mas sim, eu comprei-o.

Eu – Eu amo-o, este vestido é perfeito. – Fiz uma pausa. – Mas tu só podes ser mesmo doente para teres comprado um vestido de noiva para uma rapariga de 16 anos. – Ri-me.

Cody – Sou, sou mesmo.

Eu – Mor?

Cody – Diz princesa.

Eu – Quem é que vai arrumar todas aquelas coisas que ti colocas-te no meu jardim, na praia e na rua?

Cody – Não te preocupes com isso, os meus ajudantes trataram do assunto.

Eu – A Emma sabe de tudo isto não sabe?

Cody – Claro, sem ela nada disto podia ser possível, estou-lhe muito grato.

Eu – Ela é muito boa amiga, nós conhecemo-nos desde bebés e eu não consigo achar pessoa melhor do que ela.

Cody – Vamos jantar?

Eu – Vamos.

Ele levou-me de mão dada para a mesa, arrastou a minha cadeira e eu sentei-me e depois sentou-se ele.

Cody – Que é isso aí?

Eu – Onde?

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hey princesas! 

Gostaram da busca?

e o que acharam da surpresa final?

o que é que o Cody viu?

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simpsonkisses :-*