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O seu sorriso era capaz de apaziguar uma guerra. Ou desencadear mil outras...
| 22/03/2016
Eu tinha conseguido passar a mensagem que eu queria quando eu imobilizei aquele homem, no meio do campo de futebol. Às pessoas tinham medo de mim. Os garotos tinham parado de dar em cima de mim. Você parecia não ter notado ou ter feito muita questão de se manter afastado, Bernardo. O que eu não estava gostando.
Tinha acabado de correr 5km junto do time. O treinador soube que eu já tinha competido como judoca, e queria que eu demonstrasse o que eu sabia para eles. Eu ri. E desde então, ele tinha me feito correr todo dia com o time. Acho que ele pensou que eu iria me dobrar com a primeira chantagem.
— Por que você não mostra como fez aquilo com aquele cara? — Você indagou correndo do meu lado.
— Você quer aprender algo novo? — perguntei de volta, parando de correr.
Você concordou. Eu fiquei atrás de você, separei os meus pés, peguei a sua batata esquerda, ao mesmo momento em que passei o meu braço sobre a sua cintura, e empurrei você para a minha perna direita, que estava flexionada. Você caiu, rindo. Impressionado.
— É tão fácil me derrubar assim?
Eu sorri pela primeira vez para você. Estendi minha mão, e você me puxou para baixo. Eu caí. E pela minha queda fácil, você me imobilizou, sem força ou precisão. Eu ria enquanto saia do seu aperto sem dificuldade alguma e imobilizei você de volta. Apoiei meu peso na sua caixa torácica, enquanto minha mão segurava a sua cabeça, imobilizada, e a minha outra mão, passava por debaixo do meu ombro, o seu braço.
Você bufava. Nunca tínhamos estado tão perto um do outro, e me assustou como foi fácil ficar e estar daquele jeito. Olhei para você, Bernardo. Para o seu piercing. Para sua mandíbula. Para seus olhos. Para sua boca.
Os seus olhos estavam me analisando também. E você sorriu para mim quando me viu olhando para a sua boca. Eu soltei você e me levantei, rapidamente. O treinador e os outros nos encaravam. Quando você levantou, estava sorrindo, ainda mais.
— Qual é o seu curso? — indagou você, andando ao meu lado.
— Matemática — respondi, sem dar muita conversa para você.
— O meu é educação física — contou, tentando puxar assunto.
— Legal — resmunguei.
Eu continuei andando até pegar a minha mochila, e você tinha voltado a andar para perto do seu grupo. Na grade que separava o campo do tráfego de universitários, estava o meu quase namorado, Fábio. Corri para abraçá-lo.
— Oi, Ay — cumprimentou.
E eu o beijei.
Fizemos uma cena ali. Esperava que você entendesse o que eu estava querendo dizer. Não se aproxime, Bernardo. Era àquilo que eu estava querendo gritar para você. Mas você parecia não ouvir.
. . .
Demonstração do golpe 1 da Ayla no Bernardo ( não consegui achar o nome, se alguém souber, ajude essa escritora, rsrs):
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Golpe 2, Hon Kesa Gatame:
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Ayla, a garota problema preferida do Wattpad!!! AHHAHAH
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