20| o problema é intrometido

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 A vida era menos complicada antes de você aparecer.

— Ele é o cara que estava olhando para você, naquele bar — disse Tobias.

— Sim — concordei, quando conseguimos nos sentar à mesa do restaurante de massas que ele tinha escolhido.

— Vocês já tiveram algo?

E ele me pegou, Bernardo.

Eu respondi com um dar de ombros.

— Coisa boba — confessei. —, ele é um idiota.

Tobias sorriu para o meu comentário, e concordou. Como ele estava dirigindo, eu o acompanhei em um suco de uva, eu pedi macarrão com molho bolonhesa e ele ao molho branco.

A comida era saborosa, e por toda noite eu percebia o quanto ele era interessante. E eu tive a oportunidade de perguntar o que eu queria desde quando ele disse que era policial.

— Você já levou algum tiro? — perguntei.

Ele estranhou a pergunta, já que estávamos falando sobre a minha antiga cidade.

— Sim — respondeu. —, apenas um.

Acho que meus olhos devem ter brilhado.

— Sério que foi só um?

Tobias gargalhou.

— O tiro que levei quase me matou, Ayla. E eu não quero me vangloriar com outros.

— Foi na onde? — especulei, realmente interessada.

Tobias não respondeu. Ele cruzou os braços sobre a mesa e se inclinou um pouco na minha direção. Os seus olhos tinham malícia.

— Por que você não descobre por si mesma?

Eu sorri, em retribuição. Tinha, realmente, essa vontade. Eu também não respondi ele logo de imediato.

— Você tem algum piercing? — Tobias perguntou, voltando a se sentar.

O meu sorriso se ampliou, e foi a minha vez de se inclinar na mesa.

— Tenho.

Ele olhou atentamente para o meu rosto, e desceu o seu olhar para os meus seios.

— Será que eu vou poder descobrir por mim mesmo? — indagou.

Sentei de volta na minha cadeira. Eu me sentia quente. Literalmente. Tinha muito tempo desde que eu não ficava com alguém. E olhando para ele, eu concordei.

— Na sua casa ou na minha? — retruquei.

Ele sorriu, e pediu a conta a um garçom. Eu dei algumas notas para ele, que ele não aceitou e eu bufei. Fomos rindo para o carro dele.

— Eu moro com a minha mãe. — contou ele, abrindo a porta para mim. — Ela é muito conservadora.

— Tudo bem — exclamei.

Quando chegamos na minha casa, a sua moto ainda estava do lado do meu carro, no quintal. Eu torcia para você não falar nada, Bernardo. Porque eu não queria ter que expulsar você da minha casa.

Tobias saiu do carro, e eu também. E fomos juntos para a entrada, e antes de eu conseguir pegar a minha chave, você abriu a porta, Bernardo.

— Obrigado por tê-la deixado em casa — agradeceu, travando a porta.

Eu ri e puxei a mão de Tobias. Ao passarmos por você, eu trombei em seu ombro, propositalmente.

— Quando você sair, bata a porta! — pedi, indo para o meu quarto.

Antes de eu fechar a porta do meu quarto, Bernardo, eu vi o seu olhar ressentido e magoado para mim. E eu mandei um dedo do meio para você.

— Aquele cara é estranho... — disse Tobias, sentado na minha cama.

Eu concordei e fui para ele, e sentei com as pernas abertas no colo dele. As mãos de Tobias pararam na parte interior da minha coxa. Eu o beijei. Tobias se levantou comigo sem parar o beijo, me girou, nos colocando na cama.

Eu gargalhei quando a mão dele fez cócegas na minha barriga.

— Você tem cócegas? — indagou.

— Não — menti.

Ele começou a mexer os dedos na minha barriga, e eu comecei a me contorcer. Era Tobias que ria de mim.

— Então você está se contorcendo feito uma minhoca, por que não tem cócegas? — caçoou.

— Foi à frente fria.

Ele tirou as mãos da minha barriga, e puxou a camisa dele para fora do seu tronco.

— Então eu posso esquentar você. — sentenciou, capturando minha boca.

Entre um beijo e outro, eu tirei a minha blusa, e ele desabotoou o meu sutiã, e sorriu ao pegar um seio.

— Era o meu palpite — exclamou, ao brincar com o piercing do meu seio.

Ele traçou um caminho perigoso da minha garganta para a barriga, e da minha barriga para baixo... Eu me senti muito bem com o toque dele, Bernardo. Mas não tão bem como eu me senti com apenas um beijo seu...



. . .

PEÇO DESCULPAS EM MEU NOME POR SER UMA ESCRITORA QUE NÃO CONSEGUE SEGUIR O ITINERÁRIO DE PUBLICAÇÃO 







"No nosso livro, a nossa história. 

É faz de conta ou é faz acontecer?"  

  O Teatro Mágico, nosso pequeno castelo   

O que Restou de NósOnde histórias criam vida. Descubra agora