Firebird - fogo que cura.

Capítulo 32

Nova York - boate de Clifford - hora de pico…

Aquela noite teria uma atração especial na Honneymoon Deligth e um rapper famoso faria sua despedida de solteiro na casa. Clifford estava correndo para deixar o noivo e seus amigos satisfeitos.

Shiori tinha saído para resolver uns problemas pessoais, mas avisou que chegaria em pouco tempo. Todas as garotas estavam recebendo grandes notas aquela noite e isso as faziam trabalhar com 3X mais empenho.

- Eles pediram mais dançarinas na área vip. Manda a Vanessa e as irmãs pra lá. - Clifford fala para o gerente/segurança. O homem concorda e o de cabelos cacheados segue seu caminho entre as pessoas.

Caminha até o bar e deixa uma comanda ali em cima do balcão, que o garçom logo vê e coleta. Ele mal se virou para a pista e já percebeu um movimento, pessoas abriam espaço conforme os seguranças da casa passavam indo em direção ao banheiro.

- E lá vamos nós… - ele foi naquela direção, desviando das pessoas e se aproximou dos banheiros, notando que algumas garotas saiam as pressas do toilette feminino.

Ao passar por aquelas portas ele viu Dave, o braço direito de Shio, e mais dois homens seus batendo boca com um quarto indivíduo naquele espaço. Era um garoto branco de cabelos curtos e castanhos com tatuagem no rosto. Ele se vestia com roupas largas no estilo urbano e dedicava palavras incompreensíveis para Dave, além de ter uma faca apontada para ele.

- Escuta aqui seu merdinha! Joga essa porra no chão e eu prometo que não vou sentar o cacete em você. - o garoto ficou ainda mais nervoso e seu tom de voz aumentou - oque que esse pentelho tá falando?

- É russo Dave. - Clifford o responde - Use o taser nele.

Dave olhou pra trás para só então notar o chefe. Acenou em concordância para a ordem e sacou a arma de choque, disparando ela sem dar chances para o menino, que caiu se contorcendo no chão.

Clifford olhou o homem grande soltar o taser e esperar uns segundos para prender as mãos do garoto nas costas dele com um lacre de plástico.

- Oque ele estava fazendo aqui no banheiro feminino? - Clifford pergunta.

- Ele estava vendendo drogas para as dançarinas. - responde um dos seguranças.

- Levem ele para os fundos. Segurem ele lá até eu chegar.

- Sim chefe. - o tatuado deu espaço para que os seguranças passassem levando o garoto russo que estava desacordado.

Em seguida quando ficou sozinho no banheiro ele pegou seu celular para ligar para Shio.

- Você já tá chegando? Tenho um problema aqui pra você resolver.

- Claro. Pra que mais você ligaria? - Shio fala debochada enquanto descia de sua moto, que estava estavionada no outro lado da rua da boate.

- Pra te chamar pra sair, mas eu já sei a resposta mulher-robô. Será que você tem um coração? Eu fico me perguntando.

- Cala a boca antes que eu te faça calar de um jeito nada agradável.

- Eu prefiro com um beijo. - ela grunhiu e colocou seu capacete no guidão da moto.

- Eu já estou aqui na frente. Oque você quer?

- Ótimo, me encontre na rua sem saída aqui nos fundos.

- Pra que? - ela perguntou desconfiada - se for mais uma de suas brincadeiras, eu juro…

- Shio…o problema. - ele disse sério e ela relaxou no lugar.

- Certo. Eu já estou indo aí.