Capítulo Final.

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Nova York - 8 anos depois...

Todos riram da cara que Lauren fez, quando o pequeno Adam falou alto o suficiente para a lanchonete inteira ouvir, que sua mãe Lauren o tinha esquecido no mercado. O casal nunca se acostumaria com as coisas que seu filho dizia às vezes . A morena, mesmo achando graça, levou a mão à boca dele o repreendendo, pois os dois tinham combinado que Camila não saberia daquela história.

— Ai, moleque! – Adam lhe mordeu, dando uma risadinha infantil quando Lauren recolheu sua mão, fazendo uma careta.

Muitos convidados estavam ali presente, dentre família e amigos, para comemorar o aniversário de Taylor Jauregui. Camila, Lauren e os filhos: Flora, a mais velha; Pedro; Isacc e os gêmeos Fernanda e Adam. Para somar vieram Verônica; Lucy; Normani; Harry; Louis; Victor; Christopher; Antony; Mercedes; Sinueh; Sofia com o namorado; Shiori que estava tendo uma conversa amigável com o senhor Morgado; E as recém casadas Alycia e Maia que conseguiram fugir do hospital por uma horinha.

— Você fez meu filho mentir para mim? – Camila ficou séria e encarou Lauren, que sorriu amarelo.

— Deixar uma criança indefesa sozinha no mercado...tsc,tsc,tsc...Depois de quatro filho vemos que Lauren ainda não está preparada pra ser mãe.- Verônica ironiza, tendo Lauren lhe fuzilando no mesmo instante - o que vai ser da pequena Sabrina?

— Olha aqui, de indefeso esse pestinha não tem nada, não. – Lauren aponta para a sua miniatura na versão menino – ele já me trancou na dispensa duas vezes, vive roubando minhas panquecas de manhã. Não sei pra quem puxou. Tô em dúvida se é meu filho mesmo.

— Lauren Michelle, não fale assim do seu filho. - Mercedes intervém pelo bisneto.

O garoto de sobrancelhas grossas e sardas lhe olhou feio e mostrou a língua. Camila assistia tudo do outro lado da mesa, com uma expressão entediada. Não acreditando na imaturidade da esposa.

— Como se você fosse um anjo na idade dele, não é dona Lauren. – dessa vez foi Christopher quem se envolveu na conversa.

— Meu pai é o tio Harry. – disse Adam sabendo bem que chateava a mãe quando falava isso.

— Camila! – Lauren se vira bruscamente para frente.

— Adam Derek Jauregui! Pede desculpas pra sua mãe. – quando ouviu a voz de Camila, a criança se encolheu contra Lucy, que estava do seu outro lado e que o abraçou. Olhou de lado para Lauren à sua direita, e murmurou uma desculpa.

— Que família mais normal que eu tenho... – Pedro resmunga se estirando em cima da mesa – quando a tia Taylor vai chegar? Eu quero comer bolo. – perguntou para Camila que estava ao seu lado.

— E estamos aqui só para comer bolo, Pedro? – ele sorriu sem graça e se endireitou.

— Não, mamãe, mas é que o bolo de sorvete. E você sabe que eu aaamo bolo de sorvete.

— Você e o mundo inteiro. Agora termina o seu suco enquanto a gente espera.

— Posso pelo menos brincar com Isacc no fliperama? Por favoooor.... – ele diz inclinando a cabeça com a cara mais inocente do mundo. Camila suspirou por ceder tão fácil, mas não conseguia resistir à aqueles olhinhos de cílios longos.

— Toma. – lhe deu um dinheiro para as fichas – leve seus irmãos com você. – ele sorri largo para ela e se inclina para lhe abraçar o pescoço e beijar sua bochecha. A solta e corre para perto dos irmãos para leva-los até o outro lado da lanchonete – e não se separem! – ela grita a última parte pois eles já tinham se afastado.

— Vocês têm tanta sorte.

Lucy sorria ao comentar. Observava assim como os outros, as três crianças e a pré-adolescente que estavam em volta de uma máquina barulhenta, cheia de luzes coloridas. Eles eram muito unidos, mesmo com a diferença de idade.

Firebird - fogo que cura.Onde histórias criam vida. Descubra agora