casa

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O carro de Louis está estacionado à duas esquinas dali. São poucas as ruas boas o suficiente para o carro passar, mas mesmo assim Louis chegou na casa de Harry primeiro.

Harry agradece as Forças do Universo por isso.

Eles caminham em silêncio e com sorrisos pelo rosto todo. Os dedos roçando um no outro. Harry morde os lábios e tenta não olhar para Louis.

Forças do Universo, aquilo realmente está acontecendo?

O carro está estacionado de qualquer jeito no meio fio, antes que Harry possa dar a volta para entrar, Louis segura seu pulso.

— Nós estamos bem? — Pergunta ele, com preocupação nos olhos bonitos. Harry sorri e assente — me desculpe, sei que você ficou magoado e em parte foi culpa minha.

— Não foi, está tudo bem — diz Harry tocando o rosto dele.

— Se eu ao menos tivesse explicado a você antes...

Harry o interrompe com um beijo suave e rápido antes de se afastar e contorna o carro para entrar do lado do passageiro. Louis demora uma segundo para segui-lo e ligar o carro.

Olhos azuis dirige em silêncio, dando voltas e voltas, desviando de escombros até parar à três quadras de sua casa.

— Obrigado por me trazer até aqui — comenta Harry quando o carro começa a desacelerar.

Louis estaciona o carro e encara Harry por um longo tempo, por fim, sorri e diz:

— Minha casa você já conhece. Está na hora de conhecer onde eu moro.

Harry Edward Styles está oficialmente morto. Ele entendeu o que Louis quis dizer muito antes de receber a piscadela.

Toda aquela noite realmente está acontecendo?

A caminha até a casa é feita com as mãos juntas e Harry está feito com o Universo (sim, ele definitivamente está ignorando pensamentos sobre sua família, para evitar ficar triste e frustado e estragar tudo).

A casa está destruída, quando eles entram na rua onde fica a residência, Harry vê uma espécie de guindaste tirando uma árvore de um dos cômodos do andar de cima. Além disso, a o buraco onde havia a entrada do bunker, janelas quebras e entulhos pelo gramado da frente.

— Onde fica o seu quarto? — Pergunta Harry olhando a árvore ser lentamente removida. Eles param na calçada em frente a casa e Louis aponta para o lugar destruído pela árvore.

— Pelo menos não foi uma turbina de avião — comenta Harry com um encolher de ombros.

Louis ri.

— Felizmente, mas seria legal ter aqueles poderes. — Comenta Ele. — Vamos, minha família está ficando no chalé nos fundos da casa — diz Louis entrando na propriedade, pisando na grama e indo em direção ao quintal.

O chalé é a fonte de toda a luz da vizinhança. É um lugar simples, com apenas um andar e janelas antigas. Vozes baixinhas chegam até Louis e Harry. Somadas ao som dos passos deles, são os únicos barulhos em milhas.

— Louis, eu preciso te contar uma coisa — diz Harry subitamente, lembrando-se do irmão de Louis —, eu e seu irmão estudamos na mesma escola e...

Harry tenta parar e falar antes que eles cheguem a porta, mas Louis continua andando e ele é obrigado a segui-lo.

— Sim? — Diz Louis confuso, parando na soleira da porta.

— Eu acho que ele gosta de mim, já me chamou para sair algumas —  muitas — vezes e...

— O quê? — Exclama Louis no mesmo segundo que a porta é aberta.

me, you, the bunker and the stormOnde histórias criam vida. Descubra agora