epílogo

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Harry joga a forma com os cookies queimados em cima do balcão e suspira. 

A parte de baixo está totalmente perdida, mas a parte de cima está comestível. Na verdade, é bom que estejam ou Harry irá ouvir pelo resto da semana como os de Louis ficam muito mais gostosos.

— Meninos! Venham comer — grita ele cutucando a parte de cima e percebendo que está duro como pedra —, bom, pelo menos eu tentei — murmura para si mesmo.

Alguns segundos se passam e Harry não escuta nada, nem um mísero passo em direção a cozinha. Estranho, é impossível já saberem que Harry queimou tudo.

— Ethan? — Grita Harry na porta da cozinha. 

Forças do Universo, Harry odeio ficar gritando para chamar qualquer um deles.

— Evan? — Tenta ele parando na escada que leva ao segundo andar.

Quando Harry decide que a casa está vazia, ele abre a porta da frente e pisa no gramado em direção ao bunker.

A porta está aberta e Harry consegue ouvir a risada de seus filhos vindo do final do corredor. 

Já faz quinze anos desde a última vez que Harry esteve ali, quando ele e Louis passaram dez dias presos, se protegendo do furacão. Louis desce até lá ocasionalmente, mas Harry nunca mais voltou.

Ele anda pelo corredor sozinho e segue em direção a luz, escutando a voz de Louis por cima das risadas, Harry sorri e tenta não fazer barulho.

— ...e foi assim crianças, que eu conheci o pai de vocês — diz Louis no momento em que Harry para no batente da porta que dá acesso ao quarto.

— Louis! Eu não acredito — grita ele, bravo, esquecendo-se totalmente de sua missão de espiona-los —, sou eu quem iria contar a história e dizer isso a eles! 

— Nós nunca combinamos isso — responde Louis se defendendo, as mãos erguidas na frente do corpo.

— Vocês vão brigar agora? — Pergunta Ethan olhando de Harry para Louis.

— Não — respondem em uníssono.

Eles nunca brigam na frente das crianças, mas um colega dos gêmeos comentou sobre as brigam constante de seus pais e agora os dois estão ansiosos para presenciar isso.

Forças do Universo, Harry não é pago para lidar com esse tipo de coisa.

— Os cookies estão prontos, podem ir comer. 

Ethan e Evan se levantam num pulo e saem correndo pelo corredor.

— Não corram nas escadas! — Grita Louis.

Os dois escutam os passos rápidos e pesados das crianças e suspiram.

— Nós somos bons pais, não somos? — Pergunta Louis e Harry assente.

— Eles estão com sete anos e ainda não quebraram nenhum osso, então eu acho que sim.

Os gêmeos chegaram quando tinham um ano, a princípio eles queriam adotar uma criança só, mas pareceu errado separar os irmãos depois que toda a família morreu em uma catástrofe natural no Haiti. 

Eles ainda não tinham nome, porque quando ficaram órfãos, eram recém-nascido. Então Louis e Harry decidiram escolher um nome diferente do que eram chamados informalmente no orfanato em que ficaram.

Principalmente porque os dois esperaram desde o primeiro mês de vida para ter oficialmente a guarda deles. Pareceu natural os dois decidirem os nomes.

me, you, the bunker and the stormOnde histórias criam vida. Descubra agora