Capítulo 13 - Débora

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Tinha acabado de tomar um banho, tive que tomar cuidado para não molhar meus cabelos, Otávio tinha caprichado, fez um coque frouxo e deixou uns fios soltos com cachos que desciam em cascata. Tinha amado meu cabelo, como sempre ele arrasa.

Me enxugo de forma rápida, pois eu estou meio que atrasada. Pego o meu vestido que tinha um fenda na coxa esquerda, deixando um pouco mais amostra minhas pernas, ele era da cor vermelha sangue, visto e em seguida pego meu salto alto preto e o coloco.

Faço uma maquiagem básica, destacando a minha boca, como eu sabia que com Daniel eu não estaria de batom muito tempo, então resolvi levar o batom comigo, peguei uma bolsa pequena colocando umas coisas essenciais para uma mulher, passei meu perfume a tempo de ouvir baterem na porta.
Assim que abri a porta quase cai para trás, Daniel vestia um terno lindo e tinha um rosa vermelha em suas mãos, ele sorriu para mim e eu devolvi o sorriso.

— Achava impossível eu te achar mais linda ainda, mas vejo que eu estava completamente errado. Você está linda hoje ou melhor você é linda sempre.

— Obrigada... Você está um gato.
– Disse e eu não resisti, ataquei sua boca com a minha, o que era para ser calmo, acabou tomando outra proporção ele estava completamente duro para mim.

— Mulher desse jeito, eu vou ter que tirar seu vestido e te fazer minha aqui, ai ia estragar toda surpresa que eu preparei com amor para você, então, por favor, pare de provocar. Garanto para você que não vai se arrepender, e essa noite vou poder te amar da forma mais lenta e prazerosa possível, quero você inteira para mim, não duvide disso, mas no momento certo.

Ta vendo Daniel é muito fofo, e eu o amo por isso, mas como eu queria sentir ele dentro de mim.

— Vamos? - Perguntou ele me segurando pela cintura, e eu concordei com a cabeça, e fomos eu na frente, ele me segurando para tapar sua ereção, e bota ereção nisso. — Ta vendo como você me deixa? E ainda sou obrigado a ver esses homens olhando ao que me pertence.

Virei de costas e beijei sua boca mais uma vez, assim que separei, grudei nossas testas e falei:
— Deixe que olhe, o único que me tem é você. Vamos e por favor, não estrague nossa noite.

— Jamais faria nada para estragar.

Chegando ao carro, ele abre a porta para mim e me ajuda a me acomodar, e logo ele vai para o lado do motorista, colocando o carro em movimento.

— Para a onde vamos? – Perguntei vendo ele tomar um direção contraria do restaurante que ele costumava a frequentar.

— Você só saberá quando chegar lá, paciência! Confie em mim...

Droga, odiava não saber onde eu vou, mas dessa vez vou deixar, pois meu coração confia em Daniel como minha vida, então vamos lá.

— Eu confio.

Dez minutos depois, ele estaciona o carro, desce e me ajuda a sair. Pegamos um elevador, chegando a algum lugar, eu não pergunto nada, vou deixar que ele me conduza hoje.

Ele pega uma chave abre a porta e indica que eu posso entrar primeiro, entro e estou numa sala pequena, mas bastante aconchegante.

— Hoje vamos comer aqui, apesar de saber cozinhar quem fez tudo foi a Alice.

— Tudo bem.

— Venha, preciso te alimentar.
Ele puxou uma cadeira, onde tinha dois pratos postos e uma rosa, com duas velas, taças de vinho e eu me sentei. — Vou buscar a comida, ela fez lasanha ao molho branco.

Assim ele sumiu do meu campo de visão, e eu me dei conta que eu não sabia que ele tinha um flat.

Logo ele voltou trazendo a nossa comida, primeiramente ele me serviu e depois se serviu, comemos em silêncio.
Ele parecia bastante nervoso com algo, ele mexia as pernas sem parar.

Daniel - 2 Livro Da Série Coração Perdido.Onde histórias criam vida. Descubra agora