17
Era uma situação constrangedora, eu não conseguia sair daquele beijo pois a mão em minha cintura continuava lá me pressionando contra o seu corpo.
Me afastei um pouco com o quadril e encerramos aquele "selinho demorado de adolescente". Ela ficou sem jeito e eu completamente envergonhada.
Claro que eu queria beija-la, mas não assim, sem ela consciente e um beijo frio como aquele.
- Desculpa – disse ela – eu vou me virar.
- Ah, tudo bem, você devia estar sonhando.
- Droga, eu não consigo me segurar nem em sonho! – disse ela batendo com uma das mãos na cabeça.
- Hey, calma o que acontec...
Fui atropelada por um beijo, mas dessa vez estamos conscientes dos nossos atos, não era um sonho. Eu aceitei aquele beijo, e que beijo!!!
Ela percebeu que eu estava curtindo aquele momento e me invadiu a boca com a sua língua quente. Era no começo um beijo calmo até se transformar em uma explosão de sensações. Não sabia identificar o que estava sentindo, era um misto de desejo e carinho que me deixou completamente entregue. Me dediquei a explorar cada pedaço da boca dela entre mordidas e gemidos abafados.
O beijo foi intensificando a partir do momento em que seu corpo e o meu eram um só. Nossas mãos que de início estavam quietas começaram a percorrer o desconhecido. Ela foi a primeira a tomar a iniciativa e se aproximou do meu quadril o apertando de encontro ao dela e num pulo já estava em cima de mim com as pernas entre as minhas.
Era o encaixe perfeito e naquele momento eu não tinha mais controle sobre o meu corpo, ela poderia fazer o que quisesse comigo.
Sua boca começou a descer pelo meu pescoço me levando as alturas, aquele era o meu ponto fraco e ela descobriu isso pois ali ela se empenhou mais. Meus gemidos que estavam abafados agora se faziam ouvir, o meu corpo dançava em sintonia com o dela e se movia como se uma música tocasse dentro de nós.
Uma das mãos que me prendia pelo quadril agora subia pela minha barriga (o que me fez arfar em contato com aquele toque) e carinhosamente passeava por toda ela. Até que foi para as minhas costas me puxando para frente, então me ergui e ela se sentou no meu colo. Nossos sexos colados e em nenhum minuto nossas bocas se separaram, foi então que aquelas mãos habilidosas subiram lentamente a minha camiseta.
Nesse momento pudemos nos olhar e ela quebrou o silencio.
- Eu...posso parar se você quiser.
Aff, não aguentei aquela cara de sonsa e disse: - Faz o que você quiser comigo, só não para!
Ali eu estava entregue e totalmente aberta para aquilo. Sem pudor, sem vergonha (coisa que nunca aconteceu) e de peito aberto para receber tudo o que ela tivesse á me oferecer.
Então a minha camiseta voou para algum lugar do quarto e ela voltou minhas costas para a cama. Voltamos a nos beijar como se não houvéssemos parado pois a intensidade era a mesma.
Ela voltou a sugar o meu pescoço enquanto eu arranhava suas costas com vontade e a cada gemido que eu dava ela voltava á minha boca me fazendo abafar o som. Eu podia sentir a pulsação do seu sexo junto ao meu e com o corpo ela dizia o quanto queria que aquele momento não acabasse.
Sentindo isso eu tomei a iniciativa de segurar nas laterais da sua calcinha deixando a entender que eu queria que ela a tirasse. Então novamente nosso beijo parou e ela ao invés de fazer o que eu pedia com o gesto ela foi descendo o beijo pelo meu colo até meus seios. Ali com uma das mãos em um movimento macio ela massageou um deles e com a boca passeava pelo outro por cima do sutiã. Então inesperadamente e pedindo por aquilo, eu baixei uma das alças de cada vez fazendo com que ela tivesse a visão completa dos meus seios. Ela parou por um segundo e desabotoou na parte de trás e mais uma peça minha voou para longe dali. Ficou admirando o meu corpo por alguns segundos e se sentou novamente encostando nossos sexos. Apenas a luz da lua clareava o quarto. Com as mãos ela apertava suavemente o bico dos seios e me contorcia com a sensação. Eu arfava meu corpo em resposta e em seguida com uma das mãos o aperto foi maior, então eu a olhei e ela gentilmente desceu com a boca para esse seio dolorido de uma maneira gostosa e começou a passar a língua em movimentos circulares enquanto a outra desenhava o contorno do outro seio. Voltou a me beijar mantendo as mãos onde estavam e agora as descendo até o meu ventre e parou. Parou o beijo também e escorregou seu corpo para baixo e com a boca iniciou o caminho de beijos até parar na altura da minha calcinha. Mordeu uma das laterais e com os olhos fixados nos meus começou a tira-la. Ela fazia isso com muita maestria e aquilo me deixava maluca de tesão. Depois que passou pelos pés iniciou um caminho de beijos pela parte interna das pernas até que na minha virilha ela parou.
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Avassaladora
Roman d'amourMeu primeiro conto, é uma mescla de sentimentos indomáveis e conta a história de Angelina. Uma mulher que veio do Rio de Janeiro para São Paulo com muitos planos, sendo o principal deles alavancar a sua carreira como auditora de uma das maiores rede...