Lahar, O Conquistador de Nações: Livro Um, Draconis (VERSÃO BETA).

Capítulo XVII: Provações.

A dupla de amigos seguia sendo atacada por um bando de criaturas estranhas; Lahar parecia dançar com sua espada com seus movimentos polidos da arte secreta do conquistador, ele não dava chance para os seres que usavam de clavas para atacar, e era só uma questão de tempo até ele colocar todos no chão, mas à medida que um caia mais desciam do céu azul e ensolarado. Victorious também estava atento, mandando muitíssimo bem na luta; seus movimentos com espada não podiam de forma alguma ser comparado aos de seu amigo, mas ele era firme em seus ataques, foi bem instruído e, além disso, tinha bons reflexos. Lahar o observando até mesmo comparou Victorious ao ele de antigamente na batalha contra os draconis.

Victorious usou também da adaga dourada que emanava um forte brilho ofuscando as vistas dos adversários e isso foi uma boa vantagem quando três o atacaram de uma vez, ele se protegeu com a adaga, no instante que ofuscou as vistas daquele a sua frente usou um golpe de espada para atacar o da esquerda, deu um giro total em seu próprio eixo e apontou o anel congelante para os remanescentes; próximo a ele Lahar cortou o pescoço de um dos monstros que estava nas alturas usando de seu poderoso salto, ainda no ar escalou o monstro antes dele cair, tomando impulso para atacar os demais no ar ao que embainhou sua espada e liberou Slicerin que bailou contornando o ar, fazendo chover monstros peludos; Lahar caiu majestosamente no chão apoiando-se com o punho fechado que deixou uma boa rachadura no solo. Minutos depois as criaturas pararam de surgir.

O sangue das criaturas no solo entrou em combustão e chamas começam a se elevar, mas foram sugadas ao ponto central e uma estátua de pedra se formou a partir delas, era de um homem barbado; a cabeça de longos cabelos trançados era protegida por um elmo e seu musculoso corpo por uma armadura, seus olhos de pedra brilharam com um vermelho intenso, seus lábios começaram a mexer e palavras saíram de sua boca. Os viajantes permaneceram parados e atentos a cada palavra daquela voz grossa e firme.

— A determinação é a prova de fogo no coração dos guerreiros, arde intensa nos fortes corações para banir todo o mau! Bóris, O Imperador Místico do Fogo, o primeiro em sua ordem; eu lhes concedo aqui permissão para usar a primeira chave rumo ao grande Rei de Lanyance: A adaga dourada deverá voltar ao seu lugar!

A voz cessou os olhos não mais brilharam e a estátua começou a mudar, se transformou em um altar; Lahar sinalizou para Victorius para colocar a adaga ali e ele obedeceu de imediato. O chão começou a tremer, os amigos se encararam preocupados.

— Terremoto — murmurou Victorious.

— Estamos nos movendo! — exclamou Lahar. Eles puderam observar que o solo se desprendia do chão e começará a flutuar; o altar com a adaga desapareceu em uma entrada no solo.

Estavam tão alto que puderam não só admirar melhor Daros, o País das Montanhas, como também distante abaixo de águas cristalinas o País de Helder, e também Damásio e Titânia.

— Provavelmente está nos levando ao palácio — disse Victorious com ar de satisfação.

— Espero que seja breve — murmurou Lahar, de cara amarrada.

— Ah, vamos lá, Lahar. Olha só para este lugar.

Victorious deu um giro em torno de si com os braços abertos, respirando profundamente o ar puro.

— Estou olhando.

— Não é lindo?

— Ah sim. Lindo e de pessoas traiçoeiras!

— Como voc... — disse Victorious que parou tão depressa se arrependendo instantaneamente do que quase saiu da sua boca. — Me desculpe — completou, tentando se redimir. Mas o olhar do conquistador não demonstrou raiva para com o amigo, apenas pareceu distante por um momento.