Os amigos estavam em frente a uma grande muralha de pedra; ela foi aberta, os soldados estavam do lado de dentro em duas fileiras para recebê-los, um tipo de cenário familiar para o Conquistador de Nações e instantaneamente o fez sentir saudades de sua casa. Timeus estava aguardando e os conduziu até a entrada acima de uma grande escada que parecia familiar como tudo à volta, era a mesma de antes, que levou a plataforma voadora; Lahar lançou um olhar incrédulo para Victorious e em seguida um bem frio para Timeus, mas subiram mesmo assim.
Finalmente o palácio estava lá! Era de pedra, cheio de plantas e flores por todos os lados, mas muito bem cuidado; um lugar repleto de vida.
— Que negócio é esse de decisão? — perguntou Victorious, enquanto caminhavam para a entrada do palácio.
— Eu vi o primeiro rei, o imperador do ar... o... o original — ofegou Lahar.
— Quando isso?
— Quando o Titano te capturou. Ele me disse para... para destruir a fonte de poder dos místicos.
Victorious demonstrou muito espanto.
— Mas por quê?
— É um mau negócio.
— Você não está bem, está?
— Estou exausto. Usei muita força na última luta.
— Então vamos logo, talvez você possa descansar um pouco antes de se decidir.
— Eu já me decidi!
A sala do trono estava iluminada pelo sol que adentrava as grandes janelas; havia duas fileiras de pilares e no centro do corredor um enorme tapete azul-celeste, a mesma cor do estofado dos tronos onde o rei e a rainha estavam. A rainha Eleonor estava majestosa com um vestido creme que lhe caia bem como uma luva no corpo, era de tecido nobre e belíssimo, mas ao mesmo tempo simples; não usava de ornamentos, somente a coroa de ouro em sua cabeça de longos cabelos negros, como a cor de seus olhos. O rei Louir vestia uma armadura de ouro branco e uma capa turquesa; em sua cabeça de médios cabelos ondulados de cor castanha estava à coroa dourada, e seus olhos eram esverdeados, mas para Lahar a única coisa que importou foi o que o rei segurava, era um cetro de ouro branco com um diamante na ponta. Rei e rainha se levantaram, o rei se aproximou e lhes falou finalmente: — Agradeço em nome de todo o meu reino, Lanyance, por terem derrotado os monstros conhecidos como titanos.
— Não é como se tivéssemos escolha.
Victorious cutucou Lahar discretamente para censurado.
— Perdão, majestade — disse Victorios, curvando-se. — Tudo aconteceu muito rápido.
— O que está fazendo? — Lahar sussurrou discreto para o amigo, o levantando — Ele não é nosso rei! Não deve demonstrar respeito.
— Ainda precisamos dele para sair daqui — sussurrou Victorious em resposta.
— Como eu ia dizendo... majestade — ironizou Lahar. — Eu espero que se responsabilize por nossa vinda até aqui. Aquela que nos trouxe afinal faz parte do seu reino. Não é mesmo? Só queremos voltar para nossa casa, temos nossas próprias vidas para cuidar. Isso é tudo!
— É verdade! — se manifestou a rainha. — É deste mundo, mas não desse tempo.
— De qualquer modo — seguiu o rei. — Nós nos responsabilizamos.
— Todos nós! — Disseram três vozes juntas que surgiram do nada em três cantos do salão, eram os as imperatrizes do fogo e da água, e também o imperador da terra.
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Lahar, O Conquistador de Nações: Livro Um, Draconis (VERSÃO BETA).
FantasyATENÇÃO: ESSA É A VERSÃO BETA!!! A obra, agora chamada apenas de "O Conquistador de Nações" foi recentemente reformulada, em 2023, ganhando uma abordagem mais madura, apresentando alterações significativas, trazendo também, uma linguagem mais polida...