Love is patient

I missed you

C.

Acordei com Sofia me avisando que tínhamos pousado em LA. Eu dormi a viagem inteira. Eu me sentia como se tivesse sido atropelada por um caminhão. Uma completa idiota. Estatelada no chão. Ontem foi definitivamente o pior dia da minha vida. Eu ainda achava que tinha sido o do baile, porque eu estava aflita que Arizona não iria e eu teria que achar outro par e ainda acabei indo pra cama com o George O'Malley chorão e ficando grávida, mas eu retiro o que eu disse. Foi definitivamente ontem. E se eu não tivesse meus amigos ali. Eu não sei se suportaria. Quando eu fui para mesa do fundo ver a tal dança das noivas Mark me puxou de lado e disse que Carina havia literalmente nos expulsado dali. Depois de ouvir isso eu puxei minha irmã para longe dali, subimos no terraço e ela me disse como a maldita vara pau nos expulsou, pois disse que eu estava aa desrespeitando na frente de todos com minhas declarações, músicas e troca de olhares com Arizona que eu estava me atirando para sua noiva e ela não me queria ali e que tinha esse direito. Eu senti tanta raiva dela. Eu chorava de raiva. E então nós fomos embora. Claro que acabamos nos hospedando num hotel. April estava na festa ainda e nossas coisas no apartamento dela. Foi um pesadelo sem fim. E não acabou. Arizona ainda apareceu no aeroporto no dia seguinte. Fiquei feliz eu a esperava ali. Eu pedi para Mark dizer isso a ela e inventar alguma coisa sobre Sofia ter passado mal, mas quando eu vi Carina junto dela e sua cara de culpa estampada e claro que a vara pau estava toda feliz com a cara de cu que eu fiz quando vi ela. Eu nem me despedi da vadia como dizia Addison ela nem merecia minha atenção. Claro que ela ficou ali o tempo todo nos observando. O que nos deixou completamente desconfortáveis, mas pra fechar com chave de ouro quando eu perguntei a loira se ela tinha descoberto onde ela iria ser sua lua de mel e ela falou sobre como contou do sonho (apenas dela) de fazer uma tour pela Europa, ali eu já não conseguia segurar o choro que vinha. Então disse que tinha que ir. E agora depois de dormir por horas fui ver o estrago. Sofia via tv junto com Aria. E assim que pisei na cozinha escutei o barulho da campainha. Atendi vendo Addison sorrir.

- Ei!

- Meu deus que horas são?

- Relaxa! Mark disse que você não precisa ir hoje e disse também para eu checar se você estava viva, pois ligamos aqui o dia todo e Aria disse que não viu você acordar desde que deitou ontem quando te deixamos aqui.

- Ainda bem que não preciso ir. Confesso que não tenho forças.

- Você precisa comer alguma coisa, que tal eu fazer umas panquecas?

- Seria ótimo! Acho que só tem coisa estragada na geladeira. Eu sou uma péssima mãe! É isso que minha mãe diria. Eu dormi o dia inteiro e se minha filha abrisse a geladeira ia morrer de fome.

- Bom a Sofia é uma garotinha bem esperta Callie, mas com toda certeza não sabe cozinhar por si só.

- O que é ainda pior, afinal eu dormi o dia todo e minha filha ia passar fome porque não sabe se alimentar sozinha. – Enquanto eu tentava convencer Addison de que eu era uma mãe ruim a mesma fazia panquecas para mim. E depois disso comemos junto de Aria e Sofia que estavam bastante entretidas com o desenho. Assim foi o resto da noite. Addie acabou dormindo conosco essa noite. Após uma semana estávamos no bar numa noite de quinta feira. Nem Mark ou Addison tocavam no assunto proibido. Arizona. E até agora já recebi um cartão de sua primeira parada na Europa. Itália. Ela falava como ela gostava dos queijos de lá, a pizza? Fenomenal. Eu li enquanto estava esperando o infeliz trânsito de Los Angeles para deixar minha filha na escola. Foi parar no primeiro lixo que eu vi. Eu queria vomitar  e depois pisar em cima, mas acho que seria dramático demais, até pra mim. Na noite de quinta feira enquanto estava limpando o balcão do bar que estava o próprio inferno de cheio. Não que eu soubesse se era tão cheio assim, mas segundo minha mãe minha passagem estava bem guardada pra lá. Será que pelo menos lá eu posso ficar com a loira? Enquanto terminava o balcão uma mulher sentou-se no balcão. –