Best mistake

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Oi gente ! Eu só peço que na parte em que a Callie dizer Eu quero em diante ouçam o video de cima. Só isso mesmo.

                             xxx

C.

Após Arizona ir embora tomei um banho e descansei. No dia seguinte passeamos no parque e conversamos o tempo inteiro. As férias iam perfeitamente. Uma tarde de sábado dia de seu aniversário um dia antes ter que voltar fui para sua casa e nós deitamos em sua cama e conversamos sobre coisas aleatórias.

- Sabe eu menti para você.

- Sobre o que exatamente?

- Lauren Boswell da quinta série não foi a primeira garota em que eu vi com outros olhos. – Virei um pouco observando-a. A mesma encarava o teto assim como fazia antes de parar e observá-la falar. –

- Sério? E porque mentiu para mim?

- Porque foi você. – Silêncio. Eu fiquei sem palavras. Ela deixou o silêncio rolar. Era tudo tão estranho. A nossa conversa, a sensação de Arizona tão próxima a mim, minha melhor amiga, não era como se fosse a primeira vez que estivéssemos assim tão próximas na mesma cama, mas eu me sentia diferente. E afinal nada demais acontecia ali. Só conversávamos sobre o passado como duas velhas amigas. Quando finalmente o silencio foi quebrado pela própria Arizona. Que agora não olhava mais para o teto e sim para mim. – Calliope?

- Posso te fazer uma pergunta? – Virei o corpo de lado para encará-la. Estávamos tão próximas que eu podia sentir sua respiração em minha pele do rosto. –

- Claro que pode, Calliope!

- Você já pensou coisas obscenas sobre mim? Ou já até as fez pensando em mim? Responda com sinceridade. – Vi uma Arizona vermelha em minha frente. Ela pensou por um longo tempo. –

- Uma única vez. – Levantei a sobrancelha e soltei um sorriso descontraído. Interessada em que ela prosseguisse. – Bom...lembra do meu aniversário de 17 anos? Lembro-me que você estava vestida com um curto vestido preto com uma saia rodada. Ele caia perfeitamente no seu corpo e tinha um pequeno decote. Você deixou seus cabelos longos e pretos soltos, pois eu sempre dizia que você parecia mais velha. Na festa você beijou Finn Miller no canto do salão. Eu me lembro porque eu me imaginei sendo Finn e sendo a pessoa que pegava na sua cintura. E segurava seu lindo cabelo solto. – Enquanto ela falava. Sua mão pousou-se sobre minha cintura e subiu todo meu corpo até o meu cabelo. Que agora estava na altura do ombro. Arizona elogiou tipo umas mil vezes. Enquanto a mesma falava também a sentia se aproximar cada hora mais do meu corpo. Seus lábios sopravam as palavras próximo dos meus. Eu tomei a iniciativa e a beijei. O beijo iniciou leve e lento. Nós explorávamos de forma acanhada nossas bocas. E nossas mãos conheciam cada parte de nossos corpos. Sentia os dedos delicados da loira percorrerem minhas costas. Curiosos. Assim como os meus que entrelaçavam os fios loiros e desciam para sua nuca causando arrepios. Meu coração batia tão forte no meu peito que eu sentia que ele sairia a qualquer momento. Arizona fez um movimento ficando em cima de mim. Sem descolar nossas bocas, mas quando faltou o ar as separamos devagar. A primeira vez em que a olhei nos olhos ela sorriu. Eu fiz o mesmo. Ainda com minhas mãos em sua cintura e olhando em seus olhos fiz menção de levantar sua blusa. – Callie, tem certeza que quer levar isso adiante? – Eu queria, a muito tempo que eu queria ter a oportunidade de prová-la, mas era muito medrosa para tomar a iniciativa. –

- Eu quero. – Dito isso Arizona apenas assentiu. Ela arrancou a blusa com pressa deixando a mostra  seus lindos seios. Usava um sutiã preto rendado. Forcei a mim mesma para não dar pala do quão abismada com sua beleza eu estava. Uma diferente Arizona Robbins me encarou dessa vez. Seus olhos azuis eram sedutores e podia ver o desejo que habitava neles. Assim como ela veria em meus olhos. Ambas tiramos as roupas. Apenas deixando a calcinha e o sutiã. Pude notar Arizona morder o lábio inferior quando eu tirei a blusa e a saia que eu vestia. Os beijos voltaram, mas diferente do que havíamos dado antes era cheio de puro desejo. Nossos corpos conversavam. Arizona permanecia em cima de mim. Ela rebolava frequentemente incitando o lugar onde já se encontrava completamente encharcado. Seu corpo mexia de uma forma provocativa. E a combinação de sua respiração em meu ouvido me enlouquecia. Nossos corpos mexiam juntos em comunhão. Nossas respirações se misturavam no silencio do quarto. Num estalo senti meu sutiã ser desabotoado e ser descartado junto com o resto das roupas. Arizona parou o beijo e desceu um caminho de beijos intercalado com mordidas e chupões pelo meu pescoço até meus seios que foram sugados. Um a um. Me arrancando um gemido. E outro. E muitos, mas muitos outros. Ela continuou descendo no mesmo esquema. Intercalando. Me arrancando gemidos. Quando senti sua respiração quente próxima ao lugar onde eu mais ansiava logo sentia minha calcinha se desvencilhar do meu corpo e cair longe dali. Como se meu corpo já estivesse programado abri as pernas dando vista completa para a mesma. Arizona provocava. Vez ou outra passava a língua ou esfregava meu clitóris com o dedo. Eu gemia implorando para que ela aliviasse a excitação que eu sentia. Quando a mesma enfiou um dedo fazendo- me gemer ainda mais. –

- Você pretende me provocar até quando?

- Paciência é uma virtude, Calliope. – Seus lábios mexiam lentos. Sua voz era sedutora, eu nunca na vida havia visto Arizona dessa forma. Como eu a queria. Com um movimento rápido ela retirou o dedo. E os colocou na boca. Lentos eles entraram e lentos saíram. Sem pudor ela gemeu. Ela tinha prazer em me provar. Aquilo me deixou mais inquieta. Eu a queria. Tanto quanto ela me queria. – Eu sempre quis te provar.

- Era como você esperava? - Eu tinha um sorriso malicioso.-

- Melhor. Porque é real. – Dito isso ela começou a me chupar. Meu corpo respondia se contorcendo. Meus gemidos eram altos. Depois de tantas provocações já podia sentir meu ápice se aproximar, mas antes Arizona enfiou-me três dedos de uma vez. Minha mão agarrou em seu cabelo. Eu gritava, me contorcia, meu corpo parecia vibrar. Com homem nenhum eu havia sentido tal sensação que viera depois. Dei um grito. Quando atingi um orgasmo. Arizona retirou os dedos e eu gemi baixinho. Ela me observava. A respiração voltava a ficar normal. E meu corpo voltava ao normal, mas eu precisava prová-la. Eu não podia ir embora sem prová-la. Inverti a posição ficando em cima da mesma. Retirei com rapidez seu sutiã enquanto beijava, chupava e mordia seu pescoço. Sua respiração já estava acelerada. Desci pelos ombros beijando cada um deles. Beijei seu colo. Finalmente chegando em seus seios. Chupando cada um deles, apertando e provando. Desci aos beijos pela barriga chegando finalmente onde eu tanto ansiava. Depois de provocá-la um pouco e arrancar alguns gemidos. Comecei a provar dela. Chupava  com força, passando a língua intercalando. Ela rebolava esfregando ainda mais sua linda boceta na minha boca. Ela puxava meu cabelo e me deixava cada minuto mais excitada. Com um só movimento enfiei 3 dedos nela. Fazia movimentos leves porém rápidos. Seu quadril movia forçando mais meu dedo para dentro dela. Comecei a dar estocadas mais profundas e fortes. Seu corpo se contorcia. Arizona gemia cada vez mais alto de prazer. Quando então a loira deu um grito indicando ter atingido o orgasmo. Eu mesma consegui um outro só de vê-la nesse estado. Cai do seu lado em silencio. Nossas respirações aceleradas começavam a se acalmar. Quando ouvimos uma batida na porta. –

- Arizona? Você está ai? – Nos entreolhamos em choque. Levantamos com pressa vestindo nossas roupas. –

- S-sim Tim? – Disse uma Arizona ainda em choque por logo após ter acabado de transar com sua melhor amiga ouviu seu irmão a chamar de fora do quarto. –

- Mamãe e papai estão lá em baixo. Nós vamos jantar, ela trouxe pizzas. Trouxe pepperoni, sua favorita. Você não está sozinha né? Mamãe disse que a moça que esta com você pode jantar conosco.  – Sentia todo meu corpo formigar e minhas bochechas queimarem de vergonha. Eu não saberia como agir depois de ser flagrada dessa forma. –

- Claro...que gentileza não? Vá na frente eu já desço. – Engoli a saliva de nervoso. Ouvimos os passos de Tim descerem as escadas. – Você não precisa ficar! Tá tudo bem. Eu distraio eles enquanto você sai. Eles nunca vão saber. – Assenti. Então nós saímos. Arizona e eu descíamos as escadas sem fazer um sequer ruído. A mesma acenou para que eu seguisse até a porta. Ela desceu antes checando se eles estavam olhando e indicou que estava livre o caminho. Então eu segui até a porta, mas fui surpreendida pela mãe de Arizona vindo da sala que ficava em frente a porta. –

- Callie? – Ainda esperando que o chão me engolisse da vergonha que eu sentia. – Porque está indo embora tão cedo querida? – Sorri desconcertada. A mesma agarrou meu braço para mostrar minha cara lavada para todos na cozinha. Arizona arregalou os olhos. – Olhem só quem eu achei!

- Ei, Calliope! Chegou bem na hora. Nós pedimos pizza. Sei que você adora champignon! –

- Acho que Callie se perdeu na porta da saída.

- Já ia embora querida? Mas acabou de chegar! – Pude ver Tim sussurrar algo para Arizona e soltar uma risada. Ao menos o resto da noite não houve mais nenhum constrangimento. No fim do jantar minha mãe ligou dizendo que Sofia estava tendo crises de cólica então tive que correr para casa. Arizona insistiu em ir ajudar, mas eu disse que não, pois depois ficaria tarde para ela retornar sozinha. Então ela se deu por vencida ficando. Minha pequena demorou a dormir e quando finalmente pegou no sono já passava das 3h. Assim que deitei a cabeça no travesseiro retornaram os flashes da tarde que passamos. Meu deus o que fizemos? Foi um erro enorme. O melhor erro que eu já cometi, mas um erro.

Love is patientOnde histórias criam vida. Descubra agora