universe

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Nossas dúvidas são traidoras que nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

William Shakespeare.

Olhava através do vidro, um pequeno sinal de confusão passava perante seus olhos, eram tantos modelos de aparelhos eletrônicos que era impossível não estar em dúvida de qual levar o que acabava sendo um leve equívoco de sua parte, não importava o modelo que levasse, afinal, de qualquer maneira ainda seria rastreado e até mesmo vigiado pelo governo. Um suspiro saiu de seus lábios ao perceber que um vendedor vinha em seu encontro e o que Newt achava engraçado era que sempre quando você olha algo sossegado aparecia um vendedor falando várias coisas e tentando te empurrar alguma coisa que não é tanto do seu interesse e que quando você procura por um em busca de alguma ajuda eles simplesmente desaparecem pela loja ou decidem que está na hora de brincar de esconde-esconde. Depois de ser questionando se gostaria de levar algum produto o loiro apenas respondeu que o modelo mais recente lançado estaria ótimo para ele.
Oficialmente agora Newt tinha um celular novo no qual ele não sabia mexer em nada e isso fez com que ele questionasse se de fato ter jogado seu aparelho antigo pela janela do carro teria válido a pena, mas de fato não tinha tempo para arrependimentos.
Decidiu parar na praça de alimentação antes que voltasse para a sua casa, até os deuses concordavam que o garoto merecia um hambúrguer com fritas e claro uma dose mortal de coca cola. Enquanto brincava com o canudo que estava no copo olhou para a própria mão e não pode deixar de revirar os olhos, afinal, Thomas não estava brincando quando disse que a caneta era permanente, o número do garoto ainda estava marcado na pele de Newt que tinha lavado o lugar algumas vezes, mas só conseguiu um leve desbotar e ele jurava que se aquilo não saísse logo iria escrever o número do Thomas em algum lugar público com algum anúncios sexual. Sua atenção já tinha outro foco e agora estava direcionada na pessoa que tinha se sentado em sua frente.

- Olá Newt. - Ela se pronunciou.

- Brenda! - Respondeu em uma forma de comprimento.

- Já decidiu quando vai conversar com Minho? - Perguntou sendo direta.

- Você só sabe me falar disso? - Olhou diretamente nos olhos dela.

- O clima no squad anda estranho desde a sua volta cara, Minho sente sua falta e bom agora Thomas só sabe falar de você. - Ela apoiou os braços na mesa.

- Ele nunca foi me visitar quando eu estava internado, qual o motivo dessa saudades? - Questionou.

- Você não.... Olha, eu acho que isso você deve perguntar diretamente para ele e assim Minho te explica. Pode ser ? - Brenda no começo iria falar outra coisa, mas acabou por desistir sabendo que ali não era o lugar ideal.

- Eu posso esperar até segunda. - Falou convencido sobre a idéia.

- Ou você pode perguntar hoje, a gente vai se reunir naquele barzinho com temática retrô e eu acredito que o Thomas iria te chamar de qualquer jeito. - Ela respondeu.

- Uma pena que eu não posso beber. - Newt murmurou. Álcool era uma das coisas que estavam proibidas de entrar em seu intestino.

- O bebê do grupo, a gente te arruma refrigerante. - Zombou e o garoto revirou os olhos. - E ainda mais eu acho que você não iria querer perder o dia em que a Teresa decidiu se declamar para o Thomas. - Concluiu.

- Ela o que? - Newt agora estava com a expressão fechada.

Então essa era uma das razões para ela não quer o moreno perto dele? Se sentia ameaçada pelo loiro ou coisa do tipo? Como se ele fosse roubar qualquer tipo de chance que ela tivesse com Thomas?

POLAROID. newtmasOnde histórias criam vida. Descubra agora