Uma mulher;
um homem;
Um encontro inesperado!
Ela negra, brasileira e desempregada;
Ele branco, alemão e herdeiro do ramo tecnológico;
Ela tem sérios problemas em confiar no sexo oposto;
Ele um workaholic, machista e racista que enxerga as mulher...
Caminhando a passos rápido enquanto desviava do mar de transeuntes que coloria o centro de São Paulo, Alice reinava absoluta.De porte bastante delgado, apesar das roupas humildes e gastas, tinha uma elegância natural no modo de andar e se portar que faria invejosa a melhor aluna de boas maneiras.
Na sua pressa acabou por esbarrar num obstáculo de músculos que vinha na direção contrária, levando-a ao chão.
- Oh droga!olha oque você fez! - Diz revoltada após perceber que todas as folhas que trazia cuidadosamente numa pasta haviam se espalhado pelo chão.
- Como assim?!Não tenho culpa se andas como uma louca! - O homem mesmo irritado ajuda a recolher a bagunça.
- Você é cego?!
- Não! Mas tenho o péssimo hábito de atropelar impecilhos! - Diz o estranho estendendo as folhas pra ela ganhando um olhar inviesado em resposta.Mesmo solicito o mesmo parece olha-la com certa repulsa. - Dá próxima vez tente não andar como um piloto de fórmula 1, quando estiver usando a faixa de pedestre, vai ajuda-la a enxergar que há outras pessoas além de você. - completa ríspido.
Como muita raiva Alice recolhe da mão dele o que o mesmo conseguiu recuperar e ergue-se com uma dignidade e calma que estava longe de sentir.
- Até nunca mais seu poste ambulante! - Despediu-se do estrando irritada consigo mesma por deixar que que a raiva a-fizesse esquecer a educação.
-Espere!Você... - mais não teve tempo de concluir, Alice já corria em direção ao seu destino deixando nas mãos do estranho seu livro preferido!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Na sala presidencial que ocupava praticamente todo o último andar, Bernardo ainda estava chateado pelo acontecido mais cedo.Mesmo tendo claro conhecimento que parte do acidente tinha sido sua, o-repugnava que uma negrinha metida além de "suja-lo" com o esbarrão acidental tivesse a última palavra e ainda tivesse levado o seu projeto mais recente.Certo, não era um projeto, ainda.Era o esboço do mesmo, rabiscado enquanto fingia ouvir as futilidade da Pietra, uma mimada socialite com quem tivera um breve afair e que não pretendia retomar.A mesma surgiu durante um almoço de negócios que por "coincidência" tinha o pai da mesma como um dos presentes.
A Pietra conseguiu "prende-lo" um pouco mais a mesa com a desculpa de discutir um assunto pessoal e urgente, dispersando assim a reunião com dos sócios do Bernado com a desculpa de que aproveitasse o café.Más não conseguiu atraír atenção do belo alemão.Quando não aguentou mais a enxurrada de "pecisamos ficar juntos", "somos compatíveis" e outras sandices que culminou no "casamento e união de duas fortunas"! Foi o fim! Levantando-se sem aparentar toda a raiva que sentia ele aproximou-se da cadeira da linda loura que tinha a petulância de achar que o que tiveram iria evoluir para algo mais e baixou a cabeça na altura do seu ouvido. Levando-a a ter a ingênua esperança de ter conseguido mais uma chance com o belo homem a sua frente.
-Nunca mais use o seu pai para impor sua presença a mim.Você foi inconveniente! O que tivemos foi sexo, e acabou.Não tenho interesse algum em retomar. A frieza e desprezo das palavras do seu ex amante goi um golpe duro demais para Pietra.
-Não ouse fazer uma cena, o papel de coitadinha não combina com você! não me importo nem um pouco em repetir tudo que disse para todos ouvirem.Sabia estar sendo cruel mais precisava pôr Pietra no lugar dela.Erguendo-se joga algumas cédulas sobre a mesa saindo do caro restaurante a passos rápidos.
Não vendo o carro nas proximidades resolveu caminhar um pouco e só depois chamar o seu motorista.Sabia que homens disfarçados faziam sua segurança onde quer que fosse, era um dos inconvenientes de ser herdeiro de uma das maiores fortunas da Europa.Ainda sob efeito da raiva não percebeu um obstáculo que se movia com fluência no mar de pessoas que bloqueada sua passagem.
A colisão foi inevitável!Ao se recompor recolheu as folhas que espalharam no choque e estendeu a criatura que procurava algo no chão e só então percebeu que a culpada do seu infortúnio era negra.NEGRA!
"E levou o rascunho do meu projeto".Droga!"Sendo negra provavelmente é analfabeta, e mesmo que saiba ler não irá entender nada." O pensamento racista não arrefeceu completamente a raiva e frustação por não poder torcer o pescoço das duas mulheres que estragaram seu dia,pelo contrário o-fazia andar em círculos na sala elegantemente decorada, onde um tapete persa evitava o som dos seus passos.
-Então touro bravo, vai me contar o que te aflige ou vai continuar firme no propósito de afundar o chão da sala? Pergunta uma bem humorada Alana entrando na sala sem se anunciar.Como secretária executiva do primo e melhor amigo, a loura tinha passe livre no quesito irritar o chefe.
-Você não tem nada mais importante pra fazer Alana? -Até tenho, mas ve-lo soltando fogo pelas ventas é bem mais divertido que sentar-me a minha mesa e ficar jogando paciência esperando o todo podereso do meu chefe decidir que precisa dos meus serviços. Diz divertida fingindo admirar as belas unhas pintadas com um vermelho intenso.-Ah!Meu expediente se incerrou há exatos... 2 minutos.Diz ao tomar o pulso do primo para ver as horas.
-Você não é paga para jogar... Alana ergue a mão o silenciando. -Espere!Estamos nos distanciando do motivo do seu chilique... -O quê? Pare com esse vocabulário tupiniquim Alana, sabe que não suporto essas gírias!Diz recolhendo pastas e seu notebook pessoal emcaminhando-se a saída.
-Espere!A prima ainda tenta dete- lo mas é em vão! -Tranque a porta ao sair.Diz um minuto antes de fechar a porta Deixando uma Alana com a curiosade aguçada sobre o que motivou o surto no seu frio e calculista primo alemão que raramente perdia sua habitual fachada sisuda.
Olá! Sou a Nina Ferrreira e essa é a minha primeira história, entrem e apreciem sem moderação!
